Subsídio
para a E.B.D – Não Adulterarás
O sétimo
mandamento outorga o direito da fidelidade ao consorte. Porém, torna-se fundamental entender que às
traições ocorrem mais por dois motivos básicos: concupiscência
e carência.
Adultério
tem como significado dormir em cama alheia. O adultério é um ato condenado pela
Palavra do Senhor, sendo que no Antigo Testamento a pessoa que adulterasse
deveria ser apedrejado (Lv 20.10).
O sexo em si não é pecado se o mesmo for realizado no casamento. Porém, antes ou fora do casamento o sexo deixa de ser uma
bênção e passa a ser uma maldição.
A
concupiscência dos olhos e da carne são fatores decisivos para as traições
conjugais. Por isso, cabe a cada um dos cônjuges a vigilância e o dever de não
alimentar a mente com pensamentos contrários ao bem estar conjugal e assim
também não alimentar a visão daquilo que se transformará em transtorno
familiar.
A sequência fundamental da vida cristã deverá
ser: Deus, família e ministério. O primeiro
rebanho do pastor é a família. Para com a família devem-se prestar os cuidados
fundamentais que são deveres do pastor.
I
– O SÉTIMO MANDAMENTO
1- Abrangência.
2- Objetivo.
3- Contexto.
Comentário:
Não
adulterarás é um mandamento abrangente, no que corresponde aos pecados sexuais.
Tanto a fornicação como a prostituição, são inseridos no foco do sétimo
mandamento.
Fornicação
corresponde a um deslize do jovem, ou seja, em algum momento o jovem acaba
perdendo o controle das próprias emoções e mantem relação sexual. Enquanto, a
prostituição corresponde à venda do próprio corpo.
O objetivo do sétimo
mandamento é a proteção da vida (quantos
filhos são frutos de uma infidelidade e os mesmos pagam pelos erros dos pais. A
vida destes ficou desprovida de proteção).
O objetivo do sétimo
mandamento é a proteção à família (fidelidade
proporciona confiança, alegria e reconhecimento. Mas, quando não há fidelidade,
o lar será desconfortante e o reconhecimento não fará parte desta família).
Os
infratores do sétimo mandamento deveriam morrer. Tanto o homem como a mulher,
pegos em adúltero, deveriam morrer. No relato do evangelista João (8.1-11), uma
mulher foi apresentada diante do Senhor Jesus e pela Lei a mesma deveria ser
morta por ter sido pega no ato de adultério, porém, da mesma forma o homem que
tinha mantido relação sexual com ela deveria ser apresentado diante do Senhor
Jesus, isto não aconteceu. Pois, os judeus queriam testar o Mestre, e sendo Ele
o Mestre dos mestres deu a resposta merecida.
II
– INFIDELIDADE
1- Adultério.
2- Sexo antes do casamento.
3- Fornicação.
Comentário:
Viver
bem com o cônjuge é fundamental para viver próximo de Deus. Lar sem traição é
de fato um lar vivo e cheio de esperança, isto indica que Deus está presente.
Porém, se de repente a infidelidade for consumada as consequências serão
gravíssimas não apenas para quem a praticou, mas para toda a família. Ao cristão vitima de traição cabe perdoar se tiver
condição, pois Deus outorga força e restauração para aqueles que o busca.
Assim
como José cada indivíduo deverá fugir da aparência do mal. Se José ficasse
alguns segundos ouvindo as conversas
da esposa de Potifar o mesmo não resistiria em manter fiel a Deus. Da mesma
forma, se José deixasse que a mulher o acariciasse
o mesmo não seria fiel a Deus.
Portanto,
fuja de toda tentação e principalmente das virtuais. Honre o seu cônjuge e
outorgue lhe o respeito necessário e sempre beba a água da mesma cisterna.
A palavra
Infidelidade
corresponde ao ato de ser infiel, desleal, ou seja, aquele que trai a um
compromisso afirmado diante de testemunhas.
