Deus é Fiel

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segunda-feira, 14 de agosto de 2017

Subsídio da E.B.D: A Igreja de Cristo

A Igreja de Cristo
O objetivo geral da presente lição é mostrar a Igreja como corpo de Cristo e os elementos que a identificam; e como objetivos específicos: apresentar o significado da palavra Igreja e os seus desdobramentos, explicar os elementos que identificam a Igreja, e conscientizar os crentes de que eles são membros do corpo de Cristo.
A presente lição tem como ponto central: a Igreja é o Corpo de Cristo.
Duas palavras são fundamentais para a compreensão da Igreja, e elas são: organismo e organização. O estudo concernente a Igreja deverá identificar a mesma como organização, isto é, a Igreja tem deveres e direitos civis; e também como organismo, pois a Igreja é viva, vida espiritual outorgada por Cristo Jesus.
A igreja, como corpo espiritual de Cristo, é um organismo vivo com suas reuniões em torno do Senhor Jesus e suas ordenanças; como congregação ou assembleia, é também uma organização, com sua forma de governo. O ponto de partida de sua proclamação é a ressurreição de Cristo. A existência da Igreja não é resultado de um entusiasmo coletivo, mas a manifestação do poder de Deus (SOARES, 2017, p.102).
I – COMUNIDADE DOS FIÉIS
O termo igreja deriva se da palavra grega ekklesia, que tem por significado assembleia pública. O termo aparece no Novo Testamento, quando Jesus disse que edificaria a sua igreja. A doutrina que estuda a igreja é conhecida como eclesiologia, sendo que esta doutrina expõe diferença entre igreja local (visível) e igreja universal (invisível). A igreja invisível se caracteriza por todos que receberam a Jesus como único Salvador, já a visível trata se do grupo local de cristãos que se reúnem para adorarem ao único Deus.
Conforme a sua missão e a sua natureza, a Igreja é apresentada nos escritos da Bíblia com nomes diferentes, os quais revelam o seu ser e o seu agir perante o mundo, nota-se abaixo alguns destes nomes:
Israel de Deus: o apóstolo Paulo ao escrever à Igreja da Galácia, declarou aos membros da Igreja local de Israel de Deus (Gl 6.16).
Nação Santa: aos irmãos dispersos que se encontravam no Ponto, na Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia que os mesmos eram Nação Santa (1 Pe 2.9).
Edifício: a Igreja é um edifício conforme 1 Coríntios 3.9, texto que se refere a uma construção espiritual.
Há outros nomes outorgados a Igreja segundo a sua missão e natureza: Virgem Imaculada (1 Co 11.2), Esposa do Cordeiro (Ap 21.9), Corpo de Cristo (1 Co 12.27), Família de Deus (Ef 2.17-22) e Universal Assembleia e Castiçal (Ap 1.20).
II – ELEMENTOS QUE IDENTIFICAM UMA IGREJA
Cinco elementos identificam a Igreja: saída do mundo, batismo, santa ceia, adoração e comunhão.
Ser Igreja é salvo em Cristo Jesus, logo, ser Igreja é ter saído do mundo e a execução necessário para que o mundo saia de dentro si. A saída do mundo é chamada de conversão, aceitação de Jesus como único e suficiente Salvador. Já a saído do mundo de dentro do cristão é a santificação, elo da salvação, que permite que o mundo saia de dentro do cristão.
O batismo corresponde com a declaração pública do cristão em servir a Deus.
A santa ceia é uma ordenança em que ocorre um memorial e um anúncio profético, onde os cristãos se reúnem para participarem do corpo e do sangue do Senhor Jesus até que Ele venha.
Já o quarto elemento é a adoração que pode ser definida em três ações: adora (cântico), oração (serviço em prol do próximo) e ação (em destaque a ação social).
A Igreja é uma família a família de Jesus Cristo que para o mundo é conhecida pela unidade. A unidade é bem definida pela palavra amor. Um novo mandamento lhes dou: Amem-se uns aos outros. Como eu os amei, vocês devem amar-se uns aos outros. Com isso todos saberão que vocês são meus discípulos, se vocês se amarem uns aos outros (Jo 13. 34,35).
III – O CORPO DE CRISTO
No que concerne ser a Igreja o Corpo de Cristo percebe-se que a unidade do corpo deverá ser a definição para grandiosa comparação. A unidade em está ligado em um mesmo corpo. Unidade por dever proteger uns aos outros. Unidade onde ocorre diversidade de operações e de ministérios. Dons espirituais e ministeriais são outorgados a Igreja para que o nome do Senhor seja glorificado e para que vidas sejam edificadas.
Os dons são outorgados a igreja, para haja produção de frutos eficientes e eficazes, e devem ser acompanhados do amor.  O amor divino (ágape) é imutável, sacrificial e espontâneo. Por amou Jesus foi entregue para salvar a humanidade (Jo 3.16). Quando este amor é operante na vida do indivíduo o mesmo passa a amar até mesmo os inimigos (Mt 5.44). Este amor não corresponde com sentimentos e nem com ações que esperam recompensas, porém trata-se de um dom divino. E é este tipo de amor que Paulo cita (1 Co 13), sendo o caminho mais excelente (1 Co 12.31).
A edificação da igreja é realizada pela Palavra e para a transmissão da mesma, os oficiais do Senhor são vasos responsáveis pela sã doutrina. E sobre os oficias de Deus deve ser ressaltado as responsabilidades dos mesmos, pois, está escrito na Bíblia algumas figuras que representam os oficiais. 
Em Isaías 43.10, diz; Vós sois as minhas testemunhas... Toda testemunha tem como responsabilidade testificar de algo ou de alguém. Logo o obreiro tem como missão testificar do Reino de Cristo.
Em Mateus 5.13, diz; Vós sois o sal da terra... O sal só é fazendo. O obreiro só é obreiro se fazer a preservação.
Em Mateus 5.14, diz; Vós sois a luz do mundo... Aqui estar mais uma missão do obreiro iluminar.
Em João 15.5 diz; Eu sou a videira, vós, as varas... Segundo o texto lido se as varas estiverem ligas ou unidas na videira, produzirão frutos. O obreiro tem como missão produzir frutos.
Em 2 Coríntios 3.2, diz; vós sóis a nossa carta ...A carta instrui, logo o obreiro tem como missão instruir aqueles que estão ligados diretamente ou indiretamente a sua pessoa.
Em 2 Coríntios 5.20, diz; de sorte que somos Embaixadores... O obreiro é representante direto de Cristo Jesus.
Em 1 Pedro 4.10, diz; cada um administre aos outros...O mordomo tem como função básica distribuir. O obreiro como mordomo de Cristo tem a missão de distribuir aos outros o dom como recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus.
REFERÊNCIA

SOARES, Esequias. A Razão da nossa fé: assim cremos, assim vivemos. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2017.

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