Deus é Fiel

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sábado, 16 de agosto de 2025

UMA IGREJA QUE NÃO TEME A PERSEGUIÇÃO

Subsídio para aula da Escola Bíblica Dominical – UMA IGREJA QUE NÃO TEME A PERSEGUIÇÃO

Conforme a Verdade Prática da lição:

Em relação à verdadeira Igreja Cristã há duas verdades inegáveis: 1) a Igreja será perseguida; 2) Deus a protegerá.

Da verdade prática compreende-se que:

A igreja será perseguida;

Deus sempre protegerá a Igreja.

É válido lembrar que os objetivos da presente lição são:

Explicar os motivos e as esferas da perseguição enfrentada pela Igreja Primitiva;

Demonstrar como Deus protegeu sua Igreja através de livramentos e da intercessão;

Encorajar os alunos a permanecerem firmes na fé, mesmo diante das adversidades.

Perseguição é a palavra-chave da presente lição. É válido entender que no primeiro século tentaram acabar com a igreja por meio das perseguições com a utilização de crueldade humana, mas em um determinado dia os oponentes tiveram que aceitar a seguinte verdade, quanto mais o sangue dos cristãos era derramado mais crescia o número dos que se entregavam a Jesus.

I – A IGREJA PERSEGUIDA

Dentre os perseguidores estavam os religiosos e os políticos. Percebe-se que a perseguição à igreja seja em qual for o país sempre tenderá as esferas da religiosidade e da política. A esfericidade religiosa por apresentar o cristianismo a autenticidade que para as demais religiões não são aceitas, valores cristãos que inibem o pecado, fator em que as outras ramificações religiosas não estão firmadas.

Entre os religiosos que perseguia os primeiros cristãos estavam os saduceus que para Silva (2015) tinha esses origem no período histórico dos macabeus e apresentavam características específicas:

Provavelmente no período histórico dos macabeus surgiu no cenário social judaico os saduceus que tornaram conhecidos por não acreditarem na ressurreição dos mortos e nem na vida futura. Quem compunha esta repartição religiosa eram basicamente os sacerdotes e os ricos aristocratas (Silva, 2015, p. 108).

Sobre a perseguição desenvolvida na esfera política compreende-se que ela se dá por meio de medidas legais de normas que contraria a Palavra do Senhor. Leis são criadas para perseguir a igreja que apresentam princípios contrários os valores cristãos e que tornam os valores cristãos como empecilhos para a normatização de regras humanizadas no pecado. Porém, a igreja é a agência direta do Reino de Deus e não se deixará levar para corrupção.

II – A IGREJA PROTEGIDA

Para Hurlbut o segundo período da Igreja que corresponde com período correlacionado com a morte de João até o Edito de Constantino, 313 a.D. Momento histórico que marca-se pela a formação do cânon do Novo Testamento, desenvolvimento da organização eclesiástica e o desenvolvimento da doutrina. Também conhecido como período de grande perseguição e que permite compreender os dias da igreja primitiva com as seguintes:

Um dos efeitos produzidos pelas provações por que passaram os cristãos desse período, foi uma igreja purificada. As perseguições conservavam afastados todos aqueles que não eram sinceros em sua confissão de fé. Ninguém se unia à igreja para obter lucros ou popularidade. Os fracos e os de coração dobre abandonavam a igreja. Somente aqueles que estavam dispostos a ser fiéis até à morte, se tornavam publicamente seguidores de Cristo. A perseguição cirandou a igreja, separando o joio do trigo (Hurlbut, 2001, p. 63).

Deus sempre protegeu e sempre continuará a proteger a sua Igreja. No que tange a participação da Igreja é necessário manter comunhão com o Senhor por meio de uma vida de oração.

A oração é a comunicação entre o cristão, filho de adoção; e, o Pai, o Deus Único e Todo Poderoso. A oração proporciona ao crente encorajamento, confiança e renovo.

O cristão é encorajado a tomar decisões após a oração (At 10.23). É notório que os resultados são provenientes de escolhas e não há melhor maneira para tomar decisões do que após consultar a vontade do Senhor.

Ao ter uma vida de constante oração o cristão revela que possui intimidade com Deus e também confia na ação miraculosa do Senhor. Nota-se a confiança no Senhor presente nas palavras de Davi: Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam (Sl 23.4). Portanto, quem ora confia em Deus.

Por fim, a oração proporciona renovo físico e espiritual. O rei Ezequias estava enfermo com uma doença mortal e a palavra do Senhor através do profeta Isaías para o monarca era: põe a tua casa em ordem, porque morrerás e não viverás (Is 38.1). Porém, após a oração feita por Ezequias, a palavra do Senhor veio como renovo físico: ouvi a tua oração e vi as tuas lágrimas; eis que acrescentarei aos teus dias quinze anos (Is 38.5).

III – A IGREJA DESTEMIDA

A igreja que ora presencia os milagres do Senhor. Os apóstolos foram constrangidos a não pregarem a respeito do Senhor Jesus, no entanto, não se deixaram levar pelas ameaças, logo que estavam livres voltaram a pregarem a palavra do Senhor.

O Senhor é a fonte de todo o poder, logo é necessário obedecer ao Senhor que aos homens.

Portanto, firmes em Cristo por meio de uma vida de oração, a igreja primitiva não negociava a fé por nada.

Por fim, a perseguição corresponde com Formas de sofrimento como, por exemplo, provações, ridicularização e opressão, infligidas a alguém por indivíduos ou pelas autoridades do Estado por causa da fé. Os crentes são encorajados a permanecer fiéis em face de tal perseguição (GUIA CRISTÃO DE LEITURA DA BÍBLIA, 2013, p. 812).

Referência

GUIA CRISTÃO DE LEITURA DA BÍBLIA. Rio de Janeiro: 2013.       

HURLBUT, Jesse Lyman. História da Igreja Cristã. São Paulo: Editora Vida, 2001.

SILVA, Andreson Corte Ferreira da. Introdução ao Novo Testamento. In: SILVA, Roberto Santos da. Seteblir. Goiânia: Mundial Gráfica, 2015.

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