Libertos do
Pecado para uma Nova Vida em Cristo
A verdade prática permite compreender que Por meio da maravilhosa graça divina fomos libertos do
pecado, perdoados e salvos da condenação e, ainda, recebemos o direito à vida
eterna. Sendo que a presente lição tem como objetivo geral: Revelar que a graça salvadora de Cristo nos garante a
vida eterna; e, como objetivos específicos:
Refletir sobre nossa
natureza pecaminosa.
Explicar que fomos
vivificados pela graça de Deus.
Informar que nossa salvação
vem de Deus e não das obras.
I – A ANTIGA NATUREZA MORTA
EM OFENSA E PECADOS
O primeiro ponto do tópico “Nossa condição anterior” permite associar o
estudo para com a doutrina do pecado, hamartiologia, e que tem como significado
errar o alvo. Sendo que o pecado é toda transgressão à vontade de Deus. O
resultado da hamartía é a morte, isto é, a transgressão consumada gera a
separação do homem para com Deus. Sendo que a hamartiologia resume as ações do
pecado em três instancias: penalidade, poder e
presença.
A penalidade do pecado é real na vida
daqueles que não foram justificados em Cristo.
O poder do pecado é notável na vida daqueles
que não se santificam em Jesus Cristo.
E a presença do pecado só perpetuará na vida
daqueles que não serão glorificados com o Senhor Jesus Cristo.
Já o segundo ponto do tópico “Nossa ofensas e pecados” é sintetizado nos versículos 2 e 3 que diz:
2- em que, noutro tempo, andastes,
segundo o curso deste mundo, segundo o
príncipe das potestades do ar, do espírito que, agora, opera nos
filhos da desobediência; 3-entre os quais todos nós também, antes, andávamos
nos desejos da nossa carne, fazendo a
vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos
da ira, como os outros também.
Sendo que o significado para mundo no presente
texto descreve atitudes humanas voltadas para a imoralidade, furto e
mentira. E a descrição: andastes, [...]
segundo o príncipe do ar, corresponde com influência direta de Satanás na vida
daqueles que estão destituídos da glória de Deus. E a terceira e última
descrição corresponde com a inclinação do homem voltada para fazer o que está impregnado
na natureza pecaminosa.
II – VIVIFICADOS PELA GRAÇA
O operar da graça para ser compreendida poderá
ser sintetiza em duas ações: a graça liberta e a graça santifica.
No que corresponde à ação da graça em
libertar, compreende-se que:
A graça liberta o indivíduo do pecado, liberta
o indivíduo do poder do pecado, liberta o indivíduo da punição do pecado e, por
fim, a graça liberta o indivíduo da presença do pecado.
Já no que corresponde à santificação assim
descreveu Champlin:
A salvação, portanto, é um
processo místico, produzido pelo Espírito que vem habitar nos homens e ter
comunhão com eles. Esse é um produto da graça, já que a lei jamais poderia
proporcionar tal coisa [...]
Na graça o indivíduo pode
e deve ser santificado, pois, de outra maneira, nunca poderá ver a Deus (2014, p. 954).
III – SALVAÇÃO NÃO VEM DAS
OBRAS
O presente tópico provoca o surgimento da
seguinte pergunta:
As obras tem poder para definir a salvação de
alguém? Pergunta esta que tem como resposta direta a palavra não. Pois, quem é salvo deve praticar as boas
obras. As boas obras são realizadas pelos cristãos não para estes serem salvos,
mas porque estes já são salvos em Cristo.
Parafraseando o tópico com Tito 2.11:
Porque a graça de Deus se
há manifestado, trazendo salvação a todos os homens.
Aprende três aspectos da graça, que são:
O primeiro aspecto define a origem da graça,
é de Deus, isto indica que a graça pertence a Deus que é Santo, Fiel e Justo.
Já o segundo aspecto descreve que, a graça se
há manifestado, descrição que corresponde à manifestação de Jesus Cristo o
Salvador, que era preparação na antiga aliança, torna-se visível na nova
aliança, pois o verbo se fez carne (Jo 1.14) a manifestação do verbo é a
manifestação da graça outorgando paz (Jo 16. 33), vida em abundância (Jo 10.10)
e principalmente o direito a vida eterna (Jo 17.3).
E em terceiro, trazendo salvação a todos os
homens, frase que corrobora com a ação transformadora que se tornou possível
graça a manifestação do Senhor Jesus.
Referência:
CHAMPLIN.
R.N. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e
Filosofia. Volume 2. São Paulo: Hagnos, 2014.