EBD:
Deus abomina a soberba
A
presente lição tem como palavra-chave, soberba. A
soberba é definida como comportamento excessivamente orgulhoso, arrogância e
presunção.
Nabucodonosor
é o personagem a ser observado com primazia nesta lição, porém, como
Nabucodonosor outros nomes nos relatos bíblicos devem ser lembrados, e dentre
estes nomes, um ser de origem angelical e outro humano.
O
de origem angelical iniciou uma rebelião no céu. Elemento indiscutível que
ocorre com pessoas soberbas é a prática de desenvolver rebeliões. Já o exemplo
humano demonstrado é o caso de Herodes que pela soberba foi condenado.
Nabucodonosor
e Herodes apresenta semelhança no desenrolar de suas atitudes, no apresentar da
soberba e se diferem no que corresponde às consequências, Nabucodonosor virou
bicho e Herodes foi comido por bicho.
I – A PROVA DA SOBERANIA DIVINA (Dn
4.1-3)
1- Nabucodonosor, chamado
Deus para um desígnio especial (Jr 25.9).
2- A soberba de
Nabucodonosor.
3- Nabucodonosor proclama a
soberania de Deus (Dn 4.1-3).
Comentário:
Nabucodonosor
foi levantado por Deus e ao mesmo tempo gozou de honrarias permitidas por Deus.
Ao império governado por Nabucodonosor foi outorgado crescimento econômico e ampliação
da extensão territorial. Porém, o que não se pode esquecer é que Deus levantou
Nabucodonosor com o seguinte objetivo: punir a Israel. E a causa de tal punição se
explica pelo abandono dos israelitas para com Deus. O fator histórico que
explica o afastamento dos israelitas para com Deus é o caso mais antigo no
histórico da humanidade, ou seja, a idolatria. Por idolatria o povo de Israel
foi condenado e o governador da nação levantada como punitiva foi chamado por
Deus de servo (Jr 25.9).
Monarca
levantado por Deus alcançou prosperidade pelo beneplácito divino, mas mesmo
assim Nabucodonosor tornou o homem a querer a soberania como sua, isto é, o
sentimento que afetou satanás no céu também afetou a Nabucodonosor na terra.
A soberba é notável nas palavras de
Nabucodonosor: “não é esta a grande Babilônia que eu
edifiquei para a casa real, com a força do meu poder e para glória da minha magnificência?”.
Antes de terminar as suas palavras Nabucodonosor ouviu uma voz do céu que
disse: “passou de ti o reino” (Dn 4. 30,31) e em seguida foi morar no meio dos
animais e só saiu dali quando olhou para o céu e reconheceu que Deus é quem tem
o domínio sempiterno e cujo reino é de geração a geração.
II – DEUS FALA NOVAMENTE A NABUCODONOSOR
POR MEIO DE SONHOS (Dn 4.4-9)
1- Deus adverte Nabucodonosor
através de um sonho.
2- Daniel é convocado (Dn
4.8).
3- Daniel ouve o sonho e dá
a sua interpretação (Dn 4.19-26).
Comentário:
Anterior
ao episódio em que o monarca passa a conviver com os bichos, Deus mostra em
sonho a Nabucodonosor a grandeza e a importância do reino que o mesmo
governava. O sonho é descrito da seguinte maneira: havia
uma árvore forte, alta e conhecida pelos moradores da terra; também possuía folhas
formosas, cujas folhas proporcionavam sombra para os animais, e possuía frutos
abundantes; e, por fim, um vigia desceu do céu e deu ordem para a destruição da
árvore e ainda disse que o coração de homem se transformaria em coração de
animal.
Após
ficar por quase uma hora em silêncio, Daniel descreveu o significado do sonho
de Nabucodonosor, a árvore representada no sonho era de fato o monarca, cujo
histórico era conhecido e respeitado pelas nações da época; porém, por sua
soberba se transformaria em um animal.
Mesmo
ao mostrar o juízo caso não houvesse arrependimento de Nabucodonosor, é por Deus
apresentado a misericórdia, pois, “o tronco com
suas raízes seria deixadas na terra”, ou seja, Deus não queria
por fim ao histórico e nem com a vida de Nabucodonosor. Logo, Deus outorgou
oportunidade para o monarca se arrepender.
Quem de fato é o
vigia?
Há
diversidade de respostas para a pergunta acima, para alguns seria o próprio
Deus, em teofania, para outros seria o Senhor Jesus, porém, o que prevalece é
que se trate de um anjo designado por Deus para executar a vontade do Todo
Poderoso.
III – A
PREGAÇÃO DE DANIEL
1- A pregação de Daniel.
2- O pecado de Nabucodonosor
em relação aos pobres.
Comentário:
A
pregação de Daniel demonstra para a igreja que o evangelho deve ser pregado a
todas as pessoas não importando a condição financeira. Percebe que os anos na
Babilônia foram marcados pela manifestação divina e pela pregação dos ensinos
bíblicos. Em meio aos pequenos ou pobres estava o profeta Ezequiel, enquanto no
meio dos líderes e poderosos estava o profeta Daniel. Deus
nos levantou profeta na Babilônia (Jr
29.15).
O
profeta era o elo entre Deus e o homem, ou seja, o ministério profético
corresponde à atividade de entregar a mensagem de Deus a quem lhe é
direcionada. No Antigo Testamento a palavra de Deus foi direcionada a líder
político (1 Sm 15.10-23), a líder religioso (1 Sm 2.27-36) e a profeta (1 Re
13.20-22) por meio do ministério profético. Daniel foi este elo, transmitindo
conselho a Nabucodonosor.
O
provável é que Nabucodonosor não utilizava de misericórdia para com os pobres.
O conselho de Daniel era que Nabucodonosor se arrependesse e não praticasse
mais o que era contrário à vontade de Deus.
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