A
palavra-chave para a 7ª lição deste 1º trimestre é “COBIÇA”. A palavra-chave, cobiça, corresponde Ao desejo
veemente de possuir bens materiais, e tem como sinônimas as seguintes palavras:
avidez e cupidez.
A
verdade prática demonstra que é danoso render-se aos desejos da cobiça. De fato
a entrega para agradar aos desejos pessoais sem ser autêntico a Palavra de Deus
trás consigo consequências sem medida.
O
episódio em estudo tem três personagens básicos:
O
primeiro é Nabode, um israelita da
cidade de Jezreel, viveu no período do rei Acabe e recusou por direito vender
sua terra a Acabe.
O segundo
personagem é Acabe, rei de Israel
que casou com Jezabel e foi duramente reprovado pelo profeta Elias.
E o
terceiro personagem é Jezabel,
rainha de Israel que casou com Acabe e tornou se o símbolo da tirania na
administração de Acabe.
I – O OBJETO DA COBIÇA.
1- O direito à propriedade no Antigo Israel.
2- A herança de Nabote.
Comentário: No Antigo Testamento
o israelita não poderia passar a sua herdade para um outro israelita que fosse
de uma outra tribo (Nm 36.7).
Duas lições
são importantíssimas para nós no primeiro subtópico:
1ª Lição: Não devemos cobiçar aquilo que é do
próximo. “Não cobiçarás a casa do teu
próximo. Não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua
serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma que pertença ao teu
próximo” (Êx 20.17).
2ª Lição: Não devemos lançar fora aquilo que
Deus nos confiou. “Sabemos que todas
as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são
chamados segundo o seu propósito” (Rm 8.28).
Acabe
queria a herdade de Nabode. O argumento do proprietário foi o seguinte “guarde o Senhor de que te dê a herança
de meus pais”, tal argumento fez com que Acabe percebesse o seu limite,
sendo monarca não poderia de maneira alguma tomar posse do que fosse de um
israelita, porém a terrível Jezabel posicionou se de maneira tirana.
II – AS CAUSAS DA COBIÇA.
1- A casa de campo de acabe.
2-
A horta de Acabe.
Comentário: A
principal causa da cobiça é a insatisfação com o que tem. Sempre haverá o
desejo de querer mais e o indivíduo buscará realizar os seus desejos naquilo que
é do outro, isto foi o que ocorreu com Acabe, porém a insatisfação vivenciada
pelo monarca era ocasionada pela ausência de Deus.
Portanto,
a pessoa que é conduzida pelo pecado da cobiça terá disposição de sacrificar os
outros em seu lugar, e isto ocorrerá em todas as circunstâncias da vida.
III
– O FRUTO DA COBIÇA.
1-
Falso testemunho.
2-
Assassinato e apropriação indevida.
Comentário:
Dentre tantos frutos da cobiça sempre o que virá como cabeça será o falso
testemunho. O falso testemunho girou entorno da religiosidade dos israelitas “Nabote
blasfemou contra Deus” I Rs 21.13. O falso testemunho contará com pessoas que
expresse a língua da mentira.
Outro
fruto da cobiça é o fato de que pessoas justas poderão sofrer a injustiça. Há
casos em que bens são perdidos porque alguém se engraçou por aquilo que é do
outro, porém no caso de Nabote o fim foi a perca da vida, fim ocasionado pela
cobiça de Acabe.
IV
– AS CONSEQUÊNCIAS DA COBIÇA.
1-
Julgamento divino.
2-
Arrependimento e morte.
Comentário: E não há criatura que não seja manifesta
na sua presença; pelo contrário, todas as coisas estão descobertas e patentes
aos olhos daquele a quem temos de prestar contas (Hb 4.13). Os homens
de Israel estavam sendo enganados, imaginemos que após o ocorrido os israelitas
se posicionaram aos comentários sobre a ação injusta de Nabote, a blasfêmia. De
fato para os homens Nabote era o erro da vez, porém nada estar oculto à pessoa
de Deus, nisto Deus revela ao seu profeta Elias a situação em que se encontrava
a família real.
Acabe arrependeu-se
do seu ato, porém as consequências do pecado sobrevieram sobre ele e sobre a
sua casa. O pecado sempre tem seu alto custo!
Nossas ações
deverão agradar a Deus e para isto deveremos andar conforme a palavra de Deus.
Viver em conformidade com Deus outorga ao indivíduo três características:
justiça, retidão e conhecimento. O homem que tem conformidade com Deus será
justo, reto e conhecerá ao Senhor. E neste episódio o homem que se caracteriza
como justo, reto e conhecedor de Deus e dos seus desígnios é o profeta Elias.
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