Os gigantes
da fé e o seu legado para a Igreja
A presente lição tem
como objetivo geral apresentar os gigantes da fé segundo Hebreus 11
e o seu legado para a Igreja. Ratificando a verdade prática,
pois a fé é a confiança irrestrita na promessa de Deus.
O capítulo 11 é
conhecido no mundo cristão por citar a galeria dos heróis da fé. A citação de
homens e mulheres que pela fé conseguiram agradar a Deus e que de fato tornaram
exemplos de fidelidade, adoração e confiança no Senhor, logo, estes alcançaram
o testemunho. Há três pontuações no capítulo que merece bastante atenção:
definição prática da fé, o testemunho alcançado pela fé e a essencialidade da
fé.
Primeiramente é
necessário saber que o termo fé (gr. πίστις) significa convicção e confiança. Porém,
tendo como base o capítulo percebem-se duas definições, sendo que estas
definições correspondem com o sentido prático da fé.
Em primeiro, a fé é o
firme fundamento das coisas que se esperam (v.1). Fundamento
significa essência ou realidade. A fé trata as coisas que se esperam como
realidade (RADMACHER; ALLEN;
HOUSE, p. 660). Por segundo, a fé é a prova das coisas que se não veem (v.1). Prova significa evidencia ou convicção. A própria fé
prova que o que é invisível é real, como serão, por exemplo, as recompensas do
crente na volta de Cristo, (2Co 4.18)
(RADMACHER; ALLEN; HOUSE, p. 660).
I –
A FÉ QUE GERA CONFIANÇA EM DEUS
1- O sacrifício de Abel.
2- O testemunho de Enoque.
3- A confiança de Noé.
Comentário:
O primeiro tópico tem
como objetivo específico, discutir a respeito
da fé que gera confiança em Deus. E os três exemplos são: Abel,
que por confiar em Deus ofereceu a maior oferta; Enoque, que por confiar em
Deus andou com Deus e foi arrebatado; e, por fim, Noé que por confiar em Deus
transmitiu a mensagem concernente ao dilúvio, sendo que nunca tinha ocorrido
chuva sobre a Terra.
Pela fé Abel ofereceu
a Deus maior sacrifício do que Caim, pelo qual alcançou testemunho de que era
justo, dando Deus testemunho dos seus dons, e por ela, depois de morto, ainda
fala (Hb 11.4). Abel está entre os heróis da fé e é o primeiro a ser citado na
carta escrita aos Hebreus. As realizações executadas por Abel fizeram do mesmo
um homem fiel às oferendas outorgadas a Deus, feito pelo qual Abel alcançou
testemunho de que era justo (Hb 11.4).
Portanto, o sacrifício de Abel foi aceito por causa das suas
características de homem justo (Mt 23. 35), dedicado e obediente a Deus.
Já Enoque alcançou o
testemunho daquele que não viu a morte (v.5). Portanto, alcançou o testemunho
de que agradara a Deus.
Dentre as qualidades
de Noé a que primeiramente deve ser foca é a sua fé (Hb 11.7), e pela fé Noé
foi avisado a respeito das coisas que não se viam, e pela mesma temeu para
salvação da sua família e obediência à sua missão. Na vida do cristão o que é
importante não é o que ele mesmo fala de si e nem o que os outros dizem dele, e
sim o que o Senhor fala a seu respeito, e sobre Noé Deus descreve a sua justiça
(Ez 14.14), Noé era um homem justo, logo era íntegro, imparcial, e andava
conforme a justiça, e para agradarmos a Deus deveremos viver em justiça (Sl
101.6) e principalmente sermos justos no andar (Pv 14.2). E a terceira
qualidade de Noé é a obediência. Por 120 anos o mesmo trabalhou na confecção da
arca e mais tempo foi dedicado à pregação de arrependimento para com a sua
geração. Portanto, Noé alcançou o testemunho daquele que obedeceu (v.7). Sua fé não só o salvou da inundação, mas também do juízo
de Deus, pois se tornou herdeiro da justiça (RADMACHER; ALLEN;
HOUSE, p. 660).
