O Início da
Civilização Humana
A verdade prática permite compreender que uma das missões do ser humano é povoar a Terra, dominar os
segredos da criação divina e fundar uma sociedade que venha a glorificar o nome
de Deus. A verdade prática é corrobora pelo texto áureo, que
assim está escrito:
E conheceu Caim a sua mulher,
e ela concebeu e teve a Enoque; e ele edificou uma cidade e chamou o nome da
cidade pelo nome de seu filho Enoque.
O presente texto Bíblico outorga as seguintes
conclusões:
ü O termo conheceu corresponde que Caim e sua esposa “mantiveram
relação sexual,” o mesmo sentido é utilizado em Mateus 1.25, referente a José e
Maria.
ü Uma cidade foi edificada por Caim, fato que evidencia o desenvolvimento
das civilizações humana.
Portanto, o objetivo geral da presente lição
é:
Esclarecer que Deus
intervém na civilização humana.
E os objetivos específicos são:
Conceituar a origem da
civilização humana.
Correlacionar civilização
e conflito.
Demonstrar o Deus que
intervém na civilização.
I – A
ORIGEM DA CIVILIZAÇÃO HUMANA
A civilização humana se encontra em estado de
impiedade, pois para Andrade a civilização é
ímpia, porque o homem sem Deus é essencial e cronicamente ímpio. Isso significa
que, se toda a humanidade abandonar a impiedade, poderemos ter uma civilização
justa, equânime e piedosa (2019, p.92).
Porém, civilização é a
soma das realizações espirituais, morais, sociais, materiais e econômicas, que
tornam a vida humana possível num determinado lugar (ANDRADE,
2019, p.98).
O presente tópico destaca dois atos que
favorece o desenvolvimento da civilização assim como da manutenção: o casamento
e o trabalho.
O casamento estabelecido por Deus na Bíblia
Sagrada é monogâmico e heterossexual, pois deixará o homem seu pai e sua mãe e
unir-se-á com sua mulher e se tornarão uma única carne. O homem casa-se com
uma, monogâmico; uma mulher, heterossexual. O casamento para o ser humano
quando bíblico tem base espiritual, moral e emocional.
Já no que se corresponde ao trabalho,
percebe-se que o trabalho foi estabelecido anteriormente ao pecado, porém após
o pecado o trabalho tornou-se doloroso. Mas, continua sendo o meio para que as
civilizações encontrem a subsistência.
II – CIVILIZAÇÃO E CONFLITO
Nos últimos anos a humanidade tem presenciado
os maiores avanços na área tecnológica. O capitalismo se notabilizou na sua
quarta etapa, assim chamada de capitalismo técnico-científico-informacional. E
as atuais gerações estão movidas para e pela geração Z.
A dita geração Z pode ser
entendida como a continuação da geração Y, nascidos em plena era da
globalização, informação e virtualização, apenas potencializam as características
e marcas comportamentais de seus antecessores. A rapidez em suas ações,
expectativas e necessidades, acompanham a velocidade em que obtêm as
informações na WEB (GIOVELLI,
p.301).
Nos séculos XX e XXI percebem-se as seguintes
gerações: belle époque (1920-1940), baby boomers (1945-1964), X (1965-1984), Y
(1984-2000) e Z (após 2000).
A geração Belle Époque ou tradicional foi
marcada com o desenvolvimento industrial e pela urbanização. A geração baby
boomers foi marcada pela disciplina, honra, respeito e organização. Já a
geração X é marcada pela influência da TV, pois as brincadeiras deixaram de ser
o único entretenimento das crianças. A Y é a geração marcada pela grande
influência da tecnologia, pois nesta geração vem o advento do videogame e a
internet possibilitou que esta geração desenvolvesse todo o potencial.
Conforme o tópico em análise os meios
digitais proporcionam para os que são dominados pela mídia, na sua ação mais
obscura, a cometerem pecados terríveis. Porém, maior problema está relacionado
aos conflitos que são desenvolvidos e propagados por meio da tecnologia.
III – O DEUS QUE INTERVÉM NA
CIVILIZAÇÃO
Jesus em seu ministério terreno é a
intervenção divina em outorgar esperança e salvação para a humanidade.
O vocábulo esperança é
usado de duas maneiras diferentes. No primeiro caso significa grande coragem,
aquela que permanece firme a despeito de todas as tentações. No segundo caso,
indica a salvação infinita que a esperança obterá; no presente versículo (Rm
8.24) podem estar em foco ambos os aspectos
(LUTERO apud CHAMPLIN).
Para Lutero a esperança outorgava coragem
para enfrentar as tribulações do dia a dia e proporcionava firmeza mediante
toda desordem. Assim também como outorgava a certeza da salvação mediante a
continuação sincera diante de Cristo.
O cristão pode se alegrar diante da esperança
futura (Rm 5.2), isto é, a glória que o cristão desfrutará ao lado do Criador.
Este orgulhar demonstra total segurança, porque Deus depositou no coração de
cada cristão o Espírito Santo (Rm 5.5). Quem tem o Espírito Santo tem a
salvação.
A esperança não traz confusão, logo os servos
de Cristo não serão envergonhados ou humilhados por causa da esperança, pois
ela cumprirá (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p.373).
Portanto, a esperança é a certeza que em meio
às crises o cristão é mais do que vencedor. Logo, se Cristo é a única esperança
todo cristão tem a certeza que é vencedor.
Referência:
ALLEN, Ronaldo B. RADMACHER, Earl
D. HOUSE, H. Wayne. O
Novo comentário Bíblico Antigo Testamento. Rio de Janeiro:
Editora Central Gospel, 2013.
ANDRADE,
Claudionor Corrêa. A Raça Humana:
Origem, queda e redenção Rio de Janeiro: CPAD, 2019.
CHAMPLIN.
R.N. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e
Filosofia. Volume 2. São Paulo: Hagnos, 2014.
Giovelli,
Graziellu Rita Marques. Manual de gestão
de pessoas e RH. São Paulo: DCL, 2012.
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