Subsídio da EBD: A Lâmpada
Arderá Continuamente
Na Escritura Sagrada
Jesus se apresenta como luz do mundo e afirmou que todos aqueles que o segue
não andará em trevas, mas terá a luz da vida (Jo 8.12), e assim como Cristo o
cristão deverá por meio da santidade ser luz para aqueles que estão em trevas,
pois Cristo nos iluminou.
Portanto, a presente lição tem como objetivo geral conscientizar de que assim com as lâmpadas do Tabernáculo
brilhavam continuamente, devemos nós resplandecer neste mundo de trevas.
E
como objetivos específicos:
Mostrar
a tipologia do candelabro de ouro.
Saber
que Jesus é a luz eterna e perfeita.
Compreender
que precisamos manter a luz brilhando continuamente.
Na Antiga Aliança o candelabro representava o testemunho, assim como o
serviço dos levitas, logo o cristão como luz deverá propagar brilho sobre os
que estão em trevas.
I – O
CANDELABRO DE OURO
1- O fabrico do candelabro.
2- A luz do candelabro.
3- O seu lugar no candelabro.
Comentário:
O candelabro tinha
como função básica conscientizar os israelitas à missão sacerdotal, profética e
real. Instrumento feito de ouro, que possuía em média, 35 a 40 quilos, sendo que o
ouro representava a divindade do Senhor e na emissão da luz o candelabro
ratifica as três grandezas da luz: intensidade, frequência e polaridade
(brilho, cor e vibração).
O azeite que mantinha
a luz do candelabro era puro e batido. Azeite batido correspondia à qualidade
do produto, pois o azeite moído identificava-se como possuidor de baixa
qualidade.
Portanto, o
candelabro com suas lâmpadas acesas simbolizava a luz de Deus e identificava-se
com a presença do Senhor no meio do arraial. Compreendendo que as sete lâmpadas
correspondem com a completude do agir de Deus o que outorga olhares para o livro de Gênesis, os
sete dias da criação.
II –
JESUS, A LUZ ETERNA E PERFEITA
1- Jesus, a luz do mundo.
2- A Igreja é a luz do mundo.
3- O crente como luz do mundo.
Comentário:
O evangelista João apresenta
Jesus na introdução de seu livro como o verbo e sobre Jesus como o verbo
revelado o evangelista divide o introdutório do Evangelho em duas partes:
primeira, a identidade do verbo; e na segunda, as obras do verbo.
No que corresponde à
identidade do verbo percebe-se que Jesus é eterno, no princípio; é distinto do
Pai, estava com Deus; e compreende também a divindade do verbo, o verbo era Deus (Jo 1.1). Já a
referência às obras, quatro são: criar, iluminar, regenerar e revelar (Jo
1.3,9,12,18). Cristo ilumina pois Ele é a luz do mundo (Jo 8.12).
O cristão como luz do
mundo é comparado a uma cidade edificada sobre um monte. A cidade não poderá
ser escondida. Não é possível passar por um cristão e não reconhecê-lo como
servo de Deus. Portanto, apenas aqueles que não demonstram mais a luz de Cristo
é que são ocultados por tamanha falta de luz.
O alqueire era um
recipiente utilizado para medir grãos. Sendo o cristão a luz do mundo, o mesmo,
deverá estar no lugar certo para realizar a vontade de Deus. A luz não foi
criada para ser limitada, mas para resplandecer e dá a luz para todos.
Logo, a luz doada
pelo cristão deverá atingir primeiramente os da própria casa para que em
seguida venha alcançar as demais pessoas.
O Senhor Jesus disse:
enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo (Jo 9.5).
Portanto, na
atualidade quem tem a responsabilidade de agir como luz do mundo é o cristão,
pois Jesus tem outorgado aos seus seguidores o poder para alterar o ambiente e
alterar para o bem das pessoas.
O resplandecer da luz
deverá ter como objetivo único glorificar a Deus. Por fim, o cristão não tem
luz própria, mas o cristão é a luz refletida da glória do Senhor Jesus.
III –
MANTENDO A LUZ BRILHANDO CONTINUAMENTE
1- Nossa união com Cristo.
2- Nossa comunhão fraternal.
3- Nosso testemunho diário.
Comentário:
O cristão para
resplandecer como luz tem que está em comunhão com Cristo, pois sem Cristo o
próprio crente estará em trevas. O candelabro possuía sete pontas, mas correspondia
a apenas uma obra, isto é, o cristão como luz deverá manter comunhão com os
demais membros do corpo de Cristo.
Por fim, o valor da
luz é notável no existir da luz. Pois, os benefícios da luz são inúmeros, como
por exemplo: a visibilidade, o fornecimento de energia e a produção de
alimentos. Logo, o cristão como luz do mundo é responsável pela visibilidade
espiritual, fortalecimento dos fracos e através das boas obras da propagação do Evangelho, é responsável
pela produção de novos discípulos.
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