O Crescimento
do Reino de Deus
A verdade prática
transmite a seguinte descrição: o Reino de Deus
cresce e continuará crescendo até a consumação dos séculos. Logo, a presente lição tem como objetivo geral: evidenciar que o propósito de muitas parábolas é revelar
o Reino de Deus.
Portanto, quando se
ler sobre o Reino de Deus é necessário compreender que:
O
Reino de Deus é um dom presente.
Pois, o Reino de Deus não se limita ao domínio dinâmico de Deus, mas é
utilizado para designar e abranger a dádiva da vida e da salvação pelo
intermédio do Senhor e Salvador Jesus Cristo.
O
Reino possui o Rei presente.
Deus é o Senhor do Reino, logo, Deus é quem busca, Deus é quem convida, Deus é
paternal e Deus é quem julga.
Em terceiro o Reino não é a Igreja, mas a Igreja é
criada pelo Reino e dá testemunho do Reino, pois a Igreja é a agência do Reino
e é a guardadora do Reino.
O
Reino de Deus é eterno e pertence somente a Ele. O Senhor está no controle de todas as coisas. Os
decretos de Deus deixa esta verdade notável, quando se aprende que os decretos
de Deus são eternos, são para a sua glória e são imutáveis. E os decretos de
Deus se manifestam na criação, na providência divina, na restauração espiritual
e na consumação de todas as coisas.
I – INTERPRETAÇÃO
DAS PARÁBOLAS SOBRE O REINO DE DEUS
O primeiro tópico tem
como objetivo específico: interpretar as
parábolas acerca do Reino de Deus. Sendo que na leitura Bíblica
em classe os três evangelistas sinópticos são utilizados na escrita, porém percebe-se
na leitura do Evangelho de Mateus a presença da parábola do Reino dos céus ser semelhante ao fermento que uma mulher toma e introduz em três
medidas de farinha, até que tudo esteja levedado (Mt 13.33),
entretanto o que compreende é que o Reino de Deus: se apresenta em dinamismo,
mesmo que seja desprezável aos olhos dos homens.
O arbusto surge de
uma semente insignificante, conforme a parábola, logo da mesma forma o Reino de
Deus.
Aos
olhos humanos, tanto Jesus como os seus seguidores não passavam de um pequeno
movimento, sem força e sem expressão. Entretanto, com o tempo, a semente
plantada cresceu. “De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a
sua palavra; e, naquele dia, agregaram-se quase três mil almas” (At 2.41). Nesta
ocasião, 3000 pessoas foram batizadas. Em At 4.4 aproximadamente 5000 homens se
renderam a Cristo: “Muitos, porém, dos que ouviram a palavra creram, e chegou o
número desses homens a quase cinco mil”.
Em
Atos 5.14, a Bíblia informa que “a multidão dos que criam no Senhor, tanto
homens como mulheres, crescia cada vez mais”. (GABY & GABY, 2018, p. 45).
A Igreja como agência
do Reino não deixa de crescer e também não se limita por impedimentos físicos
ou espirituais, mas em contrapartida quando mais a Igreja é desafiada,
perseguida e humilhada, mais ela cresce.
Verdade percebida no
primeiro século, pois tentaram acabar com a igreja através das perseguições com
a mais vasta crueldade humana, mas em um determinado dia os oponentes tiveram
que aceitar a seguinte verdade, quanto mais o sangue dos cristãos era derramado
mais crescia o número dos que se entregavam a Jesus, o aceitando como único
Salvador.
É
interessante notar o estado do cristianismo no fim do primeiro século, cerca de
setenta anos depois da ascensão de Cristo. Por essa época havia famílias que
durante três gerações vinham seguindo a Cristo.
No
início do segundo século, os cristãos já estavam radicados em todas as nações e
em quase todas as cidades [...] e alguns creem que se estendia até a Espanha e
Inglaterra, no Ocidente. O número de membros da comunidade cristã subia a
muitos milhões (HURLBUT, 2001, p. 41,42).
Portanto, o
crescimento do Reino revela o dinamismo operante de Deus. Pois, a obra se
iniciou com a preparação de doze homens, um se perdeu, mas os demais deram
prosseguimento à mensagem transformadora, logo de uma semente pequena uma
árvore se desenvolveu.
II –
A EXPANSÃO DO REINO DE DEUS
Demonstrar
a singeleza do início do crescimento do Reino de Deus é o objetivo específico do presente tópico.
Mas recebereis a virtude do Espírito
Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém
como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra (At
1.8).
O presente versículo
didaticamente se divide em duas partes: recebereis a virtude do Espírito Santo
e, ser-me-eis testemunhas. Primeiramente os apóstolos receberiam o poder
necessário para executarem a tarefa. E em segundo, os apóstolos seriam
testemunhas até os confins da terra, ou seja, fica nítida a ordem de Jesus para
que o evangelho fosse pregado.
Deus
capacitou seus discípulos para serem testemunhas fiéis e fervorosas, ainda que
enfrentando a mais veemente oposição. Essa mesma virtude para testemunhar é
acessível a nós hoje. Nossa tarefa não é convencer pessoas, mas testemunhar a
verdade do evangelho (ALLEN;
RADMACHER; HOUSE, 2013, p. 290).
Portanto, a
existência da igreja está diretamente associada com a sua missão, pregar o
evangelho a toda criatura. Mas, a missão da igreja é abrangente, isto é, fazer
discípulos. A igreja é um organismo vivo, fato que explica o motivo de seu
forte crescimento, e para que haja crescimento cada crente tem que testemunhar
de Jesus Cristo.
Se
não evangeliza, deixa de ser um organismo divino para apequenar-se numa
organização humana falida e já em vias de apagar-se (ANDRADE,
2016, p 29).
III –
QUEM PARTICIPA DO REINO DE DEUS?
O presente tópico tem
como objetivo específico: narrar o perfil
dos participantes do Reino de Deus.
Os participantes do
Reino de Deus são discípulos de Deus. O termo discípulo (grego, μαθητης) tem
como significado: discípulo, um estudante; e, discípulo, um seguidor de um
mestre. Porém, após a morte de Jesus o termo discípulos passou a ter como
descrição, seguidor de Jesus Cristo, isto é, o discípulo é um cristão autêntico.
Por fim, o discípulo
como participante do Reino de Deus é aquele que tomou uma decisão: a de seguir
a Jesus. Ou seja, é aquele que tem uma relação pessoal com Jesus com uma caminhada
dinâmica.
Referência:
ALLEN, Ronaldo B. RADMACHER, Earl D. HOUSE, H. Wayne. O Novo
comentário Bíblico Novo Testamento. Rio
de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.
ANDRADE, Claudionor Corrêa de. O desafio da Evangelização. Rio de Janeiro: CPAD, 2016.
GABY, Wagner Tadeu. GABY, Eliel dos Santos. As Parábolas de Jesus: As verdades e
princípios divinos para uma vida abundante. Rio de Janeiro: CPAD, 2018.
HURLBUT, Jesse Lyman. História da Igreja Cristã. São Paulo: Editora Vida, 2001.
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