Para ouvir e
anunciar a Palavra de Deus
A maneira como a
Palavra do Senhor é recebida pelas pessoas se difere no que corresponde ao tipo
de solo, pois o que semeia distribui o ensinamento e instruções da Bíblia
Sagrada. Para alguns teólogos as palavras, logos e rhema, se diferem no que
corresponde o que está escrito e no que corresponde a ação da Palavra.
A presente lição tem
como objetivo geral: destacar a
parábola do semeador como uma conclamação a que anunciemos o Evangelho.
A segunda lição tem
como texto áureo: Mas o que foi semeado em boa terra é o que ouve
e compreende a palavra; e dá fruto, e um produz cem, outro, sessenta, e outro,
trinta (Mt 13.23).
Este
solo representa as pessoas que “ouvem a Palavra e a entendem, frutificando
abundantemente” (GABY & GABY, p. 36).
I – INTERPRETAÇÃO
DA PARÁBOLA DO SEMEADOR
O primeiro tópico tem
como objetivo específico: esclarecer o
significado da parábola do semeador. Porém, a parábola se
destaca por ter três elementos principais: o semeador, a
semente e o solo.
O semeador
corresponde com a pessoa que atua no processo direto da propagação da espécie
vegetal a ser cultivada. No contexto da passagem Bíblica se define que o
semeador é Jesus e todos aqueles que se entregam com a proclamação da Palavra
de Deus.
Já a semente
corresponde com a Palavra de Deus a ser semeada, isto é, a ser pregada. Portanto,
o retorno não depende daquele que a cultiva, mas sim daquele que a recebe, logo
é de responsabilidade dos que semeiam semear a Palavra. [...] Jesus então ressalta que tudo o que o agricultor faz é
confiar, sabendo que a semente germinará, crescerá, amadurecerá e, por fim,
chegará o momento certo da colheita (GABY
apud CONEGERO, 2018, p. 34).
Partindo para a
compreensão do solo é necessário observar a seguinte descrição de Fillion:
Esta
parábola propõe o seguinte problema: a semente era a mesma. De onde vem, então,
a diferença dos frutos produzidos? A resposta não é difícil. A diferença provém
das boas ou más condições do terreno no qual o grão caiu da mão do semeador,
que fez o melhor possível (2016, p. 140).
Os tipos de solo são:
Solo duro e
compactado, isto é, o solo que se refere com as sementes que caíram junto ao
caminho.
Solo raso corresponde
com o tipo de solo em que as sementes caíram sobre os pedregais.
Solo infrutífero corresponde
com o tipo de solo em que as sementes caíram entre espinhos.
Solo fértil
corresponde com o tipo de solo em que as sementes caíram em boa terra. [...] Elas tinham profundidade, espaço e umidade para crescer,
multiplicar e produzir uma boa colheita
(GABY & GABY, 2018, p. 35,36).
II –
A IMPORTÂNCIA DE OUVIR O EVANGELHO
O presente tópico tem
como objetivo específico: evidenciar a
importância de obedecer o Evangelho. Evangelho são boas novas,
portanto as boas novas proporcionam:
Ø
Aos
que aceitaram a Jesus o acreditar na ação da Palavra e no agir de Deus em fazer
algo novo.
Ø
Santificação
aos vocacionados à salvação, pois as boas novas proporciona libertação aos
cativos e santidade aos libertos. A libertação aos cativos também pode ser
definida como santificação pretérita, isto é, a ação do indivíduo em aceitar a
Cristo por meio da ação de Jesus no Calvário.
Entretanto, obedecer
é a resposta coerente ao ensino da Palavra pregada ou ensinada.
III
– O CHAMADO PARA ANUNCIAR O EVANGELHO
O terceiro e último
tópico tem como objetivo específico: ressaltar a
obrigatoriedade de se anunciar o Evangelho.
A Igreja deve
desenvolver três ações que são nítidas na Grande Comissão:
Ø
A
evangelização,
Ø
O
discipulado
Ø
E
o batismo.
A Grande Comissão trata-se
da ordenança do Senhor Jesus para com a Igreja, para que esta viesse a pregar o
Evangelho, ensinar os novos convertidos, fazendo destes discípulos, e por fim,
batizar em no nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
A
Grande Comissão fornece a força motriz das missões cristãs. Ela também nos
lembra de uma realidade vital, Cristo tinha todo o poder (RICHARDS,
p. 97).
Logo, a Grande
Comissão é o mandamento exclusivo à Igreja, mandamento nítido no texto
original, fazei discípulos, termo que
aparece no imperativo, isto é, uma ordem.
Referência:
FILLION, Louis-Claude. Enciclopédia da vida de Jesus: Jesus confirma e instrui seus auxiliares
e entre a terceira Páscoa e a Festa da Dedicação – Volume 3. Rio de
Janeiro: Central Gospel, 2016.
GABY, Wagner Tadeu. GABY, Eliel dos Santos. As Parábolas de Jesus: As verdades e
princípios divinos para uma vida abundante. Rio de Janeiro: CPAD, 2018.
RICHARDS. Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. Rio de Janeiro:
CPAD, 2008.
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