Deus é Fiel

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sexta-feira, 8 de agosto de 2025

UMA IGREJA NÃO CONIVENTE COM A MENTIRA

Subsídio para aula da Escola Bíblica Dominical – UMA IGREJA NÃO CONIVENTE COM A MENTIRA

Conforme a Verdade Prática da lição:

Como toda forma de engano, a mentira é pecado. Devemos, pois andar sempre na luz da verdade.

Da verdade prática compreende-se que:

A mentira é pecado;

O cristão deverá andar na verdade.

É válido lembrar que os objetivos da presente lição são:

Apresentar a origem da mentira como uma estratégia de Satanás para enganar os crentes;

Mostrar que mentir é uma escolha moral e que todo crente deve rejeitar o engano;

Valorizar a santidade da Igreja e a necessidade de viver em verdade diante de Deus.

Mentira é a palavra-chave da presente lição. [...] A mentira só é boa para o mentiroso enquanto o beneficia; se, contudo, alguém usa de ardil contra ele e enganá-lo com uma mentira, da mesma forma como ele enganou alguém, ele logo se manifestará contra essa ação (Gonçalves, 2025, p. 79).

I – O DIABO, O PAI DA MENTIRA

O Senhor Jesus apresenta aos judeus em seus ensinos que o Diabo é o pai da mentira (Jo 8.44). Logo, todos os que praticam a mentira são filhos do Diabo. Válido enfatizar que a mentira corresponde com uma das artimanhas do inimigo para incriminar os crentes diante da santidade do Senhor.

A mentira corresponde em:

Contar inverdades e dar falso testemunho; a mentira é especialmente associada a Satanás e ao anticristo (GUIA CRISTÃO DE LEITURA DA BÍBLIA, 2013, p. 808).

O inimigo age de forma que venha conduzir os que buscam a presença do Senhor a se contaminarem e a abandonarem a Deus. Ananias e Safira deram lugar aos propósitos do Diabo, fator determinante para levá-los a morte. Quem mente não pensa nas consequências ou nos prejuízos, pensam apenas em serem beneficiados. No entanto, a mentira não prevalece diante da santidade do Senhor.   

No final, por trás de todo mal está o próprio Diabo (Ef 6.12). Não devemos subestimar seu poder. Mas o Espírito de Jesus Cristo que vive em nós é muito, muito maior (1 Jo 4.4).

O Diabo não nos odeia a tanto quanto odeia a Deus. Ele quer ferir a Deus ferindo-nos. Mas Jesus, com sua morte vicária, morrendo por nós, derrotou (Hb 2.14). Agora é a hora da operação extermínio antes de a batalha estar oficialmente acabada. Satanás sabe disso e, nesse ínterim, quer enganar tantas pessoas quanto puder (Jo 8.44) (GUIA CRISTÃO DE LEITURA DA BÍBLIA, 2013, p. 636).

Portanto, não pode a igreja superestimar o Diabo. É dever de todo o cristão como membro do corpo de Cristo, vigiar e orar para não cair em tentação.

II – O CRISTÃO E A MENTIRA

A oferta corresponde a uma das partes essenciais do culto. O ato de ofertar indica a generosidade do cristão, assim como corresponde com a real identificação do cristão como adorador do Senhor. Não há obrigatoriedade de valores no ato de ofertar. Válido afirmar que a oferta não poderá ser outorgada com tristeza e nem por necessidade.

Ananias e Safira montaram um conluio e tentaram mentir ao Senhor. O castigo que o casal sofreu não corresponde ao valor ofertado, mas trata-se da mentira criada pelo o casal.

Reter parte do valor que tinham consigo não era necessariamente o problema. O mal que fizeram foi mentir aos apóstolos, transparecendo uma falsa espiritualidade (Coelho, 2022, p. 143).

A pena que o casal sofreu foi a morte. O pecado produz como consequência maior, e evidentemente no episódio em apreço corresponde com a ocorrência da morte, podendo ser a morte moral, espiritual, a segunda morte (separação eternal de Deus), e ou como no caso em análise o sofrimento momentâneo foi o da morte física.

[...] Ananias, induzido pelo Diabo, escolheu mentir. Como um ato moral, mentir e sempre uma escolha humana. Quem mente, mente porque quer mentir. A outra coisa é que a mentira tem consequências – no caso de Ananias, custou –lhe a vida (Gonçalves, 2025, p. 79).

III – A IGREJA QUE REPELE A MENTIRA

A igreja que repele o pecado é uma igreja forte na presença do Senhor, que anda em santidade. É uma igreja mediada pelo o ensino da Palavra, dedicada a praticidade da oração e que compreende o valor do jejum.

A igreja primitiva era cheia do Espírito Santo, isto é, o Espírito Santo da verdade. Portanto, era uma igreja obediente a Jesus que ensinou a verdade, logo os apóstolos viviam guiados pelo o Espírito do Senhor. Ananias e Safira tentaram enganar aos homens (os apóstolos), no entanto, a obra pertence ao Senhor, e a Deus ninguém engana.

Referência

GONÇALVES, José. A Igreja em Jerusalém. Rio de Janeiro: CPAD, 2025.

GUIA CRISTÃO DE LEITURA DA BÍBLIA. Rio de Janeiro: 2013.

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