Ofertas
Pacíficas para um Deus de Paz
A presente lição tem
como objetivo geral compreender que o crente oferece sacrifícios
pacíficos a Deus quando pratica e semeia a paz do Senhor Jesus Cristo no poder
do Espírito Santo. E como objetivos específicos:
Mostrar
a excelência da oferta pacífica.
Discutir
a respeito da oferta pacífica na história sagrada.
Compreender
a oferta pacífica na vida diária.
A presente lição proporciona o conhecimento a respeito da polemologia
versus irenologia, polemologia corresponde com a arte da guerra, enquanto
irenologia descreve o estudo sistemático da paz de acordo com várias culturas.
A respeito da paz,
assim escreveu o apóstolo Paulo: se for
possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens (Rm 12.18).
A aspiração do cristão deveria ser a de
viver uma vida em paz. Mas, às vezes, a paz não depende unicamente de nós; é
por isso que Paulo limita assim o mandamento: se for possível (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, p.396).
O termo paz proporciona a formação das seguintes bases propicias para
relacionamentos satisfatórios: harmonia, saúde, integridade e bem-estar.
A paz é condição fundamental para
progredirmos na união, para acolhermos os ministérios de outras pessoas e para
aprendermos, ainda que através dos fracassos. O exercício dos dons deve levar à
maior união e paz... Por isso, é fundamental aprendermos a tratar com ternura
uns aos outros e a buscar o sumo bem de todos (HORTON, 1996, p.489).
A paz tem sua origem em Deus, isto é, paz de Deus. Porém, também há
possibilidade do ser humano viver a paz com Deus, sendo que a possibilidade
para tamanho ato só é possível mediante a justificação.
I – A
EXCELÊNCIA DA OFERTA PACÍFICA
1- Oferta pacífica.
2- Tipos de ofertas pacíficas.
3- Objetivos das ofertas pacíficas.
Comentário:
Esta
é a regulamentação da oferta de comunhão que pode ser apresentada ao Senhor: Se
alguém a fizer por gratidão, então, junto com sua oferta de gratidão, terá que
oferecer bolos sem fermento e amassados com óleo, pães finos sem fermento e
untados com óleo, e bolos da melhor farinha bem amassados e misturados com óleo
(Lv 7.11,12).
Ofertas pacíficas
eram apresentadas ao Senhor com louvor e declarava publicamente a bondade de
Deus com ações benevolentes para com os israelitas. Em outras palavras a oferta
pacífica era o reconhecimento de que Deus era o outorgador de todas as bênçãos transformadas
em benefícios para com o povo.
Portanto, as ofertas
pacíficas eram divididas em: ofertas de agradecimento (Lv 7.12), oferta de voto
(Lv 7.16), e oferta movida ou voluntária (Lv 7.16).
Portanto, as ofertas
pacíficas tinham como objetivos: [...] aprofundar
a comunhão entre Deus e o crente, e levar o ofertante a reconhecer que tudo
quanto temos vem do Senhor, porque dEle é a terra e a sua plenitude (Sl 24.1). (ANDRADE, 2018, p.116).
II –
A OFERTA PACÍFICA NA HISTÓRIA SAGRADA
1- Jacó, filho de Isaque.
2- Ana, mãe de Samuel.
3- Davi, rei de Israel.
Comentário:
O voto de Jacó é perceptível
em Gênesis 28.20,21 e 22, onde está escrito: Se
Deus estiver comigo, cuidar de mim nesta viagem que estou fazendo, prover-me de
comida e roupa, e levar-me de volta em segurança à casa de meu pai, então o
Senhor será o meu Deus. E esta pedra que hoje coloquei como coluna servirá de
santuário de Deus; e de tudo o que me deres certamente te darei o dízimo. Com
Jacó se aprende que é necessário que o crente entenda que fazer voto não é
pecado, porém o voto não poderá ser desenvolvido entorno do que é ordinário à
obrigação cristã, exemplo prometer se caso receba algo passar a ser dizimista,
sendo que o dízimo já é uma obrigação espiritual ao cristão.
Já a respeito da
oferta de Ana percebe-se nas seguintes descrições: Ó
Senhor dos Exércitos, se tu deres atenção à humilhação de tua serva, te
lembrares de mim e não te esqueceres de tua serva, mas lhe deres um filho,
então eu o dedicarei ao Senhor por todos os dias de sua vida, e o seu cabelo e
a sua barba nunca serão cortados (1Sm 1.11). Deus honrou a Ana
outorgando a ela além de Samuel três filhos e duas filhas (1Sm 2.21).
Por fim, ninguém é
obrigado a realizar um voto, porém caso o faça é necessário que o cumpra, pois
o comprometimento com o voto feito demonstra amor espontâneo do votante ao
Senhor (Dt 23.21,22;Ec 5.4,5). Entretanto, fazer
um voto era uma atitude espontânea e não necessária para o desenvolvimento da
comunhão com Deus (RADMACHER;
ALLEN; HOUSE, p.344).
III –
A OFERTA PACÍFICA NA VIDA DIÁRIA
1- Consagração incondicional.
2- Sacrifício de louvores.
3- Adoração contínua.
Comentário:
Atualmente os
cristãos podem ofertar a Deus como oferta pacífica a santificação (consagração
incondicional), a entrega de louvores, sendo esta adoração contínua.
A respeito da
santificação cabe-se compreender que a santificação é a doutrina bíblica que
explica a ação do indivíduo em ser separado do mundo para o uso exclusivo de
Deus.
A santificação difere
da justificação no que corresponde ao estado e a posição. A santificação indica
o estado em que se encontra o cristão diante de Deus, enquanto a justificação
corresponde com a posição do cristão diante de Deus.
Porém, existem outras
diferenças importantes que ajuda a compreensão dos termos justificação e
santificação.
Na justificação o
indivíduo é declaro justo, já na santificação o indivíduo se torna justo.
A justificação é a
ação de Deus para o bem daqueles que entregam a sua vida Cristo, enquanto a
santificação é ação de Deus no indivíduo.
Por fim, a
justificação outorga segurança ao cristão, enquanto a santificação torna os
cristãos sãos.
Referência:
ANDRADE, Claudionor de. Adoração Santidade e Serviço: os princípios de Deus para a sua Igreja
em Levítico. Rio de Janeiro: CPAD, 2018.
HORTON, S.M. Teologia
Sistemática. Rio de Janeiro: CPAD, 1996.
RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronaldo B. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Novo Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.
RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronaldo B. HOUSE, H. Wayne. O Novo
comentário Bíblico Velho Testamento. Rio
de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.
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