Subsídio para aula da Escola Bíblica Dominical – UMA IGREJA QUE NÃO TEME A PERSEGUIÇÃO
Conforme a Verdade Prática da lição:
Em relação à verdadeira Igreja
Cristã há duas verdades inegáveis: 1) a Igreja será perseguida; 2) Deus a
protegerá.
Da verdade prática compreende-se que:
A igreja será perseguida;
Deus sempre protegerá a
Igreja.
É válido lembrar que os objetivos da presente
lição são:
Explicar os motivos e as
esferas da perseguição enfrentada pela Igreja Primitiva;
Demonstrar como Deus protegeu
sua Igreja através de livramentos e da intercessão;
Encorajar os alunos a permanecerem
firmes na fé, mesmo diante das adversidades.
Perseguição é a palavra-chave da presente
lição. É válido entender que no
primeiro século tentaram acabar com a igreja por meio das perseguições com a utilização
de crueldade humana, mas em um determinado dia os oponentes tiveram que aceitar
a seguinte verdade, quanto mais o sangue dos cristãos era derramado mais
crescia o número dos que se entregavam a Jesus.
I – A IGREJA
PERSEGUIDA
Dentre os perseguidores
estavam os religiosos e os políticos. Percebe-se que a perseguição à igreja
seja em qual for o país sempre tenderá as esferas da religiosidade e da política.
A esfericidade religiosa por apresentar o cristianismo a autenticidade que para
as demais religiões não são aceitas, valores cristãos que inibem o pecado,
fator em que as outras ramificações religiosas não estão firmadas.
Entre os religiosos que
perseguia os primeiros cristãos estavam os saduceus que para Silva (2015) tinha
esses origem no período histórico dos macabeus e apresentavam características
específicas:
Provavelmente no
período histórico dos macabeus surgiu no cenário social judaico os saduceus que
tornaram conhecidos por não acreditarem na ressurreição dos mortos e nem na
vida futura. Quem compunha esta repartição religiosa eram basicamente os
sacerdotes e os ricos aristocratas (Silva,
2015, p. 108).
Sobre a perseguição
desenvolvida na esfera política compreende-se que ela se dá por meio de medidas
legais de normas que contraria a Palavra do Senhor. Leis são criadas para
perseguir a igreja que apresentam princípios contrários os valores cristãos e
que tornam os valores cristãos como empecilhos para a normatização de regras
humanizadas no pecado. Porém, a igreja é a agência direta do Reino de Deus e
não se deixará levar para corrupção.
II – A IGREJA PROTEGIDA
Para Hurlbut o segundo período da Igreja que
corresponde com período correlacionado com a morte de João até o Edito de
Constantino, 313 a.D. Momento histórico que marca-se pela a formação do cânon
do Novo Testamento, desenvolvimento da organização eclesiástica e o
desenvolvimento da doutrina. Também conhecido como período de grande
perseguição e que permite compreender os dias da igreja primitiva com as
seguintes:
Um dos efeitos produzidos
pelas provações por que passaram os cristãos desse período, foi uma igreja
purificada. As perseguições conservavam afastados todos aqueles que não eram
sinceros em sua confissão de fé. Ninguém se unia à igreja para obter lucros ou
popularidade. Os fracos e os de coração dobre abandonavam a igreja. Somente aqueles
que estavam dispostos a ser fiéis até à morte, se tornavam publicamente
seguidores de Cristo. A perseguição cirandou a igreja, separando o joio do
trigo (Hurlbut, 2001, p. 63).
Deus sempre protegeu e sempre continuará a
proteger a sua Igreja. No que tange a participação da Igreja é necessário manter
comunhão com o Senhor por meio de uma vida de oração.
A oração é a comunicação entre o cristão,
filho de adoção; e, o Pai, o Deus Único e Todo Poderoso. A oração proporciona
ao crente encorajamento, confiança e renovo.
O cristão é encorajado a tomar decisões após
a oração (At 10.23). É notório que os resultados são provenientes de escolhas e
não há melhor maneira para tomar decisões do que após consultar a vontade do
Senhor.
Ao ter uma vida de constante oração o cristão
revela que possui intimidade com Deus e também confia na ação miraculosa do
Senhor. Nota-se a confiança no Senhor presente nas palavras de Davi: Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não
temeria mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me
consolam (Sl 23.4). Portanto, quem ora confia em Deus.
Por fim, a oração proporciona renovo físico e
espiritual. O rei Ezequias estava enfermo com uma doença mortal e a palavra do
Senhor através do profeta Isaías para o monarca era: põe a
tua casa em ordem, porque morrerás e não viverás (Is 38.1). Porém, após a oração feita por
Ezequias, a palavra do Senhor veio como renovo físico: ouvi
a tua oração e vi as tuas lágrimas; eis que acrescentarei aos teus dias quinze
anos (Is 38.5).
III – A IGREJA DESTEMIDA
A igreja que ora presencia os milagres do Senhor. Os apóstolos foram
constrangidos a não pregarem a respeito do Senhor Jesus, no entanto, não se
deixaram levar pelas ameaças, logo que estavam livres voltaram a pregarem a
palavra do Senhor.
O Senhor é a fonte de todo o poder, logo é necessário obedecer ao Senhor
que aos homens.
Portanto, firmes em Cristo por meio de uma vida de oração, a igreja
primitiva não negociava a fé por nada.
Por fim, a perseguição corresponde com Formas de sofrimento como, por exemplo, provações,
ridicularização e opressão, infligidas a alguém por indivíduos ou pelas
autoridades do Estado por causa da fé. Os crentes são encorajados a permanecer fiéis
em face de tal perseguição (GUIA CRISTÃO DE LEITURA DA BÍBLIA,
2013, p. 812).
Referência
GUIA CRISTÃO DE LEITURA DA BÍBLIA. Rio
de Janeiro: 2013.
HURLBUT,
Jesse Lyman. História da Igreja Cristã.
São Paulo: Editora Vida, 2001.
SILVA,
Andreson Corte Ferreira da. Introdução ao Novo Testamento. In: SILVA, Roberto
Santos da. Seteblir. Goiânia:
Mundial Gráfica, 2015.
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