Deus é Fiel

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domingo, 9 de fevereiro de 2020

Subsídio para a aula da Escola Bíblica Dominical: A Queda do Ser Humano

A Queda do Ser Humano
A verdade prática permite compreender que ao pecar contra Deus, o homem perdeu o completo domínio sobre a criação e tornou-se vulnerável à morte; em Cristo, porém temos o Reino e a vida eterna. Verdade prática que corrobora com o texto áureo, que assim está escrito:
Pelo que como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram.
O presente texto Bíblico permite compreender as seguintes verdades:
ü  Por causa da desobediência de Adão o pecado entrou no mundo.
ü  O pecado original teve como uma das consequências à morte.
ü  O fim da vida com a consumação da morte ensina que o pecado original tornou todos os homens pecadores.
Portanto, o objetivo geral da presente lição é:
Conscientizar acerca da gravidade da queda do ser humano.
E os objetivos específicos são:
Relacionar o livre-arbítrio com a soberania divina.
Apresentar a Queda como um evento histórico e literal.
Pontuar as consequências da queda de Adão.
I – O LIVRE-ARBÍTRIO DO SER HUMANO
Para Andrade o livre-arbítrio corresponde com o instituto que nos faculta escolher entre o bem e o mal. Do uso que fazemos deste instrumento, prestaremos contas ao Supremo Juiz no último dia. Sem o livre-arbítrio, o homem jamais poderia firmar-se como criatura racional e moralmente livre (1997, p.174).
 Logo, sem o livre-arbítrio o ser humano não seria autônomo e nem consciente da sua própria existência. Entretanto, o livre-arbítrio do homem não elimina a soberania divina, pois, Deus está no controle de todas as coisas. Logo, as decisões de cada indivíduo são definidas pelo Senhor. Por isso, Salomão escreve: do homem são as preparações do coração, mas do Senhor, a resposta da boca (Pv 16.1).
Deus governa a humanidade e a cada ser que na Terra habita, sendo assim, todas as coisas acontecem mediante os decretos de Deus.
A vida do ser humano está nas mãos de Deus. O que poderá ocorre dentre alguns minutos só Ele sabe, porém a certeza que todo cristão deverá ter é a de que Deus não é limitado pelo tempo, pois Ele é eterno, e sendo eterno Ele outorga a todos os que aceitarem a Ele como Salvador, o direito da vida eterna, isto é, a possibilidade de viver eternamente ao lado do Senhor.
II – A QUEDA, UM EVENTO HISTÓRICO E LITERAL
Adão representava perante Deus toda a humanidade. A aliança de Deus com Adão tinha uma promessa (vida eterna), uma condição (obediência) e uma pena (a morte). Para a obtenção da promessa de viver eternamente, Adão não poderia desobedecer a Palavra divina de não comer do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal.
Adão desobedeceu, logo sofreu como pena a morte.
A desobediência de Adão descreve a queda da humanidade. Queda que teve como iniciação a tentação que foi motivada pela concupiscência dos olhos, a concupiscência da carne e a soberba da vida.
A concupiscência dos olhos é descrita pelo ato de olhar para o objeto proibido, enquanto a concupiscência da carne é descrita pelo desejo de possuir, isto é, tomar posse, e por fim, a soberba da vida se resume no sentimento do indivíduo de ser igual a Deus, tendo o conhecimento do bem e do mal.
III – AS CONSEQUENCIAS DA QUEDA DE ADÃO
Uma análise De Gênesis 3 permite compreender que as consequências do pecado foram:
A primeira consequência foi de ordem espiritual, pois Adão juntamente com Eva ao ouvirem a voz de Deus esconderam da presença do Senhor (Gn 3.8).
Já a segunda de ordem física foi direcionada a serpente que se tornou maldita mais do que todos os animais do campo, andaria sobre o ventre e do pó da terra sobreviveria (Gn 3.14).
A terceira, também de ordem física, a mulher passaria a sofre dores no parto e sofreria a partir de então o domínio do marido (Gn 3.16).
A quarta consequência está direcionada com a maldição da terra, com o surgimento de espinhos e cardos (Gn 3.17,18).
A quinta de ordem também física, a dor para conseguir o pão (Gn 3.19).
E a última é definida como a pena que se consuma com o fim da vida na terra, a morte (Gn 3.19). [...] Se Adão e Eva não tivessem pecado, estariam eles conosco até hoje. A morte é a mais triste consequência do pecado (Rm 6.23). Todavia, a pior morte que alguém pode experimentar é a separação eterna de Deus; a segunda morte (Ap 2.11;20.6). Quando a nós, os que já recebemos Jesus Cristo como o nosso Senhor e Salvador, a morte não terá efeito sobre nós, porque Ele é a ressurreição e a vida (Jo 11.25) – (ANDRADE, 2019, p.91).
Referência:
ANDRADE, Claudionor Corrêa. A Raça Humana: Origem, queda e redenção Rio de Janeiro: CPAD, 2019.
ANDRADE, Claudionor Corrêa. Dicionário Teológico, com definições etimológicas e locuções latinas. Rio de Janeiro: CPAD, 1997.

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