Apocalipse capítulo: 17 – A prostituta
assentada sobre a besta
O capítulo 17 de
Apocalipse tem três pontos de contatos que merecem atenção básica: a condenação
da grande prostituta, a mulher assentada sobre a besta e a descrição da besta.
A
condenação da prostituta (v.1-6)
Do grego, condenação,
corresponde em trazer julgamento contrário, ou seja, não outorgar emancipação,
porém em contrata partida corresponde a efetuar o castigo, sendo no presente
texto, referência à condenação da grande prostituta.
A ação da grande prostituta
estará interligada com as questões falsas da religiosidade no período da Grande
Tribulação que conduzirá muitos fiéis à apostasia espiritual.
Lembrando que na
narrativa Bíblica a prostituição e o adultério quando associados a questões
religiosas descrevem figuradamente a apostasia da fé e a infidelidade a Deus.
A descrição de grande
prostituta descreve que a grandeza está no efeito participativo negativo desta
personagem que tem como objetivo conduzir os servos de Deus ao pecado. A grandeza
também pode descrever ao período em que Satanás tem levantado todos os meios para
a prática da idolatria em todo o contexto da história da humanidade, tendo como
foco conduzir inúmeras pessoas a serem infiéis a Deus.
Portanto, a
condenação virá sobre a mãe da prostituição que também se refere no presente
texto como responsável pela morte de inúmeros mártires.
Mulher
assentada sobre a besta
A mulher e a besta se
referem aos poderes: religioso e político. Logo, por encontrar a mulher
assentada sobre a besta percebe-se que no período sombrio da Grande Tribulação
o poder religioso estará no domínio do poder político.
A mulher é
representada com a posse de um cálice de ouro cheio de abominações e imundícia da
prostituição.
Abominação descreve a
relação direta do ato detestável associado à prática de culto a ídolos com
referência à apostasia. O que se refere com pessoas que abandonaram o caminho da
salvação, mudando as práticas e andando no caminho da mentira e do engano.
Já para imundícia o
termo utilizado do original define: algo sujo, impuro e imundo. No que se
refere ação ausente de pureza, moralmente sensual e no sentido mais amplo
descreve a depravação total.
A
representatividade da cabeça da besta
A besta também será
condenada (v.8), porém, antes que ocorra sua condenação nota-se que ela possui
sete cabeças e dez chifres.
As sete cabeças
correspondem aos sete montes em que a mulher está assentada, cuja localização
geográfica representa sete reinos, sendo que cinco já caíram, um existe e outro
será levantado, o que será levantado corresponde com o reino do anticristo.
Já no que se refere
aos dez chifres, nota-se que a interpretação da passagem presente no texto
revela que os chifres representam dez reis que não possuem reinos, porém antes
do reino terão o poder outorgado pela besta. Serão devotos diretos do regime da
besta, pois lutarão ao lado da besta contra o Messias e serão derrotados.
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