Deus é Fiel

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terça-feira, 14 de outubro de 2014

Salmo 30 – Gratidão pelo Livramento

Texto: 2- Dai ao Senhor, ó filhos dos poderosos, daí ao Senhor glória e força.

 3- Senhor, da cova fizeste subir a minha alma; preservaste-me a vida para que não descesse à sepultura (Sl 30.2,3)
O Salmo 30 notifica cinco ações, que são: determinação de louvor (v.1), gratidão pelo livramento (v.2,3) chamado para participação da adoração (v.4,5) relato da doença mortal (v. 6-10) e o reconhecimento da ação realizada pelo Senhor (v. 11,12).
 A operação da morte
A morte será o último inimigo a ser destruído (1 Co 15.26). A palavra morte tem como significado separação, porém no sentido sociológico a morte pode ser definida como perca.
A morte trata-se da separação do espírito para com o corpo, o espírito volta para Deus e o corpo volta ao pó (Ec 12.7). Já quando a morte é definida pela palavra perca, isto é, corresponde com a separação de quem morreu para com as pessoas que com este conviviam.
1- Tipo de morte. Na narrativa bíblica há quatro tipos de morte a serem observadas. O primeiro tipo de morte é a morte física, isto é, a separação entre o corpo e espírito. O segundo tipo é a morte espiritual, isto é, a morte que culmina na separação do indivíduo para com Deus. Já o terceiro tipo de morte é a morte moral, tipo este em que o indivíduo se afasta da sociedade e de grupos que o mesmo participava por ações que não foram louváveis diante das pessoas. E por fim, o quarto tipo morte é a chamada de segunda morte, isto é, a separação eterna para com Deus, e está associada com a condenação.
2- A morte é uma herança do pecado original. O primeiro homem tinha uma aliança com Deus e neste pacto existia uma promessa, uma condição e uma pena. A promessa era a vida eterna, enquanto a condição era a obediência e a pena era morte. Com a desobediência de Adão a pena tornou-se real.
3- Jesus pôs fim à invencibilidade da morte. Antes de Cristo a morte até então não tinha sido derrotada. Há relatos no contexto histórico bíblico que pessoas foram ressuscitadas, porém estas pessoas voltaram a morrer. No estudo sobre a ressurreição percebe-se que a ressurreição destes é considerada a ressurreição de mortos, ou seja, retornaram a vida, porém voltaram a morrer.
A morte venceu grandes homens, como por exemplo: Abraão, Jacó (por este os israelitas choram setenta dias, Gn 50.3), Moisés (por este os israelitas choram trinta dias, Dt 34.8), Samuel (por este todos os filhos de Israel se ajuntaram e prantearam, 1 Sm 25,1) e dentre tantos outros personagens o rei Davi (que morreu na sua velhice, cheio de dias, riquezas e glórias, 1 Cr 29.27).
Porém, a morte não conseguiu vencer a Jesus Cristo, a primícias dos que dormem.
A doutrina da ressurreição de Jesus é provada por quatro acontecimentos:
Primeiro, o sepulcro vazio (Lc 24.3).
Segundo, Jesus apareceu aos seus discípulos.
Terceiro, os discípulos foram transformados.
Quarto, a existência da igreja.
A ressurreição de Jesus faz parte do que na Bíblia é chamado da ressurreição dentre os mortos.
Autoridade divina sobre as enfermidades
1- Origem das doenças. Assim como a morte as doenças tiveram como origem o pecado. Logo, com o surgimento do pecado todas as pessoas passaram a serem vítimas e propensas a passarem por enfermidades.
A doença não escolhe o pobre proporcionando liberdade ao rico, da mesma forma a doença não privilegia alguns e outorga liberdade a outros.
A doença poderá culminar na morte, assim aconteceu com o rei Asa (2 Cr 16.12) e também com o rei Uzias (2 Cr 26.21). Porém, em casos diversos a doença não conduz a pessoa à morte e isto aconteceu com o rei Davi (Sl 30.2).
2- Oração e a cura. Davi clamor e foi por Deus curado. Assim também cabe aquele que está enfermo clamar a Deus pedindo a cura. Jesus em seu ministério terreno curou pessoas de várias moléstias, como exemplo: da cegueira, da lepra, do fluxo de sangue e dentre outras doenças a da paralisia.
Como promessa o mestre Jesus transmite aos discípulos a seguinte palavra: se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito (Jo 15.7).
Não é a doença que define o fim na vida do indivíduo, mas a última palavra é a de Deus. Para isto Deus tem seus embaixadores na terra para serem ministros das bênçãos divina na vida daqueles que necessitam de um milagre.
3- O que é oração e o que a oração proporciona. Oração é adoração, porém, existem momentos em que a luta proporciona enfraquecimento do cristão para o louvor, mas ao mesmo tempo fortalece para a dedicação à oração. Logo, Tiago enfatiza que se alguém está triste ore, mas se estar alegre cante.
O termo oração indica diálogo, isto é, conversa entre o cristão e Deus. A oração proporciona: encorajamento, confiança e renovo.
3.1- Encorajamento. Há pessoas limitadas em ações por não ter uma vida de plena consagração a Deus em oração. A oração em si proporciona encorajamento, pois o ser humano percebe que há hostes espirituais nos lugares celestiais que fazem de tudo o que é possível para desencorajar os servos do Senhor (Dn 10.12-14).
Portanto, o cristão é encorajado a tomar decisões após a oração (At 10.23). É notório que os resultados são provenientes de escolhas e não há melhor maneira para tomar decisões do que após consultar a vontade do Senhor. As decisões poderão ser bênção ou maldição para as futuras gerações.
3.2- Confiança. Ao ter uma vida de constante oração o cristão revela que possui intimidade com Deus e também confia na ação miraculosa do Senhor. Nota-se a confiança a Deus presente nas palavras de Davi: pai de órfãos e juiz de viúvas é Deus no seu lugar santo. Deus faz que o solitário viva em família; liberta aqueles que estão presos em grilhões; mas os rebeldes habitam em terra seca (Sl 68.5,6), Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam (Sl 23.4). Portanto, quem ora confia em Deus.
3.3- Renovo. A oração proporciona renovo físico e espiritual. O rei Ezequias estava enfermo com uma doença mortal e a palavra do Senhor através do profeta Isaías para o monarca foi: põe a tua casa em ordem, porque morrerás e não viverás (Is 38.1). Porém após a oração feita por Ezequias a palavra do Senhor veio como renovo físico: ouvi a tua oração e vi as tuas lágrimas; eis que acrescentarei aos teus dias quinze anos (Is 38.5).
São inúmeras pessoas que ao curvarem os joelhos estão desanimadas e desacreditadas. Não possuem forças para orar, entretanto nesta hora ocorre um dos fatos marcantes do ministério do Espírito Santo que é a intercessão pelo cristão (Rm 8.26).
Portanto, o choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã.

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