Deus é Fiel

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quarta-feira, 15 de maio de 2019

Culto de Doutrina: Apocalipse capítulo 17 – A prostituta assentada sobre a besta


Apocalipse capítulo: 17 – A prostituta assentada sobre a besta
O capítulo 17 de Apocalipse tem três pontos de contatos que merecem atenção básica: a condenação da grande prostituta, a mulher assentada sobre a besta e a descrição da besta.
A condenação da prostituta (v.1-6)
Do grego, condenação, corresponde em trazer julgamento contrário, ou seja, não outorgar emancipação, porém em contrata partida corresponde a efetuar o castigo, sendo no presente texto, referência à condenação da grande prostituta.
A ação da grande prostituta estará interligada com as questões falsas da religiosidade no período da Grande Tribulação que conduzirá muitos fiéis à apostasia espiritual.
Lembrando que na narrativa Bíblica a prostituição e o adultério quando associados a questões religiosas descrevem figuradamente a apostasia da fé e a infidelidade a Deus.
A descrição de grande prostituta descreve que a grandeza está no efeito participativo negativo desta personagem que tem como objetivo conduzir os servos de Deus ao pecado. A grandeza também pode descrever ao período em que Satanás tem levantado todos os meios para a prática da idolatria em todo o contexto da história da humanidade, tendo como foco conduzir inúmeras pessoas a serem infiéis a Deus.
Portanto, a condenação virá sobre a mãe da prostituição que também se refere no presente texto como responsável pela morte de inúmeros mártires.
Mulher assentada sobre a besta
A mulher e a besta se referem aos poderes: religioso e político. Logo, por encontrar a mulher assentada sobre a besta percebe-se que no período sombrio da Grande Tribulação o poder religioso estará no domínio do poder político.
A mulher é representada com a posse de um cálice de ouro cheio de abominações e imundícia da prostituição.
Abominação descreve a relação direta do ato detestável associado à prática de culto a ídolos com referência à apostasia. O que se refere com pessoas que abandonaram o caminho da salvação, mudando as práticas e andando no caminho da mentira e do engano.
Já para imundícia o termo utilizado do original define: algo sujo, impuro e imundo. No que se refere ação ausente de pureza, moralmente sensual e no sentido mais amplo descreve a depravação total.
A representatividade da cabeça da besta
A besta também será condenada (v.8), porém, antes que ocorra sua condenação nota-se que ela possui sete cabeças e dez chifres.
As sete cabeças correspondem aos sete montes em que a mulher está assentada, cuja localização geográfica representa sete reinos, sendo que cinco já caíram, um existe e outro será levantado, o que será levantado corresponde com o reino do anticristo.
Já no que se refere aos dez chifres, nota-se que a interpretação da passagem presente no texto revela que os chifres representam dez reis que não possuem reinos, porém antes do reino terão o poder outorgado pela besta. Serão devotos diretos do regime da besta, pois lutarão ao lado da besta contra o Messias e serão derrotados.

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