Deus é Fiel

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domingo, 19 de abril de 2015

Subsídio para a E.B.D: A Tentação de Jesus


Subsídio para a E.B.D: A Tentação de Jesus

O ato pecaminoso de Adão outorgou à humanidade três heranças: a morte, a culpa e a corrupção. A morte para ser consumada ocorre posteriormente à enfermidade ou a um desastre. As doenças são descrições informativas da existência do pecado original. O pecado original corresponde com a transgressão de Adão à Palavra do Senhor (Gn 3.16-19).
A presente lição apresenta a seguinte palavra como chave para a compreensão sistemática do tema: tentação.
Para Tiago nenhuma tentação é proveniente de Deus (Tg 1.13). Tentação tem como significado (do grego, peirasmos), prova, provação ou teste. Daniel afirma que “ser tentado não é pecado; pecado é ceder à tentação”. Logo, pecado é errar o alvo. O pecado poderá ser cometido por palavras, por ações ou por pensamentos. José foi tentado, porém, não pecou (Gn 39.12). Jó foi tentado, porém, não pecou (Jó 3.9).
Um dos objetivos da tentação para o cristão é o fortalecimento.  Pois, ninguém cresce na fé, sem passar por tentação. Isto porque as provas exercitam a fé do cristão. Logo, a tentação passa a ser uma disciplina que educa o cristão a ser forte, porém, quando este não é vencido pela tentação.
Se associar a tentação com a tribulação perceberá que após tribulação surgirá à paciência, a experiência e a esperança (Rm 5.3-5). Isto é, a tentação quando vencida proporciona fortalecimento, aumenta a paciência, desenvolve a experiência e como resultado proporciona a esperança.
Por fim, a tentação não é motivo para o isolamento do cristão, mas torna-se motivo de alegria, pois ao vencer a tentação o prêmio será a coroa da vida (Tg 1.12).
Para a maioria dos cristãos a tentação é apenas diabólica, porém, é notório que Tiago não enfatiza a origem da tentação à Satanás, mas expõe com clareza o indivíduo como fonte, isto é, pela própria concupiscência.
Os servos de Deus deverão fugir de três terríveis inimigos que tem levado muitos a serem vencidos pela tentação.
Eles são: o dinheiro, o orgulho e as questões sexuais.
O dinheiro é um bom servo, porém, é um péssimo patrão (1 Tm 6.10). Já o orgulho corresponde com o sentimento de superioridade e de independência. Enquanto, que o sexo tem se tornado um problema enorme no seio da sociedade. O sexo após o casamento e entre o casal não é uma maldição, mas uma benção do Senhor, porém quando ocorrido fora da instituição acima citada transforma se em um terrível mal.
Para vencer a tentação o cristão deverá ser dependente de Deus, desenvolver uma vida de oração, prática constante da fé e conhecer a Palavra do Senhor (Jo 17.17).
I – A REALIDADE DA TENTAÇÃO
1- Uma realidade humana.
2- Vencendo a tentação.
Comentário:
Dois versículos merecem atenção no que corresponde a natureza humana de Jesus:
Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado (Hb 4.15).
O qual não cometeu pecado, nem na sua boca se achou engano (1 Pe 2.22).
O mestre passou por todos os graus da tentação para socorrer aos que são tentados (Hb 2.18). Jesus foi tentado, porém sem pecado. Somente quem não se rendeu ao pecado pode conhecer a intensidade total da tentação. Jesus não se rendeu à tentação (ALLEN; RADMACHER;HOUSE, p.645).
Allen, Radmacher & House assim afirmam: Jesus foi perfeito em tudo que fez, até mesmo quando foi condenado à morte injustamente pelo mundo. Nem na sua boca se achou engano. Jesus sempre foi perfeito em seus atos e pensamentos (ALLEN; RADMACHER;HOUSE, p.697).
II – A TENTAÇÃO DE SER SACIADO
1- A sutileza da tentação.
2- Gratificação pessoal.
Comentário:
A primeira tentativa de satanás em levar Jesus a pegar foi por meio da necessidade física, pois havia 40 dias de consagração, logo o mestre estaria com fome.
