O
nascimento de Jesus
Texto: E o Verbo se fez carne e habitou entre nós,
e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e
verdade (Jo 1.14).
O Verbo se fez carne. O próprio Deus se fez
carne e habitou entre nós. O nascimento de Jesus descreve um dos principais
ensinos Bíblicos, a encarnação do Verbo. Doutrina que descreve a narrativa da
vida terrena inicial da segunda pessoa da trindade, ou seja, o nascimento de
Jesus. O nascimento de Jesus proporcionou adoração dos anjos, adoração dos
pastores, dádivas dos reis magos e a perseguição por parte de Herodes.
A adoração dos Anjos (Lc
2.9-14)
Os anjos são teologicamente conhecidos como
filhos de Deus por criação (Sl 148.5). Conforme o texto Bíblico os anjos se
encontram divididos em categorias, são elas: arcanjo, querubins, vigias e
serafins.
Anteriormente à aparição de uma multidão dos
exércitos celestiais louvando a Deus, um anjo especificamente propagou a
seguinte informação: Não temais, porque
eis aqui vos trago novas de grande alegria, que será para todo o povo, pois na
cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor (Lc 2.10,11).
Já na efetivação da adoração dos anjos
percebem-se dois paralelos: a glória de Deus pelos grandes feitos, e paz na
terra pela compaixão de Deus para com os homens. Portanto, a adoração dos anjos
no momento do nascimento de Jesus se dá por meio da propagação da Palavra, as
Boas Novas; e pelo cântico, que foi entoados com as seguintes palavras: Glória a Deus nas alturas, paz na terra, boa vontade para com
os homens (v.14).
Adoração dos pastores (Lc
2.20)
A adoração dos pastores se desenvolveu por
tudo que eles ouviram e viram. O que os pastores ouviram da parte do mensageiro
eles visualizaram.
Adoração dos cristãos deverá desenvolver-se
na mesma ótica dos pastores. Adorar pelo que tem ouvido da parte do Senhor,
assim como de tudo que tem contemplado da parte de Deus. Possivelmente os
pastores ao voltarem cheios de alegria propagaram tudo o que tinham ouvido e
visto.
Sendo assim por meio da pregação os cristãos
adoram a Deus e por meio da glorificação e adoração os cristãos tornam-se
pregadores das Boas Novas em Cristo Jesus.
Os presentes dos reis magos
(Mt 2.1.12)
Eram sacerdotes respeitados na Média e na Pérsia,
que se ocupavam com ciências naturais, a medicina, astronomia e o culto divino.
Os magos foram guiados pela estrela que conforme as tradições os magos basearam
no versículo encontrado em Números 24.17:
Vê-lo-ei, mas não agora, contemplá-lo-ei, mas
não de perto; uma estrela procederá de Jacó e um cetro subirá de Israel, que
ferirá os termos dos moabitas, e destruirá todos os filhos de Sete.
Os magos em sua visita a Jesus
outorgaram-lhe: ouro, incenso e mirra (Mt 2.11).
O ouro simboliza a realeza de Jesus Cristo. O
incenso simboliza o ministério sacerdotal de Cristo. Enquanto, a mirra, erva
amarga utilizada na preparação dos mortos, representa a dolorosa morte que
Jesus sofreria para salvar todo aquele que nEle crê. Lembrando que a realeza do
Messias é notável por dois motivos: primeiro, era Ele descendente de Davi e
segundo Ele é apresentado com os seguintes títulos: Salvador, Cristo e Senhor.
Os três presentes podem também significar: o
ouro, a realeza de Jesus; o incenso, a divindade do Messias; e, a mirra a
humanidade do Cristo.
Perseguição de Herodes (Mt
2.13-18)
Herodes ficou perturbado por escutar dos
magos a seguinte interrogação: Onde que eles
encontrariam o rei dos judeus? (Mt
2.2). O nascimento de Jesus perturbou o rei que estava em exercício no período
sobre a Judeia.
Não agrando da notificação Herodes tentou
executar um plano, pedindo aos magos que ao encontrar o menino retornasse até
ele para que assim também o rei fosse e adorasse o novo rei dos judeus.
Ao percebeu que foi enganado, Herodes ordenou
que todas as crianças de dois anos para baixo fossem mortas. O que para alguns
estudiosos a degolação das crianças no que corresponde ao número, tenha
alcançado entre quinze ou vinte crianças.
Por fim, o nascimento de Jesus proporcionou
adoração (da parte dos anjos), motivou a propagação das Boas Novas (pelos
pastores), despertou a entrega de presentes (dos reis magos) e revelou atos de
crueldade da parte daquele que amava o poder e desconhecia o dono do poder
(Herodes).
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