Deus é Fiel

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domingo, 22 de fevereiro de 2015

Subsídio para a E.B.D – Não Adulterarás


Subsídio para a E.B.D – Não Adulterarás

O sétimo mandamento outorga o direito da fidelidade ao consorte. Porém, torna-se fundamental entender que às traições ocorrem mais por dois motivos básicos: concupiscência e carência.
Adultério tem como significado dormir em cama alheia. O adultério é um ato condenado pela Palavra do Senhor, sendo que no Antigo Testamento a pessoa que adulterasse deveria ser apedrejado (Lv 20.10).
O sexo em si não é pecado se o mesmo for realizado no casamento. Porém, antes ou fora do casamento o sexo deixa de ser uma bênção e passa a ser uma maldição.
A concupiscência dos olhos e da carne são fatores decisivos para as traições conjugais. Por isso, cabe a cada um dos cônjuges a vigilância e o dever de não alimentar a mente com pensamentos contrários ao bem estar conjugal e assim também não alimentar a visão daquilo que se transformará em transtorno familiar.
 A sequência fundamental da vida cristã deverá ser: Deus, família e ministério. O primeiro rebanho do pastor é a família. Para com a família devem-se prestar os cuidados fundamentais que são deveres do pastor.
I – O SÉTIMO MANDAMENTO
1- Abrangência.
2- Objetivo.
3- Contexto.
Comentário:
Não adulterarás é um mandamento abrangente, no que corresponde aos pecados sexuais. Tanto a fornicação como a prostituição, são inseridos no foco do sétimo mandamento.
Fornicação corresponde a um deslize do jovem, ou seja, em algum momento o jovem acaba perdendo o controle das próprias emoções e mantem relação sexual. Enquanto, a prostituição corresponde à venda do próprio corpo.
O objetivo do sétimo mandamento é a proteção da vida (quantos filhos são frutos de uma infidelidade e os mesmos pagam pelos erros dos pais. A vida destes ficou desprovida de proteção).
O objetivo do sétimo mandamento é a proteção à família (fidelidade proporciona confiança, alegria e reconhecimento. Mas, quando não há fidelidade, o lar será desconfortante e o reconhecimento não fará parte desta família).
Os infratores do sétimo mandamento deveriam morrer. Tanto o homem como a mulher, pegos em adúltero, deveriam morrer. No relato do evangelista João (8.1-11), uma mulher foi apresentada diante do Senhor Jesus e pela Lei a mesma deveria ser morta por ter sido pega no ato de adultério, porém, da mesma forma o homem que tinha mantido relação sexual com ela deveria ser apresentado diante do Senhor Jesus, isto não aconteceu. Pois, os judeus queriam testar o Mestre, e sendo Ele o Mestre dos mestres deu a resposta merecida.
II – INFIDELIDADE
1- Adultério.
2- Sexo antes do casamento.
3- Fornicação.
Comentário:
Viver bem com o cônjuge é fundamental para viver próximo de Deus. Lar sem traição é de fato um lar vivo e cheio de esperança, isto indica que Deus está presente. Porém, se de repente a infidelidade for consumada as consequências serão gravíssimas não apenas para quem a praticou, mas para toda a família. Ao cristão vitima de traição cabe perdoar se tiver condição, pois Deus outorga força e restauração para aqueles que o busca.
Assim como José cada indivíduo deverá fugir da aparência do mal. Se José ficasse alguns segundos ouvindo as conversas da esposa de Potifar o mesmo não resistiria em manter fiel a Deus. Da mesma forma, se José deixasse que a mulher o acariciasse o mesmo não seria fiel a Deus.
Portanto, fuja de toda tentação e principalmente das virtuais. Honre o seu cônjuge e outorgue lhe o respeito necessário e sempre beba a água da mesma cisterna.
A palavra Infidelidade corresponde ao ato de ser infiel, desleal, ou seja, aquele que trai a um compromisso afirmado diante de testemunhas.
Deus abomina a infidelidade conjugal. Pois, tal prática produz consequência a toda à família que impedem o desenvolvimento intelectual, emocional e até mesmo espiritual dos filhos e de outros tantos.
III – OUTROS PECADOS SEXUAIS
1- Estupro.
2- Incesto.
3- Bestialidade.
Comentário:
Uma psicóloga afirmou: “é muito comum ver no meu consultório mulheres que se submetem ao desejo do outro sem ter vontade só por medo de perdê-lo. Isso faz com que ela passe a temer o sexo”.
 Se a cama não for uma bênção será uma maldição. Se no relacionamento existe momento em que a relação sexual passa a ser um peso para um, imagine quando a relação sexual é produzida a força, ou seja, alguém abusa sexualmente de outra, isto é um crime à Lei da família.
A relação sexual para ser uma bênção deve ser desenvolvida no casamento, nunca antes e nem fora o casamento.
A relação sexual para ser uma bênção não deve ser desenvolvida a força.
A relação sexual para ser uma bênção não deve ser desenvolvida com parentes, como por exemplo, a relação sexual não poderá ocorrer com: o pai, a mãe, o padrasto, a madrasta, a irmã, o irmão, o neto, a tia, a cunhada (Lv 18.6-18).
A relação sexual para ser uma bênção não deve ser desenvolvida entre pessoas do mesmo sexo.
IV – O ENSINO DE JESUS
1- O sétimo mandamento nos Evangelhos.
2- O problema dos escribas e fariseus.
3- A concupiscência.
Comentário:
A palavra Divórcio corresponde à dissolução do vínculo matrimonial.
O divórcio é uma resposta amarga que implica na dissolução de um relacionamento que possuía como vínculos uma vida conjugal unida até que a morte os separe.
De fato o divórcio é a demonstração direta do insucesso no relacionamento. Portanto, para que um lar tenha triunfo sobre as adversidades ao amor familiar é necessário:
Ø    Amor mútuo.
Ø    Amor incondicional.
Ø    Respeito.
Ø    Compreensão.
Ø    Fidelidade.
O casamento é um pacto afirmado entre um homem e uma mulher perante testemunhas, em que um compromisso de fidelidade é afirmado em momentos paradoxais da vida, como por exemplo: na saúde e na doença.
O divórcio no Antigo Testamento só poderia ser efetuado sobre o pedido do marido. E de fato nos dias de Moisés o divórcio tinha tornado um fenômeno social natural. Sendo assim coube a Moisés definir normas para que o povo no deserto vivesse bem a vida a dois sem tantas decepções.
Provavelmente um dos vilões no relacionamento dos israelitas no deserto era a infelicidade (Dt 24.5). Por isso, o soldado recém-casado tinha o privilégio de passar um ano inteiro em casa com a esposa para fazê-la feliz.
Para debate: O que tem causado infelicidade à vida a dois na modernidade?
Desentendimentos são normais para um casal normal, ou seja, no dia a dia muitas são as discórdias presentes em um relacionamento, pois são duas pessoas totalmente diferentes, que foram criadas em culturas e em grupos sociais totalmente diferentes, porém, os desentendimentos não poderão de maneira alguma separar os cônjuges, pois o que Deus uniu não separe o homem.
Ensino de Paulo a respeito do Divórcio
Casais crentes
Não poderá ocorrer a separação sem que haja algum motivo prescrito na Palavra do Senhor.
Quando um dos cônjuges é descrente
O divórcio não poderá surgir da iniciativa do crente, a não ser por motivo inserido nas Escrituras Sagradas.
Leia 1 Coríntios 7.10-16.


Em suma, o divórcio causa sérios problemas para os cônjuges, para os filhos, para ambas as famílias, para a igreja e para a sociedade.

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