Entre a
Páscoa e o Pentecostes
A presente lição se
desenvolve na explanação de duas grandes festas: Páscoa e Pentecostes.
Descritivamente correspondem com o Calvário e o dia de Pentecostes em Atos dos
Apóstolos, logo a presente lição desperta a Igreja do século XXI a se
posicionar e a viver uma vida conduzida pelo Espírito Santo da Verdade,
vivenciando assim, o autêntico avivamento.
Portanto, o avivamento ou reavivamento, é a
operação sobrenatural do Espírito Santo, na Igreja de Cristo, cujo principal
objetivo é reconduzi-la à sua condição primordial de corpo espiritual do Filho
de Deus. Essa ação do Espírito Santo só é possível por intermédio destes
fatores: retorno à Palavra de Deus, à oração, à santidade, à comunhão e ao
serviço cristão (ANDRADE, 2018, p. 152).
Entretanto, a
presente lição tem como objetivo geral:
Conscientizar
de que sem a Páscoa, não há Pentecostes; e, sem o Pentecostes, a Páscoa perde a
sua eficácia.
E como objetivos
específicos:
Mostrar
que Cristo é a nossa Páscoa.
Reconhecer
a importância do Pentecostes, a Festa das Primícias.
Explicar
o significado do Dia de Pentecostes.
I – CRISTO,
NOSSA PÁSCOA
1- Definição.
2- Cerimônia pascoal.
3- Simbologia
Comentário:
A páscoa conforme o
significado é passagem, ou seja, é a comemoração do êxodo e da libertação dos
israelitas do Egito. De iniciou a páscoa era comemorada com: um cordeiro
assado, pães asmos e ervas amarga.
O cordeiro servia
como recordação do sacrifício, o pão asmos correspondia com a pureza e ervas
amarga lembraria os israelitas da servidão amarga do Egito (Êx 12.8).
Celebrar a páscoa é para quem tem comunhão com Deus, pois
a páscoa refere se a passagem o que corresponde ao passado, tornando-se um
memorial (Êx 12.14). Portanto, a páscoa é para quem
tem lembrança. Lembrança do que foi feito não pelo o homem, mas
por Deus. Portanto, quem tirou o povo do Egito não foi o merecimento e nem a
força do povo israelita, mas a ação foi divina, sendo assim para a glória de
Deus (Dt 26.8,9). E por fim, celebrar a páscoa é para quem
espera em Deus.
Champlin comenta
sobre a dupla significação da páscoa:
A redenção dos judeus da servidão do Egito,
como uma questão histórica, que envolve, naturalmente, muitas implicações e
símbolos morais e religiosos... Festa da natureza. A páscoa incluía uma festa
agrícola que envolvia as primícias (ver Lev 23.10) oferecidas ao templo, em
Jerusalém, em tempos posteriores (2014, p. 100).
Então se compreende
que a páscoa foi o último juízo de Deus sobe o Egito e a libertação dos
israelitas da escravidão egípcia por meio do sacrifício pascal.
A palavra portuguesa páscoa vem do termo
hebraico pesach, cujo sentido é passar por sobre, uma referência à páscoa
original, relatada no livro de Êxodo, quando o anjo da morte passou por sobre
os filhos de Israel, mas destruiu todos os primogênitos do Egito (CHAMPLIN,
2014, p.102).
II –
O PENTECOSTES, A FESTA DAS PRIMÍCIAS
1- Definição.
2- O cerimonial.
3- A simbologia.
Comentário:
A festa de pentecoste
ou a festa das semanas, pois a realização desta festividade acontecia sete
semanas após a páscoa. Era também denominada festa das primícias, pois toda a
colheita era dedicada a Deus. Enquanto, a páscoa era realizada em cerimônia
doméstica, a festa de pentecoste era desenvolvida em uma cerimônia pública. Portanto,
a palavra pentecostes deriva do grego pentkostes que significa quinquagésimo, o
que se refere aos cinquenta dias após a Festa dos pães asmos.
A simbologia da festa
das primícias corresponde diretamente com as almas que os cristãos apresentam a
Cristo por meio da evangelização.
A descrição da festa
de pentecostes pode ser:
Um período de alegria. Ofertas voluntárias
incluindo os primeiros frutos da colheita do trigo (GUIA
CRISTÃO DE LEITURA DA BÍBLIA, p.122).
E a razão poderá ser
definida da seguinte maneira:
Para agradecer com alegria pelas bênçãos de
Deus na colheita (GUIA CRISTÃO DE LEITURA DA BÍBLIA, p.122).
III –
O DIA DE PENTECOSTES
1- Cristo, cordeiro Pascal.
2- O Pentecostes do Espírito Santo.
3- As primícias da Igreja Cristã.
Comentário:
No capítulo dois de
Atos é narrado o fenômeno que se refere com a descida do Espírito Santo, em que
o escritor Lucas, escreve: cumprindo se o
dia de pentecoste. Seria mais um dia festivo para os israelitas,
a festa de pentecoste. Porém, aquele dia de pentecoste seria diferente por
alguns fatos. Primeiro aquela festa era marcada pela antecedência da páscoa com
a ressurreição de Cristo. Segundo, as sete semanas da preparação foram marcadas
pela manifestação de Cristo aos seus discípulos. E em terceiro, Jesus deu uma
ordem aos seus discípulos: e eis que sobre
vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que
do alto sejais revestidos de poder (Lc
24.49).
Para o recebimento do
batismo é necessário à unidade, pois além de estarem todos reunidos em um mesmo
lugar, estavam antes de tudo unidos com um mesmo propósito.
Para que ocorra o
batismo, três condições são fundamentais: um candidato, um ministro e um
elemento em que o candidato será imerso. Portanto, quando o batismo em ênfase é
no Espírito Santo, o candidato é o crente, o ministro do batismo é Jesus Cristo
e o meio em que o candidato é imerso é o Espírito Santo.
Referência:
ANDRADE, Claudionor de. Adoração Santidade e Serviço: os princípios de Deus para a sua Igreja
em Levítico. Rio de Janeiro: CPAD, 2018.
CHAMPLIN. R.N. Enciclopédia
de Bíblia, Teologia e Filosofia. Volume 5. São Paulo: Hagnos, 2014.
GUIA CRISTÃO DE LEITURA DA BÍBLIA. Rio de Janeiro:
CPAD, 2013.