Deus é Fiel

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sexta-feira, 10 de outubro de 2025

O CORPO A MARAVILHOSA OBRA DA CRIAÇÃO DE DEUS

Subsídio para aula da Escola Bíblica Dominical – O CORPO A MARAVILHOSA OBRA DA CRIAÇÃO DE DEUS

Conforme a Verdade Prática da lição:

A ciência busca desvendar os mistérios do corpo humano, mas o crente descansa em saber que é obra poderosa e perfeita mão de Deus.

Da verdade prática compreende-se que:

O corpo humano apresenta mistérios;

No entanto, o corpo é obra perfeita da mão de Deus.

É válido lembrar que os objetivos da presente lição são:

Conduzir os alunos a reconhecerem que o corpo humano é uma criação maravilhosa de Deus, formada com propósito sabedoria e amor;

Conscientizar os alunos sobre a importância de glorificar a Deus com o corpo, evitando extremos como o desprezo do corpo e sua idolatria;

E, Incentivar os alunos a compreenderem o papel do corpo nas relações interpessoais, na vida congregacional e no culto a Deus.

Corpo é a palavra-chave da presente lição.

I – A MARAVILHOSA OBRA DE DEUS

Em seis dias Deus tudo criou e no sétimo dia o Senhor descansou. O processo da criação ensina três pontos essenciais: Deus criou todas as coisas seguindo uma ordem, Deus outorgou vida à criação e Deus descansou a criar todas as coisas.

Deus criou com ordem o que define seriedade, princípios e propósitos. Seriedade proporciona integridade com os princípios preestabelecidos, princípios respeita a ordem definida e os propósitos são finalidades descritivas.

Deus é o único que outorga vida, sem Deus não há vida. A criação recebeu do Senhor a vida.

O descanso do Senhor não indica cansaço, mas define plenitude, isto é, toda a obra tinha sido concluída.

O termo utilizado em hebraico para criar é bará, que significa uma ação divina que produz um resultado novo e imprevisível. Em seis dias tudo foi criado, fato ratificado no primeiro capítulo da Bíblia. Portanto, Deus é o criador de todas as coisas e o ato de criar é pertencente somente Ele.

O homem é considerado a obra prima: o homem foi criado de forma diferente. Os demais seres, tantos os inanimados como os vivos, foram criados pelo poder da Palavra de Deus: haja luz (v.3), haja uma expansão no meio das águas (v.6), produza a terra (v.11), haja luminares (v.14), produza as águas abundantemente... (v.20). Porém, no sexto dia a Palavra divina foi, façamos o homem (v.26) que no capítulo dois de Gênesis estará escrito à forma em que explica o modo da criação do homem, Deus tocou ao criar o homem. Deus mudou o modo no sexto dia da criação, porque ali estava a obra prima da criação.

II – O CORPO E A GLÓRIA DE DEUS

A formação do corpo humano corresponde com uma verdadeira arte pensada, planejada e executada. O ser humano é formado por células, o conjunto de células formam os tecidos, o conjunto de tecidos formam os órgãos, o conjunto de órgãos forma o sistema e o conjunto de sistema permite compreender o ser vivo.

Deus criou todas as coisas de forma pensada e planejada, logo, a criação do ser humano não seria totalmente diferente.

O corpo humano, expressa a glória de Deus e deverá ser usado para glorificar ao Senhor.

No que corresponde à apresentação do corpo como sacrifício vivo e agradável compreende que:

1- Apresenteis o vosso corpo em sacrifício vivo. Para Paulo deveria existir uma diferença entre a novidade de vida do cristão. Se na Antiga Aliança os animais eram sacrificados, logo, o sacrifício se desenvolvia por meio de um animal morto. Portanto, na Nova Aliança o sacrifício é concretizado em um corpo vivo.

2- Apresenteis o vosso corpo em sacrifício vivo, santo. Para Paulo o termo santo indica lugar reservado, se na Antiga Aliança o templo era o lugar reservado e santificado, já na Nova Aliança o cristão é o lugar reservado e santificado para Deus e para o uso de Deus.

3- Apresenteis o vosso corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus. Na Antiga Aliança o sacerdote entrava no lugar Santo do Santo com uma corda amarrada em seu corpo, caso se o mesmo estivesse em pecado morreria ali e o corpo deveria ser retirado por outros no ato do puxar a corda, pois ninguém poderia entrar no lugar do Santo do Santo sem consagração devida. Quando o sacerdote saia do templo a comunidade entendia que o sacrifício foi agradável a Deus.

Logo, o culto racional tem que ter como referência o que agrada a Deus.

III – O CORPO E A COLETIVIDADE

O indivíduo não surgiu para viver de forma isolada e afastada dos demais, mas criação permite compreender a coletividade no instante em que Deus estabelece o casamento e no momento em que Deus entrega o primeiro mandamento que é o cultural, multiplicai e enchei a Terra.

Ao ler Não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns; antes, admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais quanto vedes que se vai aproximando aquele Dia (Hb 10.25), compreenderá que:

O escrito deixa bem claro, três motivos que são identificadores dos que deixam a casa de Deus: primeiro, o coração não purificado (Hb 10.22); segundo, a não retenção da confissão (Hb 10.23), e; por terceiro, a desconsideração para com os outros (Hb 10.24).

Portanto, na congregação cada crente tem por obrigação edificar o seu irmão e nunca transformar a Palavra de Deus em um meio para justificar suas ações e provocar a ira nos demais (Silva, Ano 15, Edição 52, p. 20,21).

Referência

SILVA, Andreson Corte Ferreira da. Carta aos Hebreus. Revista Manancial, Ano 15, Edição 52.

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