Deus é Fiel

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terça-feira, 14 de agosto de 2018

Subsídio da EBD: A Sobriedade na Obra de Deus


A Sobriedade na Obra de Deus
A presente lição tem como objetivo geral mostrar que o exercício do ofício divino é incompatível com o alcoolismo e os maus costumes. E como objetivos específicos:
Explicar o vinho na história sagrada.
Discutir a respeito do vinho no ofício sagrado.
Compreender que o ministro precisa ser cheio do Espírito Santo.
Portanto, a presente lição tem como texto áureo Efésios 5.18 que exorta aos cristãos a serem cheios do Espírito e a não se embriagarem com o vinho em que há contenda.
Assim como a pessoa embriagada com vinho está sob o efeito do álcool, o cristão cheio do Espírito é controlado pelo Espírito Santo.
Enchei-vos. Encher-se indica uma ação que vai além de receber o selo do Espírito Santo (Ef 1.13). Selar é uma ação feita por Deus no momento de nosso novo nascimento. O tempo e o modo do verbo grego traduzido como enchei-vos [imperativo afirmativo] indica que a ação no presente de encher-se pode ser repetida, acontecendo em vários momentos. É algo que Paulo ordena que os cristãos de Éfeso façam. Em outras palavras, nem todos os cristãos são cheios do Espírito quando se entregaram a Cristo (Ef 4.30). (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p.512).
I – O VINHO NA HISTÓRIA SAGRADA
1- A embriaguez de Noé.
2- A devassidão das filhas de Ló.
3- O vinho como instrumento de corrupção.
Comentário:
No Antigo Testamento duas palavras são utilizadas para descreverem a palavra vinho no nosso português: yayin (que corresponde a vários tipos de vinho fermentado ou não-fermentado), já a outra palavra utilizada é tirosh (palavra que corresponde à bebida não fermentada). Há também no Antigo testamento uma terceira palavra para vinho que é shekar, sendo esta aplicada somente para bebidas fermentadas com origem do fruto da palmeira, ou de romã, ou da maça, ou ainda da tâmara.
No Novo Testamento o termo utilizado para vinho é oinos que era utilizado para vinho fermentado e vinho não fermentado.
Conforme o presente tópico o vinho tornou-se um vilão na história de Noé, homem íntegro que se desviou da corrupção de uma geração condenada pelo dilúvio, mas não venceu os desejos carnais aprisionado no consumo do vinho fermentado. Percebe-se também que o vinho causou a degeneração moral na perpetuação da descendência de Ló, homem que se resguardara dos vícios de Sodoma e de Gomorra, não soube como resguardar-se diante do vinho (ANDRADE, 2018, p.92). E por fim, o vinho tornou-se um instrumento de corrupção nas mãos do homem segundo o coração de Deus. A que ponto chega um homem fora da orientação do Espírito Santo. O rei e pastor de Israel usou o vinho para corromper um de seus heróis mais celebrado (ANDRADE, 2018, p.93).
Não tem como um cristão autêntico corroborar para com o uso do vinho fermentado (hoje com teor de álcool) ao compreender que os efeitos do uso do mesmo tornam-se danosos e não benéfico.
II – O VINHO NO OFÍCIO DIVINO
1- No Antigo Testamento.
2- No Novo Testamento.
3- Advertência quanto ao uso do vinho.
Comentário:
O consumo de vinho ou bebida forte poderia conduzir os sacerdotes à ruína (Lv 10.9-11). Pois, era esperado dos sacerdotes santidade ao Senhor. Uma vida de santidade serve como modelo para os demais membros de uma comunidade. No caso dos sacerdotes realmente estes eram os representantes de Deus para com a nação de Israel e tinha como função básica conduzir os israelitas à presença do Senhor.
Já no Novo Testamento o primeiro milagre de Jesus foi o de transformar água em vinho, lembra-se também nas narrativas Neotestamentária que a Santa Ceia instituída por Cristo tem como um dos elementos o vinho.
No contexto Bíblico percebe-se que o vinho é símbolo de alegria espiritual, portanto, torna-se necessário a desvinculação da simbologia com a prática do consumo do vinho. Sendo um símbolo não corresponde que os cristãos estão liberados para consumirem bebidas alcoólicas.
O uso do vinho proporciona como consequências drásticas:
Morte (Lv 10.9).
Esquecimento do estatuto do Senhor (Pv 31.5).
Perecimento físico e espiritual (Pv 31.6).
Perca da inteligência (Os 4.11).
III – MINISTROS CHEIOS DO ESPÍRITO SANTO
1- Recomendações aos ministros.
 2- Recomendações à Igreja.
3- Ministros usados pelo Espírito Santo.
Comentário:
Conforme primeira Timóteo 3.3 o ministro do Senhor não pode ser dado ao vinho, descrição que tem como explicação, o obreiro da Casa do Senhor não pode beber vinho embriagante, ou seja, não pode ser visto como viciado em bebida alcoólica.
Andrade deixa o seguinte conselho:
Cuidado com o álcool. Fuja dos colegas de ministério que, por serem já alcoólicas, querem induzi-lo a esse vício maldito e perverso. Mantenha-se continuamente sóbrio. A caminhada ainda é longa. Nessa peregrinação, não podemos andar tropegamente. Sejamos firmes em cada passo (2018, p.97).
Referência:
ANDRADE, Claudionor de. Adoração Santidade e Serviço: os princípios de Deus para a sua Igreja em Levítico. Rio de Janeiro: CPAD, 2018.
RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronaldo B. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Novo Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.

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