O sexto
mandamento, é claro e objetivo em outorgar o direito à vida às pessoas. O único
que determina o início e o fim da vida é Deus.
A vida é um
dom de Deus ao ser humano. Quem permite ao homem ser pai de gerações, este
alguém é Deus. Portanto, assim, como Ele outorga vida aos seres humanos é Ele
que também determina o fim da vida.
O sexto
mandamento deixa claro dois pontos cruciais: primeiro, a vida e em segundo a
morte.
Deus expressa
que os israelitas não deveriam matar.
I – O SEXTO
MANDAMENTO
1- Abrangência.
2-
Objetivo.
3-
Contexto.
Comentário:
O sexto mandamento abrange temas como guerra,
pena capital, suicídio, aborto e eutanásia.
Os dois últimos merecem atenção por estarem
interligados com projetos de lei de determinados políticos que querem alterar a
atitude da sociedade concernente ao aborto e a eutanásia.
A vida do indivíduo, na sua origem, tem
provocado várias discursões. No encontro
do gameta masculino com o feminino, há a origem de um novo ser. Então não cabe
ao pai, nem a mãe e nem a terceiros a decisão do fim da vida de um novo ser que
está no interior do corpo de uma mãe.
Sobre a eutanásia, não cabe a ninguém
garantir uma boa morte para aqueles que até mesmo estão vegetando. Deus deu
origem, então cabe a Ele tirar a vida das pessoas.
O sexto mandamento também expressa objetivos
no campo religioso, assim como no social, pois o sexto mandamento garante a
vida e proporciona a paz entre as pessoas.
II – IMPORTÂNCIA
1- Da
vida.
2- Não
matar.
3-
Etimologia.
Comentário:
Em oração o profeta Elias assim expressou: “já basta, ó Senhor; toma agora a minha vida, pois não sou melhor do
que meus pais” (1Rs 19.4).
O profeta Elias criou expectativa das melhores para com o retorno da nação de
Israel para o Senhor Deus, porém, o que ocorreu foi totalmente ao contrário.
Aparentemente não vendo os resultados o profeta após uma grandiosa batalha,
mesmo saindo dela vitorioso, demonstrou frágil e desiquilibrado emocionalmente
por não ver suas expectativas serem automaticamente concretizadas. Sendo assim
pediu em seu ânimo a morte, porém, Deus não concedeu porque a vida pertence a
Ele.
Sexto mandamento corresponde com o direito à
vida. Por isso, o cristianismo tem assumido um compromisso em favor da vida e é
totalmente contra o aborto e a eutanásia.
Para Coelho:
Este mandamento refere-se ao
respeito pela vida. Esta é dom de Deus, e não pode ser retirada por outros
homens. Infelizmente, a história da humanidade apresenta um número imenso de
pessoas que assassinaram outras, quer por motivos fúteis, quer por motivos
políticos. Tais pessoas prestarão contas a Deus por seus atos (2013, p.74).
Adolf Hitler é a primeira pessoa que vem na
mente dos leitores ao lerem “que assassinaram outras...por motivos
fúteis...políticos,” apenas judeus, o líder do nazismo ordenou a morte de seis
milhões.
Quantos outros matam por drogas, por
dinheiro. Tais pessoas prestarão contas a Deus por seus atos.
III – PROCEDIMENTO JURÍDICO
1-
Significado do homicídio.
2-
Homicídio doloso.
3-
Homicídio culposo.
Comentário:
O homicídio doloso é quando atos são
desenvolvidos com o propósito ou intenção de matar. Já o homicídio culposo é
quando não há intenção de matar, ou seja, atos que foram desenvolvidos sem o
propósito de tirar a vida do outro.
Pela Lei o homicida doloso deveria morrer.
Enquanto, o homicida culposo teria duas saídas, ou iria para uma cidade de
refúgio, ou agarraria nas pontas do altar.
As cidades de refúgio foram estabelecidas
para outorgar abrigo àqueles que mataram sem intenção. A provisão divina das
cidades de refúgio impunha limite às ações pessoais de vingança. Também eram
cidades distribuídas de forma que facilitasse a chegada à cidade, foram
desenvolvidas para que ninguém demorasse mais de um dia para repousar na cidade
de refúgio.
IV – PUNIÇÃO
1- O
sangue de Abel.
2- O
vingador.
3-
Expiação pela vida.
Comentário:
O sangue de Abel clama a mim. A frase
descreve que uma posterioridade foi interrompida por um erro grave: o homicídio.
O
vingador (hb. go´el), ou vingador de sangue é traduzida como remidor ou
resgatador. Na prática significa o que protege os interesses da família, por
isso, era honroso alguém vingar a morte de um membro da família, e isto, era
função do vingador.
Referência:
COELHO, Alexandre. DANIEL,
Silas. Uma Jornada de Fé. Rio de
Janeiro: CPAD, 2013.
Nenhum comentário:
Postar um comentário