II –
A FÉ QUE FAZ VER O INVISÍVEL
1- A obediência de Abraão.
2- A fidelidade de José.
3- A determinação de Moisés.
Comentário:
O segundo tópico tem
como objetivo, mostrar que a fé nos faz ver o impossível. Verdade nítida na vida de Abraão que pela fé recebeu
o cumprimento da promessa; José que pela fé contemplou o Êxodo dos Israelitas;
e, por fim, Moisés que pela fé enxergou o invisível.
Abraão é um dos
maiores vultos da história. Dele descendem os judeus e os árabes. Estes últimos
por parte de Ismael. De Abrão, pai da altura passou a ser chamado de Abraão que
tem por significado pai de uma multidão de nações (Gn 17.5). Foi chamado aos 75
anos de idade (Gn 12.4), teve o nome mudado aos 99 anos de idade (Gn 17.1) e
teve o seu filho aos 100 anos de idade (Gn 21.5).
Dentre as
características de Abraão três nos chama atenção: primeira, foi chamado de
amigo de Deus (Is 41.8); segunda característica, é chamado de o fiel Abraão (Gl
3.9) e por fim, como terceira característica, é considerado como o pai de todos
nós (Rm 4.16).
Logo, compreende-se
que o chamado de Abraão foi pela fé (Hb 11.8) isto indica que o patriarca não
andava por vista (1Cor 5.7), mas por ser justo viveu pela fé, pois o justo
viverá pela fé (Rm 1.17) e o mesmo sabia que sem fé é impossível agradar a Deus
(Hb 11.6).
Já concernente ao
patriarca José percebe-se que o mesmo é notável na Bíblia Sagrada por sua
inteligência e sabedoria (Gn 41. 39) e por possuir o Espírito de Deus (Gn
41.38).
Enquanto, que Moisés foi
usado por Deus durante quarenta anos para guiar a nação israelita em direção à
terra prometida. Foi também usado por Deus para escrever o Pentateuco, o salmo
90 e provavelmente o livro de Jó.
Pela fé Moisés foi
protegido. Anrão e Joquebede não temeram o rei do Egito e por três meses
esconderam Moisés da perseguição egípcia que era feita aos meninos judeus (Hb 11.23).
Pela fé Moisés
escolheu bem. Como filho da filha de Faraó Moisés tinha privilégios. E dentre
tantos privilégios o mesmo gozaria de plena liberdade e conforto. Mas, para o
legislador Moisés a liberdade não estava associada ao poderio bélico do Egito e
sim na beneficência do Senhor (Êx 15.13).
Pela fé Moisés saiu
do Egito. Pela fé, Moisés deixou o Egito, não temendo a ira do rei (Hb 11.27).
Pela fé Moisés
celebrou a páscoa. A páscoa conforme o significado é passagem, ou seja, é a
comemoração do êxodo e da libertação dos israelitas do Egito. De iniciou a
páscoa era comemorada com um cordeiro assado, pães asmos e ervas amarga. O
cordeiro servia como recordação do sacrifício, o pão asmos da pureza e ervas
amarga da servidão amarga do Egito (Êx 12.8).
III –
A FÉ QUE DÁ PODER PARA AVANÇAR
1- A ousadia de Josué.
2- A coragem de Raabe.
3- O heroísmo de Gideão.
Comentário:
Por fim, o terceiro
tópico apresenta como objetivo específico à necessidade de compreender
que a fé dá poder para avançar.
Josué conquistou a
terra prometida.
Raabe conquistou o
direito de não perecer com os incrédulos.
E Gideão avançou com
apenas 300 homens e conduzir o triunfo para os israelitas diante dos midianitas
(Jz 7.19).
Referência:
ALLEN, Ronaldo B. RADMACHER, Earl D. HOUSE, H. Wayne. O Novo
comentário Bíblico Novo Testamento. Rio
de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.
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