Deus é Fiel

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domingo, 26 de abril de 2015

Subsídio para a E.B.D: Jesus Escolhe seus discípulos


Subsídio para a E.B.D: Jesus Escolhe seus discípulos
Deus tem chamado seus oficiais para exercerem com autoridade os ensinos bíblicos. Conforme Ef 4.11:
E deus uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas, outros para pastores e doutores.
Logo, conforme os ministérios instituídos por Deus na sua obra percebe-se que a pregação e o ensino da palavra são essenciais para a construção ética do Reino de Deus.
I – O MESTRE
1- Seu ensino.
2- Seu exemplo.
Comentário:
Jesus usou como didática: o discurso, o método de perguntas e respostas, debates e parábolas. Mas, em todo tempo o ministério de ensino de Jesus foi firmado nas clarezas das palavras e no modelo exemplar de humildade.
Com o nascimento de Jesus, o Verbo revelava a si mesmo para a humanidade. Além de compreender Jesus como Deus, que se encontra no evangelho de João capítulo primeiro.
A vida de Jesus é entendida pelos seus ensinos e divide se em quatro etapas, que são:
1ª Etapa: Ensinando sobre o Reino; os ensinamentos sobre o Reino de Deus através de Jesus podem ser encontrados nas parábolas e nos sermões. (Mt 5 -7; Lc 8. 4-15).
2ª Etapa: Ensinando ou discipulando; Cristo preparou para si discípulos, que deu continuidade a sua obra. Quando Ele escolheu os discípulos, Ele queria ensiná-los para que eles continuassem a obra do Pai em proclamar a mensagem da salvação.
3ª Etapa: Ensinando para enviar; Jesus ensinou a seus discípulos para enviá-los, ou seja, o que Jesus ensinou requeria que fosse ensinado (Mt 28. 19-20; Mc 16.15).
4ª Etapa: Ensinando sobre escatologia; Jesus também falou sobre a doutrina das ultima coisas, (Mt 25).
No segundo subtópico algumas frases merecem atenção:
Os discípulos sentiram motivados a orarem quando viram seu MESTRE orando.
As palavras de Jesus eram acompanhadas de atitudes.
De nada adianta a beleza das palavras se elas não vêm acompanhadas pelas ações.
O povo convence mais rápido pelo que vê do que pelo que ouve.
II – O CHAMADO
1- O método.
2- O custo.
Comentário:
A bíblia registra o chamado de vários servos de Deus, sendo que o chamado de cada um deles foi direto ou indireto. Portanto, os dois métodos do chamado são: método direto ou indireto.
1- Método Direto. É o método em que Deus chama o ser humano de forma direta sem a utilização de circunstancias e nem tão pouco pelas habilidades naturais do próprio individuo. O chamado segundo este aspecto ocorreu no Antigo Testamento e no Novo Testamento.
a) O chamado de Noé (Gn 6.8,9). No convívio social Noé se destacava por ser justo e íntegro. Sendo que a Escritura Sagrada ainda narra que Noé andava com Deus. Noé foi chamado por Deus para ser elo de reconciliação entre o Senhor e a humanidade, porém, os contemporâneos de Noé não deram crédito na mensagem de justiça, e por isso, sofreram as consequências.
Mas, a justiça não é apenas punitiva é também graciosa, pois Noé e sua família foram beneficiados pela obediência ao Senhor.
b) O chamado de Isaias (Is 6.8). Isaias provou da justiça de Deus e por Deus foi vocacionado a exercer o ministério profético. O profeta Isaias respondeu a interrogação Divina: a quem enviarei, e quem há de ir por nós? Da seguinte maneira: eis - me aqui, envia-me a mim. O profeta viu o Senhor no ano em que morreu o Rei Uzias (Is 6.1). A visão por ser no ano da morte do rei Uzias tem como possível explicação o envolvimento do profeta com aquilo que não correspondia a sua chamada, isto é, o cenário político.
c) O chamado dos dozes (Lc 6.12-19). Por mais de três anos Jesus ensinou doze homens para que os mesmos viessem a proclamar o evangelho. Porém, antes de ensiná-los, Jesus chamou cada um deles pelo próprio nome, e isto, para que os doze se transformassem em pescadores de homens (Mc 1.17). Notemos que onze dos doze que foram chamados mudaram o curso da história da humanidade. A prova concreta do valor do ministério dos onze apóstolos é a existência da Igreja, pois pelo intermédio destes Jesus outorgou uma nova direção ao mundo.
2- Método Indireto. O método indireto passa a ser o método em que há o envolvimento de pessoas e de circunstancias para o chamado de outrem.
