Deus é Fiel

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domingo, 4 de março de 2018

Subsídio da E.B.D: Dádiva, Privilégios e Responsabilidades na Nova Aliança


Dádiva, Privilégios e Responsabilidades na Nova Aliança
A presente lição tem como objetivo geral mostrar que a Nova Aliança é uma dádiva divina que traz grandes responsabilidades. Ratificando a verdade prática, pois a Nova Aliança é uma dádiva divina que traz grandes responsabilidades.
A respeito da dádiva ratificada no capítulo em apreço, pode-se concluir que:
O autor de Hebreus contrasta os sacerdotes levíticos com Jesus, nosso Sumo Sacerdote. Os sacerdotes levíticos sempre ficavam de pé diante de Deus. Não havia assento no santuário, porque o serviço dos sacerdotes nunca terminava. Havia sempre pecados para serem expiados. Por sua vez, Cristo se assentou à destra do Pai (Hb 1.3;8.1) depois de haver oferecido a si mesmo como sacrifício. Isso indica que Seu trabalho de expiação terminara. Suas palavras finais na cruz, está consumado (Jo 19.30), declaram essa realidade espiritual (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, p. 656).
I – A DÁDIVA DA NOVA ALIANÇA
1- Uma única oferta.
2- Um único ofertante.
3- Uma única vez.
Comentário:
A oferta foi única, realizada por um único ofertante e apenas uma única vez, sem ser necessária a repetição das oblações pelos pecados. Perceba a riqueza dos seguintes versículos:
Na qual vontade temos sido santificados pela oblação do corpo de Jesus Cristo, feita uma vez. Mas este, havendo oferecido para sempre um único sacrifício pelos pecados, está assentado à destra de Deus (Hb 10.10,12).
Santificados pela oblação do corpo de Jesus, feita uma vez em um único sacrifício. Logo, conclui-se que o sacrifício de Jesus Cristo foi definitivo, isto é, não é necessário que outro sacrifício seja desenvolvido, e também foi eficaz, pois outorga a santificação definitiva, proporcionando a regeneração. Pelo sacrifício definitivo de Cristo, os crentes foram afastados de seus pecados e separados para Deus (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, p. 656).
II – OS PRIVILÉGIOS DA NOVA ALIANÇA
1- Regeneração.
2- Adoração.
3- Comunhão.
Comentário:
O presente tópico destaca três privilégios: regeneração, adoração e comunhão.
O termo grego para regeneração é παλιγγενεσία e significa novo nascimento, regeneração, reprodução, sendo que no sentido moral corresponde com mudança pela graça, sendo a mudança da natureza carnal para uma nova vida, ou mudança de uma vida pecaminosa para uma vida santificada. Subentende ainda que regeneração pode ser definida pelas seguintes palavras: retorno, renovação, restauração e restituição.
O novo nascimento não corresponde com a reencarnação, nascer em um novo corpo e em uma nova vida, mas corresponde em mudança de vida e de atitudes por passar a ser morada do Espírito Santo. É nascer da água e do Espírito, verdade que corresponde com o arrepender de todos os pecados, e ser submisso e guiado pelo Espírito Santo.
O versículo 25 desperta para o seguinte fato: a adoração ocorre na igreja, local onde a comunhão se notabiliza.
Não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais, quanto vedes que se vai aproximando aquele dia.
O escrito deixa bem claro, três motivos que são identificadores dos que deixam a casa de Deus: primeiro, o coração não purificado (Hb 10.22); segundo, a não retenção da confissão (Hb 10.23), e; por terceiro, a desconsideração para com os outros (Hb 10.24).
Na congregação cada crente pode contribuir para o bem-estar do outro, Eis por que o autor exorta os hebreus a congregar e a manter-se unidos. É provável que alguns cristãos deixassem de comparecer às reuniões da Igreja por talvez temerem perseguições (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, p. 658).
Portanto, na congregação cada crente tem por obrigação edificar o seu irmão e nunca transformar a Palavra de Deus em um meio para justificar suas ações e provocar a ira nos demais.
III – RESPONSABILIDADES DA NOVA ALIANÇA
1- Vigilância.
2- Confiança.
3- Perseverança.
Comentário:
A vigilância é necessária para que o cristão permaneça firme na presença de Jesus, logo sem vigilância a permanência em obediência aos princípios poderão de certa maneira ser d ‘estabelecidos.
Portanto, é necessário que o cristão não perca a confiança, pois na perca da confiança se perde a esperança.
Já a palavra perseverança poder ser definida por resistência e constância. Logo, perseverança é a resistência paciente mantida até mesmo em momentos em que situações adversas são reais. Pode ser definida com o manter firme no foco a qual foi vocacionado. Vocação para salvação e não para a perdição.
Perseverança define o indivíduo persistente que tem constância nas suas ações e não desiste diante das dificuldades. Firmeza é o termo apropriado para caracterizar o indivíduo que não duvida dos princípios aprendidos e os colocam em prática.
Deus não deixou de cumprir nenhuma das suas promessas. Na verdade, o ritmo pausado que Ele adotou é motivado pela paciência. Deus está esperando para estender a oportunidade aos seres humanos, para que se arrependam (RICHARDES, p.528).
A paciência deverá ser uma das virtudes que caracteriza o cristão em meio às tribulações da vida, pois em Cristo deverá ser lançada toda ansiedade, Ele tem cuidado da sua Igreja (1 Pe 5.7).
Portanto, a perseverança bíblica apresenta a necessidade da ação humana no que corresponde cultivar uma vida de oração, no manter o coração e a mente sob o escudo da fé, no desenvolver uma dependência de Deus em todas as situações e principalmente no cultivar a esperança que manterá os olhos em Cristo (POMMERENING, p. 129).
Referência:
ALLEN, Ronaldo B. RADMACHER, Earl D. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Novo Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.
RICHARDS, Lawence O. O Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2008.
POMMERENING, Claiton Ivan. A obra da Salvação, Jesus Cristo é o caminho a verdade e a vida. Rio de Janeiro: CPAD, 2017.

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