Deus é Fiel

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domingo, 19 de agosto de 2018

Subsídio da EBD: Jesus, o Holocausto Perfeito


Jesus, o Holocausto Perfeito
A presente lição tem como objetivo geral conscientizar de que os holocaustos da Antiga Aliança eram transitórios e imperfeitos, mas o sacrifício de Jesus Cristo é perfeito e eterno. E como objetivos específicos:
Mostrar que o holocausto é o sacrifício mais antigo.
Discutir a respeito do holocausto na história de Israel.
Compreender que Jesus Cristo é o holocausto perfeito.
Portanto, a presente lição tem como texto áureo Hebreus 10.10 que descreve a respeito da santificação pretérita que se concretizou por meio da oblação do corpo de Cristo realizada uma única vez na cruz.
Um dos aspectos da vida de Cristo que o autor de Hebreus põe em relevo é o da sua obediência, como Filho à vontade de Deus. Esse texto faz eco com Filipenses, onde Paulo diz que a obediência de Cristo levou-o à morte e morte de Cruz (Fp 2.6-8). Essa obediência levou-o a sacrificar-se pelo pecador. A palavra grega prosphora, traduzida aqui como oblação, tem o sentido de oferta. Foi por meio da oferta ou sacrifício de Cristo que nós fomos santificados. A palavra egiasmenoi é um particípio perfeito no texto grego, que mostra essa santificação como sendo posicional. Esse fato é demonstrado pelo uso da palavra ephapaks, que tem o sentido de de uma vez por todas. Em palavras mais simples, Cristo santificou-nos quando cremos nEle e continua santificando-nos ainda hoje quando permanecemos nEle. (GONÇALVES, 2017, p.99).
I – O HOLOCAUSTO, O SACRIFÍCIO MAIS ANTIGO
1- Definição de holocausto.
2- Objetivo do holocausto.
3- A tipologia do holocausto.
Comentário:
Holocausto elemento presente na adoração dos israelitas, sendo observável tal atitude no decorrer da descendência de Sem, filho de Noé. O holocausto abria as solenidades, como oferta oferecida a Deus, respeitando assim a liturgia do culto levítico redigida pelo o Senhor aos filhos de Israel.
Os objetivos do holocausto eram:
Tornar o homem propício a Deus.
E aprofundar a comunhão de Israel com o Senhor (Lv 1.9) – (Revista do professor, p.62).
Já como tipologia concretizada no modelo do cumprimento das profecias no Antigo Testamento na vida de Jesus, percebe-se que a oferta foi única, realizada por um único ofertante e apenas uma única vez, sem ser necessária a repetição das oblações pelos pecados. Verdade presente de maneira rica nos seguintes versículos:
Na qual vontade temos sido santificados pela oblação do corpo de Jesus Cristo, feita uma vez [...] Mas este, havendo oferecido para sempre um único sacrifício pelos pecados, está assentado à destra de Deus (Hb 10.10,12).
Santificados pela oblação do corpo de Jesus, feita uma vez em um único sacrifício. Logo, conclui-se que o sacrifício de Jesus Cristo foi definitivo, isto é, não é necessário que outro sacrifício seja desenvolvido, e também foi eficaz, pois outorga a santificação definitiva, proporcionando a regeneração. Pelo sacrifício definitivo de Cristo, os crentes foram afastados de seus pecados e separados para Deus (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, p. 656).
II – O HOLOCAUSTO NA HISTÓRIA DE ISRAEL
1- No período patriarcal.
2- No período mosaico.
3- No período nacional.
Comentário:
No período patriarcal o holocausto era notável como oferenda ao Senhor, exemplo à oferta de Abel. Abel está entre os heróis da fé que são citados na carta aos Hebreus. As realizações executadas por Abel fizeram do mesmo um homem fiel às oferendas outorgadas a Deus, feito pelo qual Abel alcançou testemunho de que era justo (Hb 11.4). Portanto, o sacrifício de Abel foi aceito por causa das suas características de homem justo (Mt 23. 35), dedicado e obediente a Deus.
Já no período mosaico o holocausto foi instituído no culto israelita, tendo como propósito a não contaminação de Israel com o modelo de culto pagão do Egito e dos demais povos daquela região.
Após a conquista de Canaã, os holocaustos continuaram a ser oferecidos livremente ao Deus de Abraão (ANDRADE, 2018, p.101).
III – JESUS CRISTO, O HOLOCAUSTO PERFEITO
1- A encarnação de Cristo.
2- O sofrimento de Cristo.
3- A morte e ressurreição de Cristo.
Comentário:
Conforme João 1.14, o Verbo se fez carne, verdade que se trata da encarnação do Verbo, ou seja, Jesus se fez carne. A necessidade da encarnação do Verbo, tendo como foco a morte de Jesus na cruz, pode ser definida em:
1- A Santidade de Deus tornou-a necessária (Hc 1.13).
2- O amor de Deus tornou-a necessária (1 Jo 4.10).
3- O pecado do homem tornou-a necessária ( 1 Pe 2.25).
4- O cumprimento das Escrituras tornou-a necessária (Lc 24.25-27).
5- O propósito de Deus tornou-a necessária (At 2.23). (BANCROF, 2006, p. 143-145).
Por fim, as palavras, as obras e a morte do Senhor Jesus foram confirmadas na ressurreição. As palavras do Messias não teriam valor algum se o mesmo não ressuscitasse dos mortos. As obras de Jesus foram confirmadas no momento em que a morte foi vencida pela ressurreição. O ápice do ministério terreno de Cristo foi a morte, porém, significado algum teria se Jesus dormisse com os mortos. Portanto, no momento que Jesus ressuscitou Ele tinha suas palavras, obras e morte confirmada pelo Pai.
Para concluir:
O autor de Hebreus contrasta os sacerdotes levíticos com Jesus, nosso Sumo Sacerdote. Os sacerdotes levíticos sempre ficavam de pé diante de Deus. Não havia assento no santuário, porque o serviço dos sacerdotes nunca terminava. Havia sempre pecados para serem expiados. Por sua vez, Cristo se assentou à destra do Pai (Hb 1.3;8.1) depois de haver oferecido a si mesmo como sacrifício. Isso indica que Seu trabalho de expiação terminara. Suas palavras finais na cruz, está consumado (Jo 19.30), declaram essa realidade espiritual (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, p. 656).
Referência:
ANDRADE, Claudionor de. Adoração Santidade e Serviço: os princípios de Deus para a sua Igreja em Levítico. Rio de Janeiro: CPAD, 2018.
RANCROFT. Emery H. Teologia Elementar, doutrina e conservadora. São Paulo: Editora Batista Regular, 2006.
GONÇALVES, José. A supremacia de Cristo: fé, esperança e ânimo na carta aos Hebreus. Rio de Janeiro: CPAD, 2017.
RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronaldo B. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Novo Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.

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