Deus é Fiel

Deus é Fiel

terça-feira, 21 de agosto de 2018

Doutrina: Crescei na Graça e no Conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo


Crescei na Graça e no Conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo
Texto: Antes, crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A ele seja dada a glória, assim agora como no dia da eternidade. Amém! (2Pe 3.18).
Pedro encerra sua segunda carta aconselhando aos cristãos dispersos a crescerem, sendo este crescimento desenvolvido em duas vertentes, graça e conhecimento. Entretanto, o crescimento no conhecimento deve ser do Senhor e Salvador Jesus Cristo, ponto fundamental notável no texto corresponde também com a descrição que Pedro faz de Jesus, chamando-lhe de Senhor.
Crescimento na graça é o antídoto eficaz para vencer os efeitos do pecado
O crescimento na graça descreve a ação transformadora do Espírito Santo na vida do cristão que passa a refletir a glória do Senhor Jesus (2 Co 3.18), poder transformador visível também na outorga dos frutos do Espírito: amor, gozo, paz longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão e temperança.
Logo, os frutos do Espírito se dividem em três grupos: os frutos que interligam o relacionamento com Deus, os que interligam o relacionamento do cristão com o próximo e os que interligam o ao relacionamento pessoal.
1- Frutos que interligam ao relacionamento com Deus. O homem foi criado para manter ralação direta com Deus, porém, com o surgimento do pecado este relacionamento foi alterado. Mas, com a obra realizada por Jesus na cruz foi proporcionado à abertura de um novo relacionamento, sendo este agora debaixo da graça.
1.1- Amor. O termo utilizado indica amor divino (ágape) que é imutável, sacrificial e espontâneo.
1.2- Alegria. O relacionamento com Deus quando é espontâneo produz júbilo.
1.3- Paz. Como fruto do Espírito a paz corresponde com o amor em repouso, isto é, ação divina que tranquiliza o cristão.
2- Frutos interligados ao relacionamento com os outros. Assim como o pecado afetou o relacionamento do homem para com Deus, também afetou o relacionamento do homem para com o seu próximo.
2.1- Longanimidade. Corresponde com a paciência contínua, isto é, a paciência que leva o indivíduo a suportar a falta de amabilidade dos outros para consigo. É o saber esperar a vontade de Deus no tempo de Deus (Ec 3.1).
2.2- Benignidade. É o amor em ação para com o próximo, pois é a condição que o cristão desenvolve em expressar ternura e gentileza para todos que estão a sua volta. Logo, é a atitude de fazer o bem.
2.3- Bondade. O fruto da bondade indica que houve capacitação divina em transformar o indivíduo em bom cidadão. Deus não transforma o homem para ser bom para com uns e mal para com outros.
3- Frutos interligam ao relacionamento pessoal. Para alcançar um relacionamento satisfatório com Deus e com o próximo o indivíduo deverá está bem consigo mesmo, pois não há possibilidade de desenvolver um relacionamento agradável com Deus e não amar a si mesmo, isto é, uma impossibilidade.
3.1- Fé. A fé como fruto do Espírito está relacionada com a fidelidade.
3.2- Mansidão. O fruto conhecido como mansidão outorga sabedoria e permite aos indivíduos a agirem com autoridade e a se submetam de forma humilde. Mansidão é a prática correta da humildade.
3.3- Temperança. É capacidade de controlar a si mesmo. Três são os pontos fundamentais para serem controlados: a língua, as paixões e os desejos que são contrários à vontade de Deus.
Com a autoaplicabilidade dos frutos do Espírito, dificilmente alguém desviará da presença do Senhor Jesus Cristo. Mas, em contrapartida se manterá firme mediante os levantes do inimigo e mediante a proliferação do pecado, pois o crescimento na graça proporciona manutenção fidedigna do cristão ao Senhor.
Crescimento no conhecimento do Senhor Jesus
Pedro inicia a segunda epístola relando a respeito dos benefícios do conhecimento: graça e paz multiplicadas, e vida e piedade no cumprimento das promessas (1 Pe 1.2,3).
Portanto, o crescimento na graça e no conhecimento do Senhor Jesus Cristo se dá por meio de uma vida de oração e leitura da Bíblia Sagrada. Pedro não trata do conhecimento profano em que o pecado está inserido, mas sintetiza o conhecimento outorgado pela iluminação do Espírito Santo (Ef 1.17).

Nenhum comentário:

Postar um comentário