a) O chamado de José. A narrativa biográfica mais longa no livro de Gênesis corresponde à história de José (Gênesis capítulos 37-50). José é considerado um dos personagens de maior sabedoria no Antigo Testamento e, por isso, é aceito na tríade da sabedoria, juntamente com Daniel e Salomão. José foi chamado por meio da circunstancia econômica que sobrevinha sobre a Terra, tornando de fato o salvador do Egito. E no seu chamado José tornou-se o cumprimento da profecia a Abraão (Gn 15.13).
b) O chamado de Josué. Josué só tornou – se um grande líder porque o mesmo soube ser servo. Desde o inicio da jornada no deserto Josué esteve ao lado de Moisés. Um fato marcante no mundo espiritual e empresarial é que um líder de sucesso nasce de outro líder, logo isto quer dizer que um futuro líder será trenado por um líder em exercício. Por isso, é necessário que aos que tem o chamado de Deus espere, obedeça e sejam submissos, pois o discipulado requer tempo, obediência e submissão.
A renúncia é de fato o maior preço a ser pago. Há momentos que a renúncia trata-se de escolher o que nos proporcionará maior intimidade com Deus. Note que João poderia fazer outras atividades no dia a dia, mas o mesmo preferiu ter intimidade com seu mestre, o Senhor Jesus.  Por escolha o apóstolo Judas era tesoureiro do ministério de Jesus, mas não tinha intimidade com o mestre do ministério. Possuir cargos ou ter credenciais não corresponde a ser íntimo de Deus. A intimidade com Deus se faz com escolhas e renúncias.
Já João Batista era filho único e de pais idosos, imagine como era a vida de João Batista, os gostos do profeta era pela ótica humana correspondidos da maneira mais fácil possível. Porém, João abandona o conforto da casa paterna para habitar no deserto (Mt 3.1).
Portanto, quando renunciamos desejos próprios para a concretização da vontade de Deus receberemos o suporte Divino para a nossa vida. Pois, todo aquele que tiver deixado casa, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou mulher, ou filhos, ou terras, por amor do meu nome, receberá cem vezes tanto e herdará a vida eterna (Mt 19.29).
Quando Deus chama, Deus capacita, Deus envia e Deus supre a palmilhação ministerial.
Ao chamar o indivíduo Deus nos leva a entender que Ele nos escolheu e nos nomeou para irmos e darmos fruto (Jo 15.16). Já na capacitação Deus nos muda em natureza e em atitudes para sermos fiéis na caminhada. Ao sermos enviados por Deus indica que seremos embaixadores dEle na terra (2 Cor 5.20). E por fim, Deus supre em abrir e em fechar portas.
O próprio Jesus renunciou trono, glória e poder para exercer o seu chamado, entretanto foi obediente até à morte de cruz. Pelo que Deus o exaltou soberanamente e lhe deu um nome que é sobre todo o nome (Fp 2.6-11).
III – O TREINAMENTO
1- Mudança de destino.
2- Mudança de valores.
Comentário:
O treinamento desenvolvido por Jesus mudou o destino e os valores dos discípulos e teve como objetivos:
a) Preparo intelectual. E estai preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós (1 Pe 3.15).
b) Preparo espiritual. O discípulo não poderá esquecer-se de sua aliança com Deus. Antes de exercer o ministério o mesmo deverá compreender que é servo de Deus e tem um céu de glória que o espera. O cuidado espiritual é visível na vida daqueles que tem comunhão com Deus. Pois, sem comunhão com Deus o ministério dos discípulos não seria marcado pela operação divina. O preparo espiritual está associado à oração, a leitura da Sagrada Escritura, ao jejum, em suma, a uma vida de santidade diante de Deus (1 Ts 5.23).
IV – A MISSÃO
1- Pregar e ensinar.
2- Libertar e curar.
Comentário:
Charles Spurgeon dizia que nem todos são chamados para trabalhar no ensino da palavra, nem para serem presbíteros e nem bispos. Sendo que na prática é desenvolvida desta maneira, cabe a cada um reconhecer o propósito de Deus em sua vida e desenvolvê-la da melhor maneira possível.
Note-se nos exemplos abaixo que o chamado é pessoal.
Moisés teve como missão guiar, proteger e amar. Ou seja, Moisés liderou um povo numeroso no deserto.
Davi teve como missão firmar o reino israelita.
Elias teve como missão dentre tantas, ungir a Eliseu como sucessor.
Os doze tiveram como missão pregar o evangelho, primeiramente às ovelhas perdidas da casa de Israel, a curar os enfermos, a limpar os leprosos, a ressuscitar os mortos e a expulsar os demônios (Mt 10. 6-8).

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