Deus é Fiel

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segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

Subsídio para a aula da Escola Bíblica Dominical: O Início da Civilização Humana


O Início da Civilização Humana
A verdade prática permite compreender que uma das missões do ser humano é povoar a Terra, dominar os segredos da criação divina e fundar uma sociedade que venha a glorificar o nome de Deus. A verdade prática é corrobora pelo texto áureo, que assim está escrito:

E conheceu Caim a sua mulher, e ela concebeu e teve a Enoque; e ele edificou uma cidade e chamou o nome da cidade pelo nome de seu filho Enoque.
O presente texto Bíblico outorga as seguintes conclusões:
ü  O termo conheceu corresponde que Caim e sua esposa “mantiveram relação sexual,” o mesmo sentido é utilizado em Mateus 1.25, referente a José e Maria.
ü  Uma cidade foi edificada por Caim, fato que evidencia o desenvolvimento das civilizações humana.
Portanto, o objetivo geral da presente lição é:
Esclarecer que Deus intervém na civilização humana.
E os objetivos específicos são:
Conceituar a origem da civilização humana.
Correlacionar civilização e conflito.
Demonstrar o Deus que intervém na civilização.
I – A ORIGEM DA CIVILIZAÇÃO HUMANA
A civilização humana se encontra em estado de impiedade, pois para Andrade a civilização é ímpia, porque o homem sem Deus é essencial e cronicamente ímpio. Isso significa que, se toda a humanidade abandonar a impiedade, poderemos ter uma civilização justa, equânime e piedosa (2019, p.92).
Porém, civilização é a soma das realizações espirituais, morais, sociais, materiais e econômicas, que tornam a vida humana possível num determinado lugar (ANDRADE, 2019, p.98).
O presente tópico destaca dois atos que favorece o desenvolvimento da civilização assim como da manutenção: o casamento e o trabalho.
O casamento estabelecido por Deus na Bíblia Sagrada é monogâmico e heterossexual, pois deixará o homem seu pai e sua mãe e unir-se-á com sua mulher e se tornarão uma única carne. O homem casa-se com uma, monogâmico; uma mulher, heterossexual. O casamento para o ser humano quando bíblico tem base espiritual, moral e emocional.
Já no que se corresponde ao trabalho, percebe-se que o trabalho foi estabelecido anteriormente ao pecado, porém após o pecado o trabalho tornou-se doloroso. Mas, continua sendo o meio para que as civilizações encontrem a subsistência.
II – CIVILIZAÇÃO E CONFLITO
Nos últimos anos a humanidade tem presenciado os maiores avanços na área tecnológica. O capitalismo se notabilizou na sua quarta etapa, assim chamada de capitalismo técnico-científico-informacional. E as atuais gerações estão movidas para e pela geração Z.
A dita geração Z pode ser entendida como a continuação da geração Y, nascidos em plena era da globalização, informação e virtualização, apenas potencializam as características e marcas comportamentais de seus antecessores. A rapidez em suas ações, expectativas e necessidades, acompanham a velocidade em que obtêm as informações na WEB (GIOVELLI, p.301).
Nos séculos XX e XXI percebem-se as seguintes gerações: belle époque (1920-1940), baby boomers (1945-1964), X (1965-1984), Y (1984-2000) e Z (após 2000).
A geração Belle Époque ou tradicional foi marcada com o desenvolvimento industrial e pela urbanização. A geração baby boomers foi marcada pela disciplina, honra, respeito e organização. Já a geração X é marcada pela influência da TV, pois as brincadeiras deixaram de ser o único entretenimento das crianças. A Y é a geração marcada pela grande influência da tecnologia, pois nesta geração vem o advento do videogame e a internet possibilitou que esta geração desenvolvesse todo o potencial.
Conforme o tópico em análise os meios digitais proporcionam para os que são dominados pela mídia, na sua ação mais obscura, a cometerem pecados terríveis. Porém, maior problema está relacionado aos conflitos que são desenvolvidos e propagados por meio da tecnologia.
III – O DEUS QUE INTERVÉM NA CIVILIZAÇÃO
Jesus em seu ministério terreno é a intervenção divina em outorgar esperança e salvação para a humanidade.
O vocábulo esperança é usado de duas maneiras diferentes. No primeiro caso significa grande coragem, aquela que permanece firme a despeito de todas as tentações. No segundo caso, indica a salvação infinita que a esperança obterá; no presente versículo (Rm 8.24) podem estar em foco ambos os aspectos (LUTERO apud CHAMPLIN).
Para Lutero a esperança outorgava coragem para enfrentar as tribulações do dia a dia e proporcionava firmeza mediante toda desordem. Assim também como outorgava a certeza da salvação mediante a continuação sincera diante de Cristo.
O cristão pode se alegrar diante da esperança futura (Rm 5.2), isto é, a glória que o cristão desfrutará ao lado do Criador. Este orgulhar demonstra total segurança, porque Deus depositou no coração de cada cristão o Espírito Santo (Rm 5.5). Quem tem o Espírito Santo tem a salvação.
A esperança não traz confusão, logo os servos de Cristo não serão envergonhados ou humilhados por causa da esperança, pois ela cumprirá (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p.373).
Portanto, a esperança é a certeza que em meio às crises o cristão é mais do que vencedor. Logo, se Cristo é a única esperança todo cristão tem a certeza que é vencedor.
Referência:
ALLEN, Ronaldo B. RADMACHER, Earl D. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Antigo Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.
ANDRADE, Claudionor Corrêa. A Raça Humana: Origem, queda e redenção Rio de Janeiro: CPAD, 2019.
CHAMPLIN. R.N. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. Volume 2. São Paulo: Hagnos, 2014.
Giovelli, Graziellu Rita Marques. Manual de gestão de pessoas e RH. São Paulo: DCL, 2012.

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