As necessidades físicas são sempre utilizadas pelo inimigo para levar pessoas a se corromperem, como por exemplo: há políticos corruptos, porque a pobreza corrompe. Ou seja, políticos que comprovam votos por intermédio de cestas básicas.
Portanto, o inimigo em suas ciladas desperta a ganância no íntimo do ser humano para que este venha a desejar a posse de bem matérias ao ponto de passar por cima de tudo e de todos.
III – A TENTAÇÃO DE SER CELEBRADO
1- O princípio deste mundo.
2- A busca pelo poder terreno.
Comentário:
Por segundo, satanás tenta a Jesus no que corresponde ao possuir poder. A busca do poder passou a ser notório nas repartições públicas e até nas repartições religiosas em que pessoas fazem de tudo para possuírem o lugar do outro.
Uma palavra sobre o cristão e a política
Política é a arte de governar. Política é a ciência da administração dos bens públicos e para benefícios da população. O cenário político tem perdido sua configuração original e pelo aumento da corrupção houve percas incalculáveis das virtudes que outrora eram presentes na política.
1- O cristão e a política. Alguns foram por Deus chamados para o ministério da palavra, já outros foram chamados para o ministerial sacerdotal. No Antigo Testamento os oficiais de Deus foram: profetas, sacerdotes, sábios, juízes e reis.
Profetas, para passarem a mensagem de Deus ao povo. Sacerdotes, para levarem a necessidades do povo a Deus. Sábios para transmitirem a sabedoria do alto ao povo. Juízes para governarem com precisão militar. E reis para liderar em submissão a Deus.
Assim, como no Antigo Testamento Deus usou profetas, sacerdotes, sábios, juízes e reis; Deus quer usar nos dias atuais pessoas compromissada com Ele em todos os âmbitos da sociedade garantindo que as instituições: igreja, estado, família, empresa e até a escola sejam abençoados pela dimensão da graça divina.
Como carreira o cenário político é igual a qualquer outra atividade secular. Que requer desenvoltura e compromisso. Assim sendo o cristão interessado com a vida pública deverá vigiar e orar para não cair em tentação. Já se houver obreiro interessado é fundamental deixar o exercício ministerial, pois “Ninguém que milita se embaraça com negócios desta vida” (2 Tm 2.4).
2- Deveres do cristão. O cristão tem como obrigação pagar seus impostos e no tempo das eleições participarem ativamente da votação. Porém, as obrigações não estão limitas as descrições acima, também é dever dos cristãos a submissão ao governo (Lc 20.25; Rm 23.1; 2 Pe 2.17), entretanto tal submissão só enquanto que o Estado não for contrário aos princípios bíblicos, pois se o Estado mostrar contrário aos princípios da Bíblia Sagrada nós deveremos Temer a Deus e confiar no seu agir em prol da sua Igreja.
Como igreja é de responsabilidade de cada cristão orar pelas autoridades que estão em eminência (1 Tm 2.1,2).
IV – A TENTAÇÃO DE SER NOTADO
1- A artimanha do inimigo.
2- A busca pelo prestígio.
Comentário:
A terceira ação do inimigo foi em tentar Jesus a ser notado pelos anjos. Quantos são tentados a serem notados? Quantos são ativos em suas ações para serem notados?
Tudo que o cristão desenvolve na obra de Deus deverá ser para honra e glória de Deus.
Para concluir, percebe-se que satanás utilizou a Palavra de Deus para tentar a Jesus, logo a mera utilização da Bíblia nem sempre indica a vontade de Deus.
Referência:
ALLEN, Ronaldo B. RADMACHER, Earl D. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Novo Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.
COELHO, Alexandre. DANIEL, Silas. Fé e Obras, ensinos de Tiago para uma vida cristã autêntica. Rio de Janeiro: CPAD, 2014.

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