Deus é Fiel

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sábado, 22 de fevereiro de 2020

Subsídio para a aula da Escola Bíblica Dominical: O Primeiro Projeto de Globalismo


O Primeiro Projeto de Globalismo
A verdade prática permite compreender que o globalismo afronta os propósitos de Deus quanto ao povoamento e ao governo da Terra. Sendo que a verdade prática corrobora com o texto áureo, que assim está escrito:
Por isso, se chamou o seu nome Babel, porquanto ali confundiu o Senhor a língua de toda a terra e dali os espalhou o Senhor sobre a face de toda a terra.
Radmacher, Allen e House assim prescrevem sobre Gênesis 11.9:
Há um trocadilho com o nome Babel que nenhuma pessoa que soubesse os idiomas antigos ignoraria. Isso porque o termo vem de uma raiz primitiva [badal] que significa confundir. Em hebraico, a palavra badal soa similar ao nome da cidade, babel. A principal cidade do antigo paganismo (a Babilônia) é meramente um lugar de confusão, porque ali o Senhor confundiu as línguas. Assim, Babel e Babilônia servem como um símbolo na Bíblia para atividades direcionadas contra Deus pelas nações do mundo (Ap 17) – (2010, p.35,36).
A presente lição tem como objetivo geral:
Evidenciar que o globalismo afronta os propósitos de Deus no mundo.
E como objetivos específicos:
Apresentar a segunda civilização humana a partir de Noé.
Explicar o globalismo de Babel.
Expor a intervenção de Deus em Babel.
I – A SEGUNDA CIVILIZAÇÃO HUMANA
Deus faz aliança com Noé em não destruir a Terra por causa do homem e nem mesmo utilizar o dilúvio para reiniciar a civilização humana (Gn 8.21,22;9.11).
[...] A terrível devastação da terra causada pelo Dilúvio nunca mais se repetiria. Isto era uma boa notícia; a má era que Deus sabia que a condição do ser humano não havia mudado: a imaginação do coração do homem é má desde a sua meninice. Esta foi o mesmo motivo que no passado levou Deus a enviar o Dilúvio (Gn 6.5). Contudo, Deus agora promete que este juízo esmagador não se repetiria; não até o julgamento final (2 Pe 2.5). (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p. 30).
Os descendentes de Sete foram induzidos pelos descendentes de Caim a pecarem contra Deus, assim também ocorreu com os descendentes de Sem e Jafé que foram influenciados pelos descendentes de Canaã.
Cam por ser irreverente a seu pai proporcionou sofrimento aos seus descendentes que no contexto histórico Bíblico tornaram-se inimigos do povo eleito.
O mandamento cultural no que corresponde a multiplicação foi cumprido, porém, já a parte que se tratava do encher a terra, não foi atendido pelos descendentes de Noé. Apesar de sua prodigiosa multiplicação, os filhos de Noé ignoraram a ordem divina quanto à povoação da Terra (Gn 9.7). Ao invés de se espalharem, aglomeraram-se perigosa e irresponsavelmente num só lugar (ANDRADE, 2019, p.113).
II – O GLOBALISMO DE BABEL
A ideia de uma sociedade global esta presente em toda narrativa histórica da humanidade, porém para os estudiosos da história Bíblica a origem da ideia da globalização não como unidade, mas como unificação vem desde os dias de Ninrode, neto de Cam, um dos filhos de Noé, que conduziu a sua geração a desprezar a Deus com o propósito da criação de uma torre.
Sobre Ninrode escreveu Josefo:
Ao mesmo tempo valente e corajoso, persuadiu-os de que deviam unicamente ao seu próprio valor, e não a Deus, toda a sua boa fortuna. E, como aspirava ao governo e queria que o escolhessem como chefe, abandonando a Deus, ofereceu-se para protegê-los contra Ele (caso Deus ameaçasse a terra com outro dilúvio), construindo uma torre para esse fim, tão alta que não somente as águas não poderiam chegar-lhe ao cimo como ainda ele vingaria a morte de seus antepassados (2015, p.84).
III – A INTERVENÇÃO DE DEUS EM BABEL
Ninrode tinha como objetivo governar de maneira unificada os homens. Desejo que não era por Deus aprovado, logo, o Senhor interferiu na construção da torre de Babel com a confusão das línguas. Com a confusão das línguas, cada grupo passou a se organizar conforme a nova realidade linguística, fato que diretamente os forçaram a se espalharem pela terra. Que era o propósito inicial de Deus para com os homens.
Portanto, a intervenção de Deus nos fatos históricos no que corresponde ao período em apreço se dá também na chamada de Deus a Abraão, descendente de Sem.
Ora, o Senhor disse a Abrão: Sai-te da tua terra, e da tua parentela, e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei. E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei, e engrandecerei o teu nome, e tu serás uma bênção. E abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra (Gn 12.1-3).
De Sem, Abraão, Davi e outros tantos, o propósito final de Deus era a encarnação do Verbo, cujo objetivo é a salvação da humanidade.
Referência:
ALLEN, Ronaldo B. RADMACHER, Earl D. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Antigo Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.
ANDRADE, Claudionor Corrêa. A Raça Humana: Origem, queda e redenção Rio de Janeiro: CPAD, 2019.
JOSEFO, Flávio. História dos Hebreus de Abraão à queda de Jerusalém. Rio de Janeiro: CPAD, 2015.

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