Deus é Fiel

Deus é Fiel

domingo, 3 de março de 2019

Subsídio da EBD: Poder do Alto contra as hostes da maldade


Poder do Alto contra as hostes da maldade
A verdade prática da presente lição ratifica uma grande verdade Bíblica: as obras das trevas são demolidas pelo poder de Deus no trabalho de pregação do Evangelho de Cristo.
Com base na descrição acima, conclui-se que:
ü     As obras das trevas são reais e poderosas, porém, não são invencíveis.
ü     O poder de Deus mediante a pregação do Evangelho demole toda ação do maligno.
Lembrando que a presente lição tem como objetivo geral:
Deixar claro que precisamos do poder do alto para vencer as hostes da maldade.
E como objetivos específicos:
Explicar o contexto histórico de Samaria.
Expor sobre o Evangelho entre os samaritanos.
Mostrar Filipe em Samaria e Simão, o Mágico.
E a respeito do texto áureo podemos compreender que:
Esta é uma referência ao batismo no Espírito Santo no dia de Pentecoste (At 2). Foi prometido em Joel 2.28 (At 2.14-18) e em Jeremias 31.31-33. Pedro chama esta vinda do Espírito de o começo (At 11.15), porque o real cumprimento da promessa de salvação se iniciaria nas pessoas unidas pelo Espírito para estabelecer a Igreja do Senhor.
Ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder. Os discípulos deveriam ficar em Jerusalém até que o Espírito os capacitasse no Dia de Pentecostes (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p.216).
I – CONTEXTO HISTÓRICO DE SAMARIA
O Reino do norte, também conhecido como reino de Israel era formado por dez tribos e teve como primeiro rei Jeroboão. Em todo o período histórico do reino do norte 19 foi o número exato dos monarcas, porém não apenas de uma mesma, mas de 9 dinastias diferentes.
Jeroboão por medo de perder a sua liderança fundou um falso sistema religioso, fazendo dois bezerros de ouro e pondo os em Betel e em Dã (1 Re 12. 26-30). Portanto, com Onri foi fundada a cidade de Samaria que mais tarde seria a capital política do reino do norte.
[...] Onri comprou um monte de um cidadão chamado Semer, onde fundou uma cidade à qual deu o nome de Samaria, em homenagem ao dono anterior, e fez dela a capital do seu reino (1 Rs 16.24). Acabe construiu nela um templo a Baal (1 Rs 16.32) e desde então a cidade se tornou um centro de idolatria (Jr 23.23; Os 8.5,6) (SOARES & SOARES, 2018, p.124).
Entretanto, no ano de 722 a.C o reino do norte tornou se cativo da Assíria (1 Re 17. 6,7). Os assírios tinham como prática de colonização misturar povos diferentes em um mesmo ambiente, fato que ocorreu com as dez tribos do norte (2 Rs 17.24-31), resultando que os descendentes dos israelitas não eram completamente judeus e nem gentios, mas daí o surgimento dos samaritanos.
II – O EVANGELHO ENTRE OS SAMARITANOS
Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra (At 1.8).
O presente versículo didaticamente se divide em duas partes: recebereis a virtude do Espírito Santo e, ser-me-eis testemunhas. Primeiramente os apóstolos receberiam o poder necessário para executarem a tarefa. E em segundo, os apóstolos seriam testemunhas até os confins da terra, ou seja, fica nítida a ordem de Jesus para que o evangelho fosse pregado.
Deus capacitou seus discípulos para serem testemunhas fiéis e fervorosas, ainda que enfrentando a mais veemente oposição. Essa mesma virtude para testemunhar é acessível a nós hoje. Nossa tarefa não é convencer pessoas, mas testemunhar a verdade do evangelho (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p. 290).
E na propagação do Evangelho em Samaria há como destaque Felipe que exerceu com primazia a ação de um evangelista e sobre papel do evangelista escreveu Lima:
O papel do evangelista envolve a demonstração do poder de Deus na mensagem. O evangelista Filipe foi a Samaria e fez um trabalho digno de ter seu registro no Novo Testamento (At 8.5-8) – (LIMA, 2014, p.102).
Logo, compreende que o batismo com o Espírito Santo é um revestimento e derramamento de poder do alto, com a evidência física inicial de línguas estranhas, conforme a vontade do Espírito Santo.
Porém, o batismo com o Espírito Santo não é salvação. Para alcançar a salvação o meio de apropriação é a fé em Cristo. Também o batismo com o Espírito Santo não é santificação. A santificação ocorre de maneira progressiva.
Dentre os efeitos do Batismo com o Espírito Santo se destaca a edificação espiritual do próprio crente, pois mediante o falar em línguas o cristão é edificado (1Co 14.4). Outro efeito é a obtenção de maior dinamismo espiritual, ocasionando maior disposição e maior coragem na prática da vida cristã.
O batismo é também um meio em que Deus outorga os dons espirituais, que são: a palavra da sabedoria, a palavra da ciência, discernimento de espíritos, fé, dons de cura, operação de maravilhas, profecia, variedade de línguas e interpretação de línguas (1Co 12.7-10).
III – FELIPE EM SAMARIA E SIMÃO, O MÁGICO
O evangelista Lucas nos ensina alguns pontos para compreendermos a respeito de Simão o mágico, são eles:
Homem que exercera em Samaria a arte mágica (At 8.9).
Homem que tinha iludido os samaritanos em ser uma grande personagem (At 8.9).
Homem que era admirado por todos como grande virtude de Deus (At 8.10).
Homem que creu na mensagem pregada por Felipe (At 8.12)
Homem que foi batizado (At 8.13).
Homem que ficou de contínuo com Felipe (At 8.13).
Homem que tratou o dom do Espírito com mercadoria (At 8.18).
Por fim, Simão foi o homem repreendido por Pedro (At 8.20).
De Simão surgiu o termo simonia que na Idade Média correspondia com a prática de compra e venda de posições eclesiásticas [...] O termo é usado ainda hoje, principalmente aos charlatões, que tratam o dom de Deus como se fosse mercadoria (SOARES & SOARES, 2018, p.128).
Referência:
LIMA. Elinaldo Renovato de. Dons espirituais e ministeriais. Rio de Janeiro: CPAD, 2014.
RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronaldo B. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Velho Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.
SOARES & SOARES. Batalha Espiritual: o povo de Deus e a guerra contra as potestades do mal. Rio de Janeiro: CPAD, 2018.

Nenhum comentário:

Postar um comentário