Deus é Fiel

Deus é Fiel

domingo, 27 de maio de 2018

Subsídio da EBD: Ética Cristã e Vida Financeira


Ética Cristã e Vida Financeira
A presente lição tem como objetivo geral mostrar a importância de o crente administrar bem as suas finanças. Portanto, é necessário compreender que Deus é a fonte de toda riqueza e o decreto divino que corresponde com o ato de Deus prover na vida daqueles que o teme chama-se, providência.
Providência é o decreto divino que expressa o governo de Deus sobre a criação (Sl 24.1). Dois são os aspectos da providência de Deus: sustento e governo. O sustento se revela quando se afirma que Deus mantém a criação. Já o termo governo na afirmação que Deus rege, administra e gerencia a criação. Deus se revela pelo nome Jeová Jiré, quando o assunto está associado ao decreto da providência (Gn 22.13,14).
I – UMA TEOLOGIA PARA A VIDA FINANCEIRA
1- Vida financeira equilibrada.
2- O perigo do amor do dinheiro.
Comentário:
O presente tópico tem como objetivo apresentar uma teologia para a vida financeira. Dinheiro é a palavra-chave para compreender o presente tópico.
Agur assim escreveu: Duas coisas te pedi; não mas negues, antes que morra: afasta de mim a vaidade e a palavra mentirosa; não me dês nem a pobreza nem a riqueza; mantém-me do pão da minha porção acostumada; para que, porventura, de farto te não negue e diga: Quem é o Senhor? Ou que, empobrecido, venha a furtar e lance mão do nome de Deus (Pv 30. 7-9).
Logo, com base nas palavras de Agur conclui-se que uma vida financeira equilibrada não permite o cristão se entregar a uma vida libertina, entregue a atos antiéticos (venha a furtar) e nem mesmo por causa da riqueza venha negar a Deus. [...] Agur desejava dinheiro suficiente para uma vida digna que não o levasse a pecar. Ele não queria que faltasse para não ser desonesto. Nesse propósito, ele aspirava apenas à porção necessária para cada dia (Pv 30.8c). E foi exatamente assim que Cristo nos ensinou a pedir: “O pão nosso de cada dia dá-nos hoje” (Mt 6.11) (BAPTISTA, p.113).
Já o amor ao dinheiro é a raiz de toda espécie de males (1 Tm 6.10). O dinheiro em si não é um mal, porém o amor ao dinheiro é a causa de toda espécie de males, como por exemplo: mal espiritual (1 Tm 6.9), físico (At 5.1-10) e social.
Ocupações não legais existem por causa do amor ao dinheiro. A prostituição é uma ocupação condenável pela Escritura Sagrada e também não é aceitável pela maioria da população global, porém, mesmo assim é um mercado atuante que movimenta milhões, abusa da inocência das pessoas, aproveita da fragilidade financeira do próximo e escraviza os indivíduos espiritualmente como também fisicamente.
Portanto, o dinheiro é um bom servo e um péssimo patrão. Juntamente com o orgulho e com o sexo fora do casamento o amor ao dinheiro tem conduzido pessoas boas à ruína. [...] Existem três espécies de pecado que se encontram na raiz da queda de qualquer cristão: é o amor pelas mulheres (imoralidade sexual); o amor pelo dinheiro (o pecado da cobiça); e o amor por posições (orgulho e apostasia) [...] A cobiça vem de uma insegurança com relação à provisão de Deus e o amor pelo dinheiro (BAPTISTA, p.115).
II – MEIOS HONESTOS PARA GANHAR DINHEIRO
1- Trabalho e emprego.
2- Escolarização e Mobilidade Social.
Comentário:
O presente tópico tem como objetivo compreender a importância de se fazer uso de meios honestos para ganhar dinheiro.
Ninguém alcançará uma vida financeira equilibrada sem trabalho, lembrando que o trabalho dignifica o ser humano. Sendo que cada indivíduo é dotado de conhecimento, habilidade e atitude.
No contexto profissional o cristão deverá ser conhecedor da sua área. Logo, como profissional o cristão deverá focar no que o mesmo é bom e isto para ser eficiente e eficaz. Na capacitação (escolarização) 80% do tempo deverá está voltado naquilo em que o profissional é bom, 15% naquilo que está aprendendo e, 5% naquilo que é necessário.
Habilidade é saber fazer. Deus outorgou segundo seus decretos habilidades aos seres humanos para que os mesmos venham a desfrutarem da vida da melhor maneira.
O conhecimento, saber, e a habilidade, saber fazer, não são os únicos elementos para que o cristão venha alcançar sucesso financeiramente, pois para a concretização é necessário o saber fazer acontecer, e isto é, chamado de atitude.
III – COMO ADMINSTRAR O DINHEIRO?
1- Fidelidade na Casa do Senhor.
2- Estabelecendo prioridades.
3- Evitando as dívidas.
Comentário:
Discutir a forma correta de se empregar o dinheiro é o objetivo específico do presente tópico. Porém, quando o assunto em foco é bênção financeira a fidelidade se divide em: fidelidade espiritual e fidelidade financeira.
A fidelidade espiritual corresponde a uma vida santa. Trata-se do cristão que é guiado pelo Espírito Santo e não pelo conselho dos ímpios, enfatiza a vida dos que estão no Caminho e não com os que estão na vereda da transgressão e, corresponde com o cristão que se reúne na congregação dos santos e não na roda dos escarnecedores (Sl 1.1-3). E para estes a promessa é “tudo quanto fizer prosperará”.
Já a fidelidade financeira corresponde a ser fiel a Deus nos dízimos e ofertas. O dízimo foi instituído por Deus para que haja mantimento. Porém o dízimo não foi instituído no período da lei e o próprio Jesus ratificou a observância do dízimo (Mt 23.23). No texto áureo do tema dízimo haverá um mandamento, trazei todos os dízimos, haverá um desafio, fazei prova de mim e também haverá uma promessa se não abrir as janelas do céu (Ml 3.10). Além dos dízimos os ensinos bíblicos sobre mordomia cristã definem e explicam com clareza sobre as ofertas. Sobre ofertas existem alguns princípios importantes, como: o princípio da motivação, o que de fato leva as pessoas a contribuírem (2 Co 9.7); o princípio da distribuição, ou seja, o que possui é distribuído; o princípio da proporção, colhe o que se planta (2 Co 9.6) e em quarto o princípio da provisão, Deus é fiel e proverá o necessário para a felicidade dos seus servos. Sendo obediente nos dízimos e nas ofertas o cristão colherá de Deus o melhor para a sua vida em todas as áreas, sejam elas: física, emocional, profissional, ministerial e principalmente espiritual.
Por fim, o cristão deverá estabelecer prioridades e evitar as dívidas.
Referência:
BAPTISTA, Douglas. Valores Cristãos, enfrentando as questões morais de nosso tempo. Rio de Janeiro: CPAD, 2018.

Nenhum comentário:

Postar um comentário