Subsídio para aula da Escola Bíblica Dominical – UMA IGREJA NÃO CONIVENTE COM A MENTIRA
Conforme a Verdade Prática da lição:
Como toda forma de engano, a
mentira é pecado. Devemos, pois andar sempre na luz da verdade.
Da verdade prática compreende-se que:
A mentira é pecado;
O cristão deverá andar na
verdade.
É válido lembrar que os objetivos da presente
lição são:
Apresentar a origem da
mentira como uma estratégia de Satanás para enganar os crentes;
Mostrar que mentir é uma
escolha moral e que todo crente deve rejeitar o engano;
Valorizar a santidade da
Igreja e a necessidade de viver em verdade diante de Deus.
Mentira é a palavra-chave da presente lição. [...] A mentira só é boa para o mentiroso enquanto o
beneficia; se, contudo, alguém usa de ardil contra ele e enganá-lo com uma
mentira, da mesma forma como ele enganou alguém, ele logo se manifestará contra
essa ação (Gonçalves, 2025, p. 79).
I – O DIABO, O PAI
DA MENTIRA
O Senhor Jesus apresenta aos
judeus em seus ensinos que o Diabo é o pai da mentira (Jo 8.44). Logo, todos os
que praticam a mentira são filhos do Diabo. Válido enfatizar que a mentira
corresponde com uma das artimanhas do inimigo para incriminar os crentes diante
da santidade do Senhor.
A mentira corresponde em:
Contar inverdades
e dar falso testemunho; a mentira é especialmente associada a Satanás e ao
anticristo (GUIA CRISTÃO DE
LEITURA DA BÍBLIA, 2013, p. 808).
O inimigo age de forma que
venha conduzir os que buscam a presença do Senhor a se contaminarem e a abandonarem
a Deus. Ananias e Safira deram lugar aos propósitos do Diabo, fator
determinante para levá-los a morte. Quem mente não pensa nas consequências ou
nos prejuízos, pensam apenas em serem beneficiados. No entanto, a mentira não
prevalece diante da santidade do Senhor.
No final, por
trás de todo mal está o próprio Diabo (Ef 6.12). Não devemos subestimar seu
poder. Mas o Espírito de Jesus Cristo que vive em nós é muito, muito maior (1
Jo 4.4).
O Diabo não
nos odeia a tanto quanto odeia a Deus. Ele quer ferir a Deus ferindo-nos. Mas Jesus,
com sua morte vicária, morrendo por nós, derrotou (Hb 2.14). Agora é a hora da
operação extermínio antes de a batalha estar oficialmente acabada. Satanás sabe
disso e, nesse ínterim, quer enganar tantas pessoas quanto puder (Jo 8.44) (GUIA CRISTÃO DE LEITURA DA BÍBLIA, 2013, p.
636).
Portanto, não pode a igreja
superestimar o Diabo. É dever de todo o cristão como membro do corpo de Cristo,
vigiar e orar para não cair em tentação.
II – O CRISTÃO E A MENTIRA
A oferta corresponde a uma das partes
essenciais do culto. O ato de ofertar indica a generosidade do cristão, assim
como corresponde com a real identificação do cristão como adorador do Senhor.
Não há obrigatoriedade de valores no ato de ofertar. Válido afirmar que a
oferta não poderá ser outorgada com tristeza e nem por necessidade.
Ananias e Safira montaram um conluio e tentaram
mentir ao Senhor. O castigo que o casal sofreu não corresponde ao valor
ofertado, mas trata-se da mentira criada pelo o casal.
Reter parte do valor que
tinham consigo não era necessariamente o problema. O mal que fizeram foi mentir
aos apóstolos, transparecendo uma falsa espiritualidade (Coelho, 2022, p. 143).
A pena que o casal sofreu foi a morte. O
pecado produz como consequência maior, e evidentemente no episódio em apreço
corresponde com a ocorrência da morte, podendo ser a morte moral, espiritual, a
segunda morte (separação eternal de Deus), e ou como no caso em análise o
sofrimento momentâneo foi o da morte física.
[...] Ananias, induzido
pelo Diabo, escolheu mentir. Como um ato moral, mentir e sempre uma escolha
humana. Quem mente, mente porque quer mentir. A outra coisa é que a mentira tem
consequências – no caso de Ananias, custou –lhe a vida
(Gonçalves, 2025, p. 79).
III – A IGREJA QUE
REPELE A MENTIRA
A igreja que repele o pecado é uma igreja forte na presença do Senhor,
que anda em santidade. É uma igreja mediada pelo o ensino da Palavra, dedicada
a praticidade da oração e que compreende o valor do jejum.
A igreja primitiva era cheia do Espírito Santo, isto é, o Espírito Santo
da verdade. Portanto, era uma igreja obediente a Jesus que ensinou a verdade,
logo os apóstolos viviam guiados pelo o Espírito do Senhor. Ananias e Safira
tentaram enganar aos homens (os apóstolos), no entanto, a obra pertence ao
Senhor, e a Deus ninguém engana.
Referência
GONÇALVES,
José. A Igreja em Jerusalém. Rio de
Janeiro: CPAD, 2025.
GUIA CRISTÃO DE LEITURA DA BÍBLIA. Rio
de Janeiro: 2013.
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