Deus é Fiel

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segunda-feira, 15 de outubro de 2018

Subsídio da EBD: O Crescimento do Reino de Deus


O Crescimento do Reino de Deus
A verdade prática transmite a seguinte descrição: o Reino de Deus cresce e continuará crescendo até a consumação dos séculos. Logo, a presente lição tem como objetivo geral: evidenciar que o propósito de muitas parábolas é revelar o Reino de Deus.
Portanto, quando se ler sobre o Reino de Deus é necessário compreender que:
O Reino de Deus é um dom presente. Pois, o Reino de Deus não se limita ao domínio dinâmico de Deus, mas é utilizado para designar e abranger a dádiva da vida e da salvação pelo intermédio do Senhor e Salvador Jesus Cristo.
O Reino possui o Rei presente. Deus é o Senhor do Reino, logo, Deus é quem busca, Deus é quem convida, Deus é paternal e Deus é quem julga.
Em terceiro o Reino não é a Igreja, mas a Igreja é criada pelo Reino e dá testemunho do Reino, pois a Igreja é a agência do Reino e é a guardadora do Reino.
O Reino de Deus é eterno e pertence somente a Ele. O Senhor está no controle de todas as coisas. Os decretos de Deus deixa esta verdade notável, quando se aprende que os decretos de Deus são eternos, são para a sua glória e são imutáveis. E os decretos de Deus se manifestam na criação, na providência divina, na restauração espiritual e na consumação de todas as coisas.
I – INTERPRETAÇÃO DAS PARÁBOLAS SOBRE O REINO DE DEUS
O primeiro tópico tem como objetivo específico: interpretar as parábolas acerca do Reino de Deus. Sendo que na leitura Bíblica em classe os três evangelistas sinópticos são utilizados na escrita, porém percebe-se na leitura do Evangelho de Mateus a presença da parábola do Reino dos céus ser semelhante ao fermento que uma mulher toma e introduz em três medidas de farinha, até que tudo esteja levedado (Mt 13.33), entretanto o que compreende é que o Reino de Deus: se apresenta em dinamismo, mesmo que seja desprezável aos olhos dos homens.
O arbusto surge de uma semente insignificante, conforme a parábola, logo da mesma forma o Reino de Deus.
Aos olhos humanos, tanto Jesus como os seus seguidores não passavam de um pequeno movimento, sem força e sem expressão. Entretanto, com o tempo, a semente plantada cresceu. “De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e, naquele dia, agregaram-se quase três mil almas” (At 2.41). Nesta ocasião, 3000 pessoas foram batizadas. Em At 4.4 aproximadamente 5000 homens se renderam a Cristo: “Muitos, porém, dos que ouviram a palavra creram, e chegou o número desses homens a quase cinco mil”.
Em Atos 5.14, a Bíblia informa que “a multidão dos que criam no Senhor, tanto homens como mulheres, crescia cada vez mais”. (GABY & GABY, 2018, p. 45).
A Igreja como agência do Reino não deixa de crescer e também não se limita por impedimentos físicos ou espirituais, mas em contrapartida quando mais a Igreja é desafiada, perseguida e humilhada, mais ela cresce.
Verdade percebida no primeiro século, pois tentaram acabar com a igreja através das perseguições com a mais vasta crueldade humana, mas em um determinado dia os oponentes tiveram que aceitar a seguinte verdade, quanto mais o sangue dos cristãos era derramado mais crescia o número dos que se entregavam a Jesus, o aceitando como único Salvador.
É interessante notar o estado do cristianismo no fim do primeiro século, cerca de setenta anos depois da ascensão de Cristo. Por essa época havia famílias que durante três gerações vinham seguindo a Cristo.
No início do segundo século, os cristãos já estavam radicados em todas as nações e em quase todas as cidades [...] e alguns creem que se estendia até a Espanha e Inglaterra, no Ocidente. O número de membros da comunidade cristã subia a muitos milhões (HURLBUT, 2001, p. 41,42).
Portanto, o crescimento do Reino revela o dinamismo operante de Deus. Pois, a obra se iniciou com a preparação de doze homens, um se perdeu, mas os demais deram prosseguimento à mensagem transformadora, logo de uma semente pequena uma árvore se desenvolveu.
II – A EXPANSÃO DO REINO DE DEUS
Demonstrar a singeleza do início do crescimento do Reino de Deus é o objetivo específico do presente tópico.
 Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra (At 1.8).
O presente versículo didaticamente se divide em duas partes: recebereis a virtude do Espírito Santo e, ser-me-eis testemunhas. Primeiramente os apóstolos receberiam o poder necessário para executarem a tarefa. E em segundo, os apóstolos seriam testemunhas até os confins da terra, ou seja, fica nítida a ordem de Jesus para que o evangelho fosse pregado.
Deus capacitou seus discípulos para serem testemunhas fiéis e fervorosas, ainda que enfrentando a mais veemente oposição. Essa mesma virtude para testemunhar é acessível a nós hoje. Nossa tarefa não é convencer pessoas, mas testemunhar a verdade do evangelho (ALLEN; RADMACHER; HOUSE, 2013, p. 290).
Portanto, a existência da igreja está diretamente associada com a sua missão, pregar o evangelho a toda criatura. Mas, a missão da igreja é abrangente, isto é, fazer discípulos. A igreja é um organismo vivo, fato que explica o motivo de seu forte crescimento, e para que haja crescimento cada crente tem que testemunhar de Jesus Cristo.
Se não evangeliza, deixa de ser um organismo divino para apequenar-se numa organização humana falida e já em vias de apagar-se (ANDRADE, 2016, p 29).
III – QUEM PARTICIPA DO REINO DE DEUS?
O presente tópico tem como objetivo específico: narrar o perfil dos participantes do Reino de Deus.
Os participantes do Reino de Deus são discípulos de Deus. O termo discípulo (grego, μαθητης) tem como significado: discípulo, um estudante; e, discípulo, um seguidor de um mestre. Porém, após a morte de Jesus o termo discípulos passou a ter como descrição, seguidor de Jesus Cristo, isto é, o discípulo é um cristão autêntico.
Por fim, o discípulo como participante do Reino de Deus é aquele que tomou uma decisão: a de seguir a Jesus. Ou seja, é aquele que tem uma relação pessoal com Jesus com uma caminhada dinâmica.
Referência:
ALLEN, Ronaldo B. RADMACHER, Earl D. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Novo Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.
ANDRADE, Claudionor Corrêa de. O desafio da Evangelização. Rio de Janeiro: CPAD, 2016.
GABY, Wagner Tadeu. GABY, Eliel dos Santos. As Parábolas de Jesus: As verdades e princípios divinos para uma vida abundante. Rio de Janeiro: CPAD, 2018.
HURLBUT, Jesse Lyman. História da Igreja Cristã. São Paulo: Editora Vida, 2001.

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