Deus é Fiel

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terça-feira, 11 de fevereiro de 2020

Jesus presente no Antigo Testamento

Jesus presente no Antigo Testamento
Texto: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? Por que te alongas do meu auxílio e das palavras do meu bramido? (Sl 22.1).
A Bíblia Sagrada possui duas divisões: o Antigo Testamento e o Novo Testamento. O Antigo Testamento pode ser resumido com a seguinte palavra: preparação. Preparação para com a manifestação do Messias. As profecias proferidas na Velha Aliança que cumpriram nos dias de Jesus descrevem que há unidade entres os dois Testamentos, assim como ratifica a utilidade da mensagem do Antigo Testamento para com a Igreja de Cristo Jesus.
Porém, de todas as profecias que merecem análise cuidadosa da Igreja nos dias hodiernos, correspondem com as que foram proferidas a respeito do Messias. Estes são vaticínios referentes aos nomes de Cristo, assim como do nascimento, vida, morte e ressurreição.
Profecia referente aos nomes de Cristo
Tomando como referência Isaías 9.6 os nomes do Messias seriam: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade e Príncipe da Paz.
1- Maravilhoso e Conselheiro. Para alguns estudiosos a descrição se completa em Maravilhoso Conselheiro, tornando assim em um único título que descreve ser o Messias maravilhoso conselheiro divino em Reinar com dons espirituais e com justiça (Is 11.1-5).
2- Deus Forte. Nome que descreve ser o Messias um Guerreiro poderoso. Ele é Deus e é Forte. Associando o Messias em ser guerreiro e forte, permite compreender a obra da cruz em que Jesus triunfou sobre Satanás, a morte, o pecado e a Lei.
3- Pai da Eternidade. Ser Pai corresponde nos atos de proteger e prover. Sendo Jesus o Pai da Eternidade identifica-o como provedor e protetor eterno do seu povo. Teologicamente o termo Pai aqui corresponde com a autenticidade da doutrina da Trindade em ser o Pai e o Filho um (Jo 10.30).
4- Príncipe da Paz. Príncipe corresponde em ser descendente do rei que de fato tem o direito de reinar sobre um reino. Logo, chamar Jesus de Príncipe é teologicamente ratificar a doutrina da Trindade em ser o Pai e o Filho distintos (Jo 1.1).
Profecia referente ao nascimento do Messias
A respeito do nascimento de Cristo duas coisas chamam a atenção: o formato da concepção e o local do nascimento.
1- A concepção de Jesus. Mateus escreveu que José não conheceu Maria até que ela deu a luz o seu primogênito (Mt 1.25). Logo, como foi então a concepção de Jesus? Obra do Espírito Santo (Mt 1.18). E dois textos do Antigo Testamento permite compreender esta verdade:
Porei inimizade entre você e a mulher, entre a sua descendência e o descendente dela; este lhe ferirá a cabeça, e você lhe ferirá o calcanhar (Gn 3.15). Portanto, o mesmo Senhor vos dará um sinal: eis que uma virgem conceberá e dará à luz um filho, e será o seu nome Emanuel (Is 7.14).
Os dois textos segundo estudiosos israelitas descrevem que uma mulher daria a luz a um filho sem a junção sexual com um homem, ou seja, concepção por meio da ação divina.
2- Local do Nascimento. Linda é a profecia proferida pelo profeta Miqueias que descreveu o local onde nasceria o Messias: mas tu, Belém-Efrata, embora sejas pequena entre os clãs de Judá, de ti virá para mim aquele que será o governante sobre Israel. Suas origens estão no passado distante, em tempos antigos (Mq 5.2). Profecia escrita entre os séculos VIII e VII a.C.
Profecia referente com a vida do Messias
A vida de Jesus foi marcada no servir ao Pai, assim como está escrito em Isaias 61.1: O espírito do Senhor DEUS está sobre mim; porque o SENHOR me ungiu, para pregar boas novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos, e a abertura de prisão aos presos.
Jesus foi ungido para executar a obra do Pai. Ser ungido corresponde em ser consagrado para o uso de Deus. E assim foram os dias de Jesus aqui na Terra proclamar as boas novas aos mansos e cativos, restaurar os contritos e libertar os cativos das prisões, exclusivamente os cativos do pecado.
Profecia referente com a morte do Messias
Davi e Isaias são os dois personagens do Antigo Testamento que claramente descrevem por meio de profecias a respeito da morte do Messias.
1- Davi e o Salmo 22. O Salmo 22 foi escrito 600 anos antes da invenção do modelo de extermínio por meio da crucificação. Sendo que Davi escreveu o Salmo cerca de mil anos antes o nascimento do Messias. O Salmo 22 apresenta vinte e três detalhes proféticos, dentre eles se destacam cinco:
Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? (Sl 22.1; Mt 27.46).
Todos os que me veem zombam de mim (Sl 22.7; Mt 27.41-43).
Transpassaram-me as mãos e os pés (Sl 22.16; Jo 20.25).
Poderia contar todos os meus ossos (Sl 22.17).
Repartem entre si as minhas vestes e lançaram sortes sobre a minha túnica (Sl 22.18; Jo 19.23,24).
2- Isaías 53. O capítulo em si descreve e destaca importantes pontos da vida de Jesus, principalmente na reta final em que Ele é apresentado como cordeiro, e como um cordeiro não abriu a sua boca e foi levado ao matadouro (v.7), assim como foi cortado da terra dos viventes (v.8).
Por fim, a ressurreição de Jesus também foi proferida: Todavia, ao Senhor agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; quando a sua alma se puser por expiação do pecado, verá a sua posteridade, prolongará os seus dias; e o bom prazer do Senhor prosperará na sua mão (Is 53.10), depois da expiação o Messias veria a sua posteridade e teria os dias prolongados, termos que deixa intrinsicamente clara a mensagem da ressurreição do Messias.

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