Subsídio para aula da Escola Bíblica Dominical – ASSEMBLEIA DE JERUSALÉM
Conforme a Verdade Prática da lição:
Em sua essência, a igreja é
tanto um organismo quanto uma organização e, como tal, precisa seguir
princípios e regras para funcionar plenamente.
Da verdade prática compreende-se que:
A igreja é um organismo;
A igreja é uma organização;
A igreja segue princípios e
regras.
É válido lembrar que os objetivos da presente
lição são:
Mostrar o contexto os
motivos que levaram à controvérsia sobre a salvação dos gentios;
Relatar os argumentos
apresentados pelos apóstolos, especialmente por Pedro e Tiago, sobre a inclusão
dos gentios na igreja;
Reconhecer a importância da
direção do Espírito Santo na resolução dos conflitos e na preservação da unidade
da igreja.
Assembleia é a palavra-chave da presente
lição.
I – A QUESTÃO DA
DOUTRINÁRIA
O primeiro tópico levar a
compreender que o evangelho não uma exclusividade para os judeus, mas é uma
mensagem a ser pregada para os gentios. Quando Barnabé e Paulo apresentam o
relatório do que o Senhor operou no meio dos gentios, apresentaram para a
igreja em Jerusalém que Deus tem um plano exclusivo para concretizar sobre os
gentios.
Portanto, o evangelho deverá
ser anunciado a toda a carne, isto é, o evangelho é abrangente no que tange o
alcance de todas as pessoas.
O evangelho deverá ser pregado mediante a
graça e a graça de Deus foi outorgada por Deus a todos os homens.
No entanto, grupo de judeus
não foram favoráveis ao procedimento do evangelho ser anunciado aos gentios, na
ótica desses a Palavra deveria ser apenas oferta aos filhos da promessa, isto
é, a Israel.
Porém, a promessa é para
todos os que receberem a Jesus como Salvador que também passam para a condição
de herdeiros. Sendo a promessa para todos indica que há unidade.
Na oração sacerdotal Jesus
pede ao Pai que os discípulos fossem um conforme a unidade existente entre o
Pai e o Filho (Jo 17.22). Por ser a
promessa uniforme mais uma vez há a manifestação de que não existe distinção de
pessoas, pois todos são dependentes de Deus.
Portanto, Deus mediante a
sua graça outorgou para toda a humanidade a promessa de liberdade, lançando
sobre terra as cadeias que exaltava a um e outorgava a condição de escravo para
outro. Se a lei apresentava distinção de pessoas na operação da graça não há
distinção, pois, a Deus pertence o reino, o poder e a glória para sempre.
Em suma, por intermédio do
sacrifício de Jesus ocorre abrangência do evangelho e a mensagem se concretiza.
II – O DEBATE DOUTRINÁRIO
A doutrina originária da Palavra edifica e
proporciona crescimento. Os costumes não prevalecem por muito tempo, pois são
temporais e adaptados a determinado período. Já no que corresponde com a
doutrina bíblica percebe-se que é inalterável.
Os judeus defendiam que os gentios deveriam adaptar
aos princípios do judaísmo, exemplo, deveriam circuncidar e guardar a lei de
Moisés.
No entanto prevalece o que está escrito na
Palavra e o que Deus tem confirmado mediante as promessas encontradas em sua
Palavra.
Portanto o ministério dos apóstolos Paulo e Pedro corrobora com a compreensão da abrangência da graça aos gentios, pois, o primeiro foi conduzido a pregar o Evangelho aos gentios, enquanto que o segundo foi o responsável para instruir os judeus na fé cristã. Porém, a mensagem foi a mesma, tendo como foco o ensino em que Jesus é o centro.
Para o crente judaizante a Lei tinha valor
implícito para a caminhada cristã, daí o olhar obediente para com os ensinos de
retidão para com algumas práticas do judaísmo.
III – A DECISÃO DA
ASSEMBLEIA DE JERUSALÉM
Deveria a igreja guardar das coisas sacrificadas aos ídolos, do sangue,
da carne sufocada e da fornicação, porém no que tange a pregação do evangelho
aos gentios, a igreja não poderia limitar-se, isso porque Deus tinha confirmado
também a esses a oportunidade da salvação.
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