A Sobriedade
na Obra de Deus
A presente lição tem
como objetivo geral mostrar que o exercício do ofício divino é
incompatível com o alcoolismo e os maus costumes. E como objetivos
específicos:
Explicar
o vinho na história sagrada.
Discutir
a respeito do vinho no ofício sagrado.
Compreender
que o ministro precisa ser cheio do Espírito Santo.
Portanto, a presente lição tem como texto áureo Efésios 5.18 que exorta
aos cristãos a serem cheios do Espírito e a não se embriagarem com o vinho em
que há contenda.
Assim
como a pessoa embriagada com vinho está sob o efeito do álcool, o cristão cheio
do Espírito é controlado pelo Espírito Santo.
Enchei-vos.
Encher-se indica uma ação que vai além de receber o selo do Espírito Santo (Ef
1.13). Selar é uma ação feita por Deus no momento de nosso novo nascimento. O
tempo e o modo do verbo grego traduzido como enchei-vos [imperativo afirmativo]
indica que a ação no presente de encher-se pode ser repetida, acontecendo em
vários momentos. É algo que Paulo ordena que os cristãos de Éfeso façam. Em
outras palavras, nem todos os cristãos são cheios do Espírito quando se
entregaram a Cristo (Ef 4.30). (RADMACHER; ALLEN;
HOUSE, 2013, p.512).
I – O
VINHO NA HISTÓRIA SAGRADA
1- A embriaguez de Noé.
2- A devassidão das filhas de Ló.
3- O vinho como instrumento de corrupção.
Comentário:
No Antigo Testamento
duas palavras são utilizadas para descreverem a palavra vinho no nosso
português: yayin (que corresponde a
vários tipos de vinho fermentado ou não-fermentado), já a outra palavra
utilizada é tirosh (palavra que
corresponde à bebida não fermentada). Há também no Antigo testamento uma
terceira palavra para vinho que é shekar,
sendo esta aplicada somente para bebidas fermentadas com origem do fruto da
palmeira, ou de romã, ou da maça, ou ainda da tâmara.
No Novo Testamento o
termo utilizado para vinho é oinos
que era utilizado para vinho fermentado e vinho não fermentado.
Conforme o presente
tópico o vinho tornou-se um vilão na história de Noé, homem íntegro que se
desviou da corrupção de uma geração condenada pelo dilúvio, mas não venceu os
desejos carnais aprisionado no consumo do vinho fermentado. Percebe-se também
que o vinho causou a degeneração moral na perpetuação da descendência de Ló, homem que se resguardara dos vícios de Sodoma e de Gomorra,
não soube como resguardar-se diante do vinho (ANDRADE, 2018, p.92). E por fim, o vinho tornou-se um
instrumento de corrupção nas mãos do homem segundo o coração de Deus. A que ponto chega um homem fora da orientação do Espírito
Santo. O rei e pastor de Israel usou o vinho para corromper um de seus heróis
mais celebrado (ANDRADE, 2018, p.93).
Não tem como um
cristão autêntico corroborar para com o uso do vinho fermentado (hoje com teor
de álcool) ao compreender que os efeitos do uso do mesmo tornam-se danosos e
não benéfico.
II –
O VINHO NO OFÍCIO DIVINO
1- No Antigo Testamento.
2- No Novo Testamento.
3- Advertência quanto ao uso do vinho.
Comentário:
O consumo de vinho ou
bebida forte poderia conduzir os sacerdotes à ruína (Lv 10.9-11). Pois, era
esperado dos sacerdotes santidade ao Senhor. Uma vida de santidade serve como
modelo para os demais membros de uma comunidade. No caso dos sacerdotes realmente
estes eram os representantes de Deus para com a nação de Israel e tinha como
função básica conduzir os israelitas à presença do Senhor.
Já no Novo Testamento
o primeiro milagre de Jesus foi o de transformar água em vinho, lembra-se também
nas narrativas Neotestamentária que a Santa Ceia instituída por Cristo tem como
um dos elementos o vinho.
No contexto Bíblico
percebe-se que o vinho é símbolo de alegria espiritual, portanto, torna-se
necessário a desvinculação da simbologia com a prática do consumo do vinho. Sendo
um símbolo não corresponde que os cristãos estão liberados para consumirem
bebidas alcoólicas.
O uso do vinho
proporciona como consequências drásticas:
Morte (Lv 10.9).
Esquecimento do
estatuto do Senhor (Pv 31.5).
Perecimento físico e
espiritual (Pv 31.6).
Perca da inteligência
(Os 4.11).
III –
MINISTROS CHEIOS DO ESPÍRITO SANTO
1- Recomendações aos ministros.
2-
Recomendações à Igreja.
3- Ministros usados pelo Espírito Santo.
Comentário:
Conforme primeira
Timóteo 3.3 o ministro do Senhor não pode ser dado ao vinho, descrição que tem
como explicação, o obreiro da Casa do Senhor não pode beber vinho embriagante,
ou seja, não pode ser visto como viciado em bebida alcoólica.
Andrade deixa o
seguinte conselho:
Cuidado
com o álcool. Fuja dos colegas de ministério que, por serem já alcoólicas,
querem induzi-lo a esse vício maldito e perverso. Mantenha-se continuamente
sóbrio. A caminhada ainda é longa. Nessa peregrinação, não podemos andar
tropegamente. Sejamos firmes em cada passo (2018,
p.97).
Referência:
ANDRADE, Claudionor de. Adoração Santidade e Serviço: os princípios de Deus para a sua Igreja
em Levítico. Rio de Janeiro: CPAD, 2018.
RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronaldo B. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Novo Testamento. Rio
de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.
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