Deus
abomina a infidelidade conjugal. Pois, tal prática produz consequência a toda à
família que impedem o desenvolvimento intelectual, emocional e até mesmo
espiritual dos filhos e de outros tantos.
III
– OUTROS PECADOS SEXUAIS
1- Estupro.
2- Incesto.
3- Bestialidade.
Comentário:
Uma
psicóloga afirmou: “é muito comum ver no meu consultório
mulheres que se submetem ao desejo do outro sem ter vontade só por medo de
perdê-lo. Isso faz com que ela passe a temer o sexo”.
Se a cama não for uma bênção será uma
maldição. Se no relacionamento existe momento em que a relação sexual passa a
ser um peso para um, imagine quando a relação sexual é produzida a força, ou
seja, alguém abusa sexualmente de outra, isto é um crime à Lei da família.
A relação sexual para ser
uma bênção deve ser desenvolvida no casamento, nunca antes e nem
fora o casamento.
A relação sexual para ser
uma bênção não deve ser desenvolvida a força.
A relação sexual para ser
uma bênção não deve ser desenvolvida com parentes,
como por exemplo, a relação sexual não poderá ocorrer com: o pai, a mãe, o padrasto,
a madrasta, a irmã, o irmão, o neto, a tia, a cunhada (Lv 18.6-18).
A relação sexual para ser
uma bênção não deve ser desenvolvida entre pessoas do mesmo sexo.
IV
– O ENSINO DE JESUS
1- O sétimo mandamento nos Evangelhos.
2- O problema dos escribas e fariseus.
3- A concupiscência.
Comentário:
A
palavra Divórcio corresponde à dissolução do vínculo
matrimonial.
O
divórcio é uma resposta amarga que implica na dissolução de um relacionamento
que possuía como vínculos uma vida conjugal unida até que a morte os separe.
De
fato o divórcio é a demonstração direta do insucesso no relacionamento.
Portanto, para que um lar tenha triunfo sobre as adversidades ao amor familiar
é necessário:
Ø Amor
mútuo.
Ø Amor
incondicional.
Ø Respeito.
Ø Compreensão.
Ø Fidelidade.
O
casamento é um pacto afirmado entre um homem e uma mulher perante testemunhas,
em que um compromisso de fidelidade é afirmado em momentos paradoxais da vida,
como por exemplo: na saúde e na doença.
O
divórcio no Antigo Testamento só poderia ser efetuado sobre o pedido do marido.
E de fato nos dias de Moisés o divórcio tinha tornado um fenômeno social
natural. Sendo assim coube a Moisés definir normas para que o povo no deserto
vivesse bem a vida a dois sem tantas decepções.
Provavelmente
um dos vilões no relacionamento dos israelitas no deserto era a infelicidade
(Dt 24.5). Por isso, o soldado recém-casado tinha o privilégio de passar um ano
inteiro em casa com a esposa para fazê-la feliz.
Para debate: O que tem causado infelicidade à vida a dois na
modernidade?
Desentendimentos
são normais para um casal normal, ou seja, no dia a dia muitas são as discórdias
presentes em um relacionamento, pois são duas pessoas totalmente diferentes,
que foram criadas em culturas e em grupos sociais totalmente diferentes, porém,
os desentendimentos não poderão de maneira alguma separar os cônjuges, pois o
que Deus uniu não separe o homem.
Ensino
de Paulo a respeito do Divórcio
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Casais crentes
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Não poderá ocorrer a separação sem que haja
algum motivo prescrito na Palavra do Senhor.
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Quando um dos cônjuges é descrente
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O divórcio não poderá surgir da iniciativa
do crente, a não ser por motivo inserido nas Escrituras Sagradas.
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Leia
1 Coríntios 7.10-16.
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Em
suma, o divórcio causa sérios problemas para os cônjuges, para os filhos, para
ambas as famílias, para a igreja e para a sociedade.
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