Deus é Fiel

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segunda-feira, 6 de agosto de 2018

Subsídio da EBD: Fogo Estranho Diante de Deus


Fogo Estranho Diante de Deus
A presente lição tem como objetivo geral mostrar que o Deus Santo requer de seus obreiros uma postura igualmente santa, zelosa e de comprovada excelência. E como objetivos específicos:
Discutir os privilégios de Nadabe e Abiú.
Mostrar os perigos de se colocar fogo estranho no altar do Senhor.
Compreender o porquê do luto no santo ministério.
Há necessidade por parte de quem foi chamado valorizar a vocação, fato que não ocorreu com Nadabe e Abiú, homens vocacionados ao santo ministério que se envolveram com fogo estranho.
[...] Ter privilégios não constitui pecado algum. Mas fazer deles o fim de nosso ministério pode levar-nos à perdição eterna. Zelemos, pois, pelo ofício com que Jesus, por intermédio do Espírito Santo, agraciou-nos (ANDRADE, 2018, 77).
I – OS PRIVILÉGIOS DE NADABE E ABIÚ
1- Ascendência levítica.
2- Ascendência araônica.
3- Participantes da glória de Deus.
Comentário:
Nadabe e Abiú eram os filhos mais velhos de Arão. Eles acompanharam Moisés, junto com Arão e os setenta líderes, na subida ao monte Sinai e viram Deus (Êx 24.1,9-11). Os irmãos também participaram, em companhia do pai, dos primeiros sacrifícios registrados no capítulo 9 de Levítico. Até então, obedeceram a Deus, e Ele aceitou tudo o que tinha sido feito naquele dia (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p.221).
Conforme a citação percebe-se que Nadabe e Abiú eram filhos de Arão, logo eram eles descentes da tribo de Levi, fato que os tornavam separados para o santo ministério sacerdotal, corroboração também salientada por serem eles ascendentes de Arão.
Conforme Êxodo 24.1,9-11 Nadabe e Abiú, viram Deus, ou seja, participaram da exata manifestação da glória divina, fato inédito ver a Deus e não serem atingidos por nenhum dano.
Portanto, o privilégio alcançado por serem descentes de Arão e de terem participado do grupo seleto de ter contemplado a glória de Deus não outorgava aos filhos de Arão o direito de pecarem, isto é, o de oferecerem fogo estranho.
II – FOGO ESTRANHO NO ALTAR
1- Ignoraram a Deus.
2- Impaciência profana.
3- Apresentaram fogo estranho ao Senhor.
Comentário:
Em toda a Bíblia Sagrada percebe-se que o fogo é símbolo direto de tudo o que se deve ser respeitado, incialmente por Deus. Porém, Nadabe e Abiú fizeram menção do fogo estranho. Há duas possíveis explicações a respeito do fogo estranho:
Primeira explicação: todo fogo que não era retirado do altar tornava-se estranho. Possivelmente os filhos de Arão pegaram fogo que possuía origem diferente da que Deus tinha instruído os filhos de Levi.
Andrade assim corrobora a presente explicação:
Não bastava ter o incenso prescrito pelo Senhor; era imperioso ter igualmente a brasa certa, para que Deus fosse dignamente honrado (Êx 30.9; Lv 16.12). Se o incenso era exclusivo, a brasa também o era (Êx 30.37). Mas, pelo contexto da narrativa sagrada Nadabe e Abiú não estavam preocupados nem com o incenso, nem com o fogo (ANDRADE, 2018, p.84).
Segunda explicação: o termo estranho era utilizado para os estrangeiros anexando a estes os deuses estranhos. É possível que eles estivessem seguindo o exemplo de seu genitor incorporando a adoração de um deus pagão neste caso, no exato momento em que Israel estava começando a adoração a Yahweh de acordo com as normas que Ele indicara (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p.222).
III – LUTO NO SANTO MINISTÉRIO
1- A morte de Nadabe e Abiú.
2- A remoção dos cadáveres.
3- O luto é proibido.
Comentário:
Nadabe e Abiú utilizaram fogo estranho, logo foram consumidos pelo fogo santo. O fogo que consumiu os filhos de Arão corresponde com uma forma de punição.
Portanto, com a perca dos filhos, Arão foi proibido por Deus de guardar o luto. Pois, era necessário se resguardar em estado de pureza. Mas, sabe-se que o luto de Arão se intensificou por causa da lembrança da desobediência de seus filhos para com os princípios divinos.
Por fim, o luto serve para enfraquecer o povo o que pode outorgar uma dispersão. Já o fogo santo proporciona a unidade do corpo e o fortalecimento proveniente da parte divina.
Referência:
ANDRADE, Claudionor de. Adoração Santidade e Serviço: os princípios de Deus para a sua Igreja em Levítico. Rio de Janeiro: CPAD, 2018.
RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronaldo B. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Velho Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.

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