Deus é Fiel

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domingo, 20 de setembro de 2020

Subsídio para a aula da Escola Bíblica Dominical – Edição Especial: A Vigilância Conserva Pura a Igreja

 

A Vigilância Conserva Pura a Igreja

A verdade prática permite compreender que Através da vigilância, a Igreja se manterá pura e não se afastará do modelo traçado por Cristo, rejeitando assim as inovações e o mundanismo dos nossos dias.

Com base na descrição acima da verdade prática, conclui-se que:

Através da vigilância a Igreja se manterá pura.

Através da vigilância a Igreja não se afastará do modelo traçado por Cristo.

Através da vigilância a Igreja permanecerá firme.

Pois, compreende que a vigilância está diretamente relacionada com os cuidados próprios para com a vida espiritual, assim como para com a vinda do Senhor Jesus. No que corresponde com a vida espiritual é necessário que o cristão se dedique ao Senhor a cada instante de sua vida, já no que corresponde à vinda de Jesus é necessário que os cristãos estejam atentos para com os sinais e que não percam a esperança.



Lembrando que a presente lição tem como objetivo geral: Sinalizar a necessidade de o aluno cultivar uma vida de oração e de vigilância.

E como objetivos específicos:

Apontar o sentido da expressão “à meia-noite”.

Revelar que “a meia-noite” é o início de um novo dia.

Expor que “à meia-noite” é a hora das trevas.

Destacar que “à meia-noite” marca a vinda do noivo.

Ressaltar o clamor da “meia-noite” como um brado de alerta.

I – MEIA-NOITE: O DIA QUE JÁ PASSOU

A meia-noite no presente tópico permite compreender a respeito do dia que já passou o que corresponde com um período de tempo que terminou. Logo, a ênfase se dá ao arrebatamento da Igreja, pois a dispensação da Igreja está para terminar.

Portanto, arrebatamento pode ser definido em:

Retirada brusca e sobrenatural da Igreja deste mundo para que se una eternamente ao Senhor Jesus. Este acontecimento, ao qual dedica o Novo Testamento dois capítulos (1 Co 15 e 1 Ts 4), constituir-se-á num dos maiores milagres de todos os tempos, por abranger diversos fatos espantosos, inexplicáveis e incompreensíveis à lógica meramente humana (ANDRADE, 1997, p. 39).

Por fim o crente não poderá esquecer que:

O arrebatamento é uma promessa de Jesus Cristo (Jo 14.3).

A primeira fase da segunda vinda de Jesus será de surpresa (Mt 24.43,44).

O esfriamento do amor é um dos sinais da segunda vinda de Jesus (Mt 24.12).

II – MEIA-NOITE: INÍCIO DE UM NOVO DIA

Ao trata-se de um novo dia percebe-se que o presente tópico outorga olhