Ética Cristã e Planejamento Familiar
A presente lição tem
como objetivo geral conscientizar a respeito da importância do
planejamento familiar.
O termo casamento no
contexto Bíblico é definido por ser uma união entre duas pessoas, de sexo
diferente, que tem como propósito constitui filhos, logo o planejamento
familiar passa a ser importantíssimo para estudo e compreensão como se deve
proceder.
I – CONCEITO
GERAL DE PLANEJAMENTO FAMILIAR
1- Controle de natalidade.
2- Planejamento familiar.
Comentário:
O presente tópico tem
como objetivo apresentar o conceito geral de planejamento
familiar.
As palavras-chave para
o presente tópico são: controle
(neste caso o controle de natalidade), e planejamento
(aqui correspondente a planejamento familiar).
O controle de
natalidade se descreve por ações governamentais para diminuir o número de
nascimento ou até mesmo impedir que ocorra nascimento de crianças, em muitos
dos casos a ocorrência de aborto e infanticídio. Sobre o aborto vale relembrar
o que foi estudado na lição 04: Ética e o Aborto.
A
palavra aborto vem do latim abortum, do verbo abortare, que significa: pôr-se
ao sol, desaparecer no horizonte e daí morrer, perecer. Os médicos definem
aborto como a expulsão espontânea ou provocada do feto antes do sexto mês de
gestação, isto é, antes que o feto possa sobreviver fora do ventre materno.
“Interrupção da gravidez antes que o feto tenha se desenvolvido o suficiente
para ser viável”. (LOPES, p.483).
As principais
legislações históricas foram contrárias à prática do aborto, porém na
modernidade, exemplo o Brasil o aborto é permitido no caso em que haja o risco
de vida da mulher, abuso sexual e anencefalia.
Biblicamente
interromper a vida é pecado, pois quem outorga a vida é quem tem direito de
tirá-la. Logo, Deus está sobre todos, Ele outorga a vida, é Ele quem a tira.
Percebe-se também que
desde a Igreja primitiva os cristãos tem se manifestado contrário à prática do
aborto. Sendo assim na modernidade os cristãos não poderão se silenciar ou até
mesmo apoiar, mas deverá sempre propagar o direito da vida, pois:
Aceitar
o aborto é intervir no direito de alguém nascer, sem falar que se trata de um
assassinato (LOPES, p.491).
Já a respeito do
planejamento familiar pode dizer que corresponde com a instituição responsável da
paternidade-maternidade, que se trata de uma ação voluntária por parte dos pais
não correspondendo a uma imposição do Estado. São exemplos de fatores observados
no planejamento familiar:
Saúde
dos pais;
Condições
financeiras e a renda da família;
O tempo
de uma gestação para a outra;
E o
espaçamento do nascimento entre um e outro filho (BAPTISTA,
p.104).
II –
O QUE AS ESCRITURAS DIZEM SOBRE O PLANEJAMENTO FAMILIAR
1- A família e a procriação da espécie.
2- O planejamento familiar no Antigo Testamento.
3- O planejamento familiar no Novo Testamento.
Comentário:
Compreender
o que as Escrituras Sagradas dizem a respeito do planejamento familiar é o
objetivo específico do presente tópico.
Possuir filhos no
Antigo Testamento era dádiva divina e ter muitos filhos era a concretização da
benevolência de Deus, outorgando felicidade ao casal, fato perceptível na vida
de Ana antes de ter os seus filhos, sendo descrita na Bíblia pela sua
infelicidade, porém ao conceber nota-se a presença de um ar de alegria.
Já no Novo Testamento
compreende-se que a intervenção divina está presente no fator de multiplicação
do uma casa para outra, verdade ratificada pelos exemplos de Maria e Isabel.
III –
ÉTICA CRISTÃ E O LIMITE DO NÚMERO DE FILHOS
1- A questão do fator de multiplicação.
2- A questão ética no planejamento familiar.
Comentário:
Para muitos cristãos
quando se fala sobre planejamento familiar vem logo na mente a quantidade de
filhos, sendo a grande pergunta: limitar o número de filhos é pecado? Logo, o
objetivo específico do presente tópico é discutir a ética
cristã e o limite do número de filhos.
Sendo que Baptista
responde a pergunta acima da seguinte maneira:
[...]
Portanto, o mandamento de multiplicação é cumprido quando o casal gera um
filho, pois eram duas pessoas e agora passaram a ser três. Deve-se ainda
entender que a ordem de procriação é geral e não específica, ou seja, Deus
ordenou a reprodução da raça, e não obrigatoriamente que cada pessoa se
reproduza. Em consequência, algumas pessoas vão reproduzir muito, outras vão
reproduzir pouco e outras não vão reproduzir (p.
110).
Referência:
BAPTISTA, Douglas. Valores Cristãos, enfrentando as questões morais de nosso tempo.
Rio de Janeiro: CPAD, 2018.
LOPES, Jamiel de Oliveira. Psicologia Pastoral, a ciência do conhecimento humano como aliada
ministerial. Rio de Janeiro: CPAD, 2017.
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