Deus é Fiel

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domingo, 26 de outubro de 2014

EBD: Deus abomina a soberba


EBD: Deus abomina a soberba

A presente lição tem como palavra-chave, soberba. A soberba é definida como comportamento excessivamente orgulhoso, arrogância e presunção.
Nabucodonosor é o personagem a ser observado com primazia nesta lição, porém, como Nabucodonosor outros nomes nos relatos bíblicos devem ser lembrados, e dentre estes nomes, um ser de origem angelical e outro humano.
O de origem angelical iniciou uma rebelião no céu. Elemento indiscutível que ocorre com pessoas soberbas é a prática de desenvolver rebeliões. Já o exemplo humano demonstrado é o caso de Herodes que pela soberba foi condenado.
Nabucodonosor e Herodes apresenta semelhança no desenrolar de suas atitudes, no apresentar da soberba e se diferem no que corresponde às consequências, Nabucodonosor virou bicho e Herodes foi comido por bicho.
I – A PROVA DA SOBERANIA DIVINA (Dn 4.1-3)
1- Nabucodonosor, chamado Deus para um desígnio especial (Jr 25.9).
2- A soberba de Nabucodonosor.
3- Nabucodonosor proclama a soberania de Deus (Dn 4.1-3).
Comentário:
Nabucodonosor foi levantado por Deus e ao mesmo tempo gozou de honrarias permitidas por Deus. Ao império governado por Nabucodonosor foi outorgado crescimento econômico e ampliação da extensão territorial. Porém, o que não se pode esquecer é que Deus levantou Nabucodonosor com o seguinte objetivo: punir a Israel. E a causa de tal punição se explica pelo abandono dos israelitas para com Deus. O fator histórico que explica o afastamento dos israelitas para com Deus é o caso mais antigo no histórico da humanidade, ou seja, a idolatria. Por idolatria o povo de Israel foi condenado e o governador da nação levantada como punitiva foi chamado por Deus de servo (Jr 25.9).
Monarca levantado por Deus alcançou prosperidade pelo beneplácito divino, mas mesmo assim Nabucodonosor tornou o homem a querer a soberania como sua, isto é, o sentimento que afetou satanás no céu também afetou a Nabucodonosor na terra.
 A soberba é notável nas palavras de Nabucodonosor: “não é esta a grande Babilônia que eu edifiquei para a casa real, com a força do meu poder e para glória da minha magnificência?”. Antes de terminar as suas palavras Nabucodonosor ouviu uma voz do céu que disse: “passou de ti o reino” (Dn 4. 30,31) e em seguida foi morar no meio dos animais e só saiu dali quando olhou para o céu e reconheceu que Deus é quem tem o domínio sempiterno e cujo reino é de geração a geração.
  II – DEUS FALA NOVAMENTE A NABUCODONOSOR POR MEIO DE SONHOS (Dn 4.4-9)
1- Deus adverte Nabucodonosor através de um sonho.
2- Daniel é convocado (Dn 4.8).
3- Daniel ouve o sonho e dá a sua interpretação (Dn 4.19-26).
Comentário:
Anterior ao episódio em que o monarca passa a conviver com os bichos, Deus mostra em sonho a Nabucodonosor a grandeza e a importância do reino que o mesmo governava. O sonho é descrito da seguinte maneira: havia uma árvore forte, alta e conhecida pelos moradores da terra; também possuía folhas formosas, cujas folhas proporcionavam sombra para os animais, e possuía frutos abundantes; e, por fim, um vigia desceu do céu e deu ordem para a destruição da árvore e ainda disse que o coração de homem se transformaria em coração de animal.
Após ficar por quase uma hora em silêncio, Daniel descreveu o significado do sonho de Nabucodonosor, a árvore representada no sonho era de fato o monarca, cujo histórico era conhecido e respeitado pelas nações da época; porém, por sua soberba se transformaria em um animal.
Mesmo ao mostrar o juízo caso não houvesse arrependimento de Nabucodonosor, é por Deus apresentado a misericórdia, pois, “o tronco com suas raízes seria deixadas na terra”, ou seja, Deus não queria por fim ao histórico e nem com a vida de Nabucodonosor. Logo, Deus outorgou oportunidade para o monarca se arrepender.
Quem de fato é o vigia?
Há diversidade de respostas para a pergunta acima, para alguns seria o próprio Deus, em teofania, para outros seria o Senhor Jesus, porém, o que prevalece é que se trate de um anjo designado por Deus para executar a vontade do Todo Poderoso.
 III – A PREGAÇÃO DE DANIEL
1- A pregação de Daniel.
2- O pecado de Nabucodonosor em relação aos pobres.
Comentário:
A pregação de Daniel demonstra para a igreja que o evangelho deve ser pregado a todas as pessoas não importando a condição financeira. Percebe que os anos na Babilônia foram marcados pela manifestação divina e pela pregação dos ensinos bíblicos. Em meio aos pequenos ou pobres estava o profeta Ezequiel, enquanto no meio dos líderes e poderosos estava o profeta Daniel. Deus nos levantou profeta na Babilônia (Jr 29.15).
O profeta era o elo entre Deus e o homem, ou seja, o ministério profético corresponde à atividade de entregar a mensagem de Deus a quem lhe é direcionada. No Antigo Testamento a palavra de Deus foi direcionada a líder político (1 Sm 15.10-23), a líder religioso (1 Sm 2.27-36) e a profeta (1 Re 13.20-22) por meio do ministério profético. Daniel foi este elo, transmitindo conselho a Nabucodonosor.
O provável é que Nabucodonosor não utilizava de misericórdia para com os pobres. O conselho de Daniel era que Nabucodonosor se arrependesse e não praticasse mais o que era contrário à vontade de Deus.

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