A Doutrina
das últimas Coisas – A Nova Jerusalém
Texto: 1- E vi um novo céu e uma nova terra.
Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe.
2- E eu, João, vi a Santa Cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia
do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido (Apocalipse
21.1,2).
Conforme Ap 21.2, do céu descerá a nova Jerusalém. A primeira
palavra, nova, corresponde a uma das características desta cidade que será uma
cidade “Santa” (Ap 21.10). Nova, cidade desconhecida, guardada para os salvos
de todas as épocas (Jo 14. 1-3). Já a
segunda palavra Jerusalém, tem por significado, habitação de paz.
A cidade de Jerusalém também é conhecida como: Jebus (Jz 19.10),
Sião (Sl 87.2), Ariel (Is 29.1), Cidade de Justiça (Is 1.26), Santa Cidade (Is
48.2), a cidade do grande Rei (Mt 5.35), a cidade de Davi (2 Sm 5.7).
Definindo a nova Jerusalém
As descrições, novo céu, nova terra e nova Jerusalém, se associam
a três dimensões: a dimensão celestial, novo céu; a dimensão terrestre, nova terra;
e, a dimensão urbana, nova cidade.
Já no que corresponde à nova Jerusalém, três são os indicadores
que define a nova Jerusalém ao patamar de uma cidade sublime:
Primeiro, a grande cidade (Ap 21.10), logo a grandeza da cidade
corresponde ao suprimento da necessidade dos seus habitantes.
Em segundo, a santa cidade (Ap
21.10), isto é, a cidade é perfeita e livre de todo
mal.
Por fim, em terceiro a cidade descerá do céu, por isso, haverá nela
a glória de Deus (Ap 21.10).
Há muitas moradas
A frase “na casa de meu Pai há muitas moradas” transmite dois
ensinamentos básicos: primeiro ensino, a casa pertence ao Criador e segundo
nesta casa há muitas moradas. Na tradução NVI a expressão muitas moradas
corresponde a uma casa pequena com muitos cômodos envolta de um pátio que é o
pondo de encontro para o lazer dos filhos que mora envolta do seu pai. Na Nova
Jerusalém os filhos de Deus estarão envoltos do Pai celestial.
As características da nova Jerusalém
Os detalhes inseridos no texto sagrado da nova Jerusalém indica
que ela é uma cidade real. Cidade cujo construtor também é real (Hb 11.10). Se
o mundo atual afetado pelo pecado possui as suas maravilhas o que será dito da
nova cidade em que nela não haverá maldição (Ap 22.3), não haverá necessidade
dos governos naturais que governam os dias e as noites - sol, lua e estrelas –
(Ap 22.5), não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor, porque já as
primeiras coisas são passadas (Ap 21.4).
Perfeição e eternidade da nova Jerusalém
Para um mundo perfeito é necessário que exista uma composição com
elementos essenciais como a de um governo capaz somada com habitante consciente,
que desfrute de conhecimentos, comunhão e vivam em amor. Por muitos anos esta
tem sido à busca de homens para uma sociedade melhor, porém, estas teorias ao
serem executadas pelo o homem eliminou o essencial que é a presença de Deus. Ou
seja, não haverá uma sociedade justa com a ausência de Deus. Na nova Jerusalém
a perfeição será real porque o próprio Deus a governará com isto os habitantes
serão os salvos de todas as épocas que possuirão conhecimento perfeito e
desfrutarão da perfeita comunhão e do perfeito amor.
Na Nova Jerusalém o amor de fato será sincero, generoso e
longânimo. A perfeição do amor de Deus na nova Jerusalém se manifestará no amor
que galardoa os salvos (Tg 1.12).
O primeiro livro da Bíblia é o de Gênesis, o livro do princípio,
enquanto o último livro é o de Apocalipse que corresponde a revelações.
Todavia, o primeiro como o último livro da Bíblia possui relações diretas no
que trata a ordem da história da humanidade, se em Gênesis encontra-se as
origens das coisas, em Apocalipse o conhecimento do desfecho de todas as coisas
torna-se notável. Mas, os últimos capítulos de Apocalipse são conhecidos como o
gênesis do apocalipse, portanto as origens de uma nova época encontram se nos
capítulos finais de Apocalipse.
No demais, irmãos, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu
poder (Ef 6.10) porque a nova cidade está nos céus, donde também se espera o Salvador,
o Senhor Jesus Cristo (Fp 3.20).