Deus é Fiel

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domingo, 13 de maio de 2018

Subsídio da EBD: Ética Cristã e Sexualidade


Ética Cristã e Sexualidade
A presente lição tem como objetivo geral mostrar que a sexualidade é uma dádiva divina que deve ser usufruída dentro dos parâmetros instituídos pelo Criador. Tendo como versículo chave: venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; porém aos que se dão à prostituição e aos adúlteros Deus os julgará (Hb 13.4).
O casamento, conforme Hebreus 13.4, é imaculado, logo deve assim se manter, pois Deus tratará julgamento para os que se entregam à prostituição e ao adultério.
I – SEXUALIDADE: CONCEITOS E PERSPECTIVAS BÍBLICAS
1- Conceito de Sexo e Sexualidade.
2- O sexo foi criado por Deus.
3- A sexualidade é criação divina.
Comentário:
O presente tópico tem como objetivo apresentar o conceito de sexualidade segundo uma concepção bíblica.
A palavra-chave para o presente tópico é sexualidade, termo que corresponde ao conjunto dos fenômenos da vida sexual, ou qualidade sexual, em fim, são os fenômenos ligados ao sexo. O sexo em si não é pecado se o mesmo for realizado no casamento. Porém, antes ou fora do casamento o sexo deixa de ser uma bênção e passa a ser uma maldição. Como bênção o sexo proporciona maior harmonia entre os cônjuges e é o meio pelo qual Deus em sua bondade outorga a possibilidade da vida se perpetuar, ou seja, por meio do sexo há a procriação, porém o sexo tem finalidades além da procriação.
Já como maldição o sexo é realizado fora do casamento. De tal ação se percebe o aumento de DST que dentre tantos é mais um dos problemas sociais. Logo, o sexo passa a ser um meio de dor e angústia social.
No Antigo Testamento três pontos são destacáveis sobre a questão sexual entre o homem e a mulher, são elas:
Primeiro, se uma pessoa tivesse relação sexual antes ou fora o casamento deveria ser apedrejado.
Em segundo, o sacerdote deveria se casar com uma virgem.
E por terceiro, a virgindade era valorizada e necessária.
II – O PROPÓSITO DO SEXO SEGUNDO AS ESCRITURAS
1- Multiplicação da espécie humana.
2- Satisfação e prazer conjugal.
3- O correto uso do corpo.
Comentário:
Discutir os propósitos do sexo segundo as Escrituras Sagradas é o objetivo do segundo tópico.
O sexo como intimidade corresponde ao conhecimento que os cônjuges possuem sobre ambos. Identifica-se com avanços sem se envolverem em pecados da carne. Trata-se da alegria provinda do ato, pois existem pessoas que veem no ato sexual uma obrigação e não em uma fonte de prazer e alegria. Uma psicóloga afirmou: “é muito comum ver no meu consultório mulheres que se submetem ao desejo do outro sem ter vontade só por medo de perdê-lo. Isso faz com que ela passe a temer o sexo.” Se a cama não for uma bênção será uma maldição.
Portanto, na concepção biológica o sexo é um ato reprodutivo, já na psicologia o sexo descreve um ato de união.
[...] Desse modo, a completa satisfação sexual envolve emoções, sentimentos, carícias e prazer para ambos os cônjuges. De acordo com as Escrituras, o romance e o dom da sexualidade devem ser usados para o prazer mútuo dentro do contexto do casamento monogâmico e heterossexual (BAPTISTA, p. 95).
A respeito da heterossexualidade e a monogamia ratifica Soares.
A heterossexualidade é o relacionamento conjugal com aprovação divina dentro do casamento. Quando Deus disse: “Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra” (Gn 1.28), estava se referindo ao casal “macho e fêmea” (v.27). Isso diz respeito à procriação, que é possível pelo ato conjugal entre um homem e uma mulher (p.154).
A monogamia é o sistema que estabelece o casamento de um homem com uma única mulher e vice-versa, estabelecido por Deus na criação: “apegar-se-á à sua mulher” (Gn 2.24) (p.155).
III – O CASAMENTO COMO LIMITE ÉTICO PARA O SEXO
1- Prevenção contra a fornicação.
2- O casamento e o leito sem mácula.
Comentário:
Conscientizar a respeito do casamento como limite ético para o sexo é o objetivo específico do terceiro e último tópico.
Conforme a narrativa Bíblica há quatros tipos de pecados que correspondem com atos sexuais que estão diretamente ligados com a desobediência do sétimo mandamento “não adulterarás” (Êx 20.14).
1- Adultério. Em algumas versões o termo utilizado é prostituição (pornéia), isto é, imoralidade sexual. Para muitos eruditos a prática do adultério corresponde com a traição entre casais e, de fato adultério tem como significado dormir em cama estranha.
2- Fornicação. A relação sexual entre jovens sem haver a venda do corpo e sem corresponder com a traição de um terceiro se resume em fornicação.
3- Impureza. Correspondem com pecados sexuais, atos pecaminosos e vícios. Porém, este tipo de pecado é alimentado por pensamentos e desejos da alma (Ef 5.3, Cl 3.5).
4- Lascívia. Corresponde com o pecado da sensualidade. Tal prática conduz as pessoas ao ponto de perderem a vergonha. Por isso, tornou se natural no presente contexto civilizatório à falta de decência e a perca do pudor.
O casamento é o limite ético para o sexo, porém quando este não é afetado pela concupiscência e pela carência.  A concupiscência dos olhos e da carne são fatores decisivos para as traições conjugais. Por isso, cabe a cada um dos cônjuges a vigilância e o dever de não alimentar a mente com pensamentos contrários ao bem estar conjugal e assim também não alimentar a visão com meios que se transformará em transtorno familiar. Já a carência corresponde com a não atenção de um dos cônjuges para a necessidade da intimidade do casal.
 A sequência fundamental da vida do cristão deverá ser: Deus, família e ministério. O primeiro rebanho do pastor é a sua família. Para com a família o cristão deverá prestar os cuidados fundamentais que são deveres do pastor.
Referência:
BAPTISTA, Douglas. Valores Cristãos, enfrentando as questões morais de nosso tempo. Rio de Janeiro: CPAD, 2018.
SOARES, Esequias. A Razão da nossa fé: assim cremos, assim vivemos. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2017.

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