A
boa conduta do cristão deverá ser visível à sociedade
Texto: Honrai a todos. Amai a fraternidade. Temei
a Deus. Honrai o rei; (1Pe 2.17).
Os versículos 11 ao 17 apresentam a
necessidade dos cristãos viverem uma vida santa, que apresente boa conduta
perante a sociedade como forasteiros exemplares. O apóstolo descreve a importância
do abster das concupiscências da carne, ratifica a necessidade de viver
honestamente por meio da manifestação das boas obras e fortifica no que
corresponde o obedecer às autoridades, portanto sem deixar de temer a Deus.
Honrai a todos
Com base na dissertação de Pedro de se abster
das concupiscências da carne pode-se sintetizar na seguinte descrição, honrar a
todos. Pois, quando se desenvolve a concupiscência percebe-se que o desejo
exagerado proporciona ações desrespeitosas para com o próximo.
Nos escritos do evangelista João nota-se a concupiscência
dos olhos, da carne e a soberba da vida sendo trabalhadas separadamente (1 Jo 2.16).
O desejo exagerado dos olhos possibilita o observar de maneira viciosa para com
o próximo retirando assim o espaço do outro, isto, porque se relaciona a
ambição ou ao materialismo.
Fato que se torna real no que corresponde
também à concupiscência da carne, o desejo de tomar como posse, totalmente voltado
para os prazeres pecaminosos de natureza sexual. Enquanto, a soberba da vida é
o desejo exagerado referente ao orgulho.
Portanto, quando o indivíduo se desprende de
todo o sentimento de prisão pecaminosa terá a condição nata de honrar a todos,
mas enquanto isto não ocorre percebe-se que as concupiscências da carne impedem
tais atitudes. Em suma, o cristão tem como dever tratar a todos com muito
respeito.
Amai a fraternidade
Descrição que bem explica as seguintes palavras:
tendo o vosso viver honesto entre os gentios. Logo, a honestidade é o respeito
obtido pela vivência da boa conduta. Mas, amai a fraternidade proporciona um
relacionamento especial com os irmãos, isto é, o amor é à base de todo
relacionamento.
É necessário que os cristãos da atualidade
viva de maneira irrepreensível, pois aqui na terra a igreja é forasteira.
Honrai o rei
As autoridades foram instituídas por Deus,
logo cabe às autoridades obedecerem a Deus e a Palavra de Deus.
O dever do cristão conforme o apóstolo Paulo
pode ser definido em ser sujeito pela consciência e na lealdade ao pagamento
dos impostos. A sujeição pela consciência corresponde a obedecer ao governo não
apenas por ser um dever civil, mas por ser um dever espiritual. Os impostos
existem para serem pagos. É de responsabilidade dos cristãos o pagamento dos impostos.
Porém, em uma sociedade democrática, o
cristão tem parte na administração civil, devendo fazer tudo aquilo que lhe é
possível para que as ações dessa autoridade estejam em conformidade com a Lei
moral de Deus (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, p.398).
Portanto, a sujeição às autoridades deverá
ser interpretada no seu aspecto histórico, pois no período em que Paulo escreve
a Igreja em Roma, Nero era o imperador e perseguia os cristãos. Mesmo assim, era dever dos cristãos obedecer
ao sistema governamental até o ponto em que este não desobedecesse a Lei de
Deus. Pois, o sistema governamental e não o governo é proveniente de Deus.
Por fim, o temor ao Senhor corresponde com a
real reverência a Deus, que é a base do relacionamento do cristão, pois foi Ele
que elegeu as autoridades e requer que o crente seja um autêntico adorador.
REFERÊNCIA
RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronaldo
B. HOUSE, H. Wayne. O
Novo comentário Bíblico Novo Testamento. Rio de Janeiro: Editora
Central Gospel, 2013.
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