A Arca da Aliança
A verdade prática da
presente lição nos permite compreender que por meio de Cristo
Jesus, podemos encontrar-nos com Deus santo e misericordioso. Sendo
que o ponto central do estudo bíblico do próximo domingo outorga como saber que
a arca da aliança era a peça mais valiosa do Tabernáculo.
Entretanto, refletir a
respeito da Arca da Aliança no Tabernáculo é o objetivo geral da
presente lição que tem como objetivos específicos:
Descrever a Arca da Aliança.
Explicar a simbologia do propiciatório.
Discorrer a respeito dos elementos
sagrados dentro da arca.
E com excelentes palavras
torna-se notório a introdução dissertada por Cabral a respeito da Arca:
A Arca
da Aliança era um móvel nobre que tinha a madeira de cetim na sua estrutura
interior e era coberta com uma lâmina de ouro maciço, tanto por fora quanto por
dentro. O ouro simboliza a Deidade, e a madeira de cetim, a humanidade de Jesus
(2019, p.109).
I – A
DESCRIÇÃO DA ARCA DA ALIANÇA (ÊX 25.10)
Há alguns nomes que
permite compreender o real sentido da Arca para com os israelitas e seu real
sentido para com a Igreja nos dias atuais, percebamos:
Arca de Deus - E foi tomada a arca
de Deus: e os dois filhos de Eli, Hofni e Finéias, morreram (1
Sm 4.11) – descrição que enaltece o poder de Deus.
Arca do Senhor - Porque há de acontecer que, assim que as plantas dos pés dos
sacerdotes, que levam a arca do Senhor, o Senhor de toda a terra, repousem nas
águas do Jordão, se separarão as águas do Jordão, e as águas, que vêm de cima,
pararão amontoadas (Js 3.13) – descrição que enaltece a misericórdia
de Deus.
Arca da Aliança - Contudo, temerariamente, tentaram subir ao cume do monte; mas
a arca da aliança do Senhor e Moisés não se apartaram do meio do arraial (Nm 14.44) – descrição que relembra o pacto de Deus
para com Israel.
Arca do Testemunho - E, quando Moisés entrava na tenda da congregação para falar
com ele, então ouvia a voz que lhe falava de cima do propiciatório, que estava
sobre a arca do testemunho entre os dois querubins; assim com ele falava (Nm 7.89) – descrição que ratifica o testemunho dos utensílios
internos da Arca.
Entretanto, as duas
naturezas do Senhor Jesus são notáveis na descrição da Arca: a natureza divina
(o ouro) e a natureza humana (a madeira).
[...] Como homem, tinha certa limitação em tempo e espaço e,
portanto, submisso ao Pai. Eis a razão de ele ter dito em Jo 14.28: “O Pai é
maior do que eu”.
Os evangelhos
revelam atributos característicos do ser humano em Jesus. Todo ser humano nasce
de mulher, cresce e morre, tem emoções, alegra-se e entristece-se e seu corpo
cansa-se e fatiga-se. Cristo experimentou tudo isso quando esteve entre nós (SOARES, 2008, p.49).
Porém, ao apresentar
Jesus como Deus nota-se que a Ele são atribuídos os mesmos atributos do Pai:
Onipotência (Mt 28.18), Onipresença (Mt 18.20), Onisciente (Jo 1.47,48), e a
Eternidade do Verbo (Jo 1.1).
II –
O PROPICIATÓRIO DA ARCA (ÊX 25.17-21)
O propiciatório era a
tampa que ocultava o que havia dentro da arca, e com sentido metafórico
representava a cobertura do pecado dos israelitas quando o sumo sacerdote
apresentava o sacrifício para o perdão das transgressões do povo.
E sobre o
propiciatório havia dois querubins que representavam a majestade divina do
Todo-Poderoso, sendo que no sentido especial, os
querubins expressam o conceito de plenitude do conhecimento, porque protegem a
Lei de Deus e são agentes judiciais e executores da autoridade divina (CABRAL, 2019, p.114).
III –
OS ELEMENTOS SAGRADOS DENTRO DA ARCA
Três eram os
elementos dentro da Arca: as tábuas da Lei, o vaso com o maná e a vara que floresceu.
Compreende-se que na
presença de Deus a Palavra do Senhor outorga a devida aproximação do pecador
para com o Santo dos santos, isto se concretiza por meio da santificação
proveniente da Palavra. Lembrando que o termo lei significa seta, sendo que a
seta serve para indicar o caminho, logo a Lei tem como objetividade indicar o
Caminho que é o Senhor Jesus.
Já o maná descreve
que na presença de Deus há proteção e provimento. Deus estando presente outorga
vitória sobre os opostos e garante a prosperidade para com os que são fiéis.
Por fim, no descrever
a presença da vara que floresceu Deus tinha como propósito notificar aos
israelitas que Ele tinha separado para o santo ministério os levitas,
compreendendo assim que: aqueles que Deus chama, Deus capacita e envia para que
o nome dEle seja glorificado.
Referência:
CABRAL, Elienai. O
Tabernáculo: símbolos da obra redentora de Cristo. Rio de Janeiro: CPAD,
2019.
SOARES, Esequias. Cristologia:
a doutrina de Jesus Cristo. São Paulo: Hagnos, 2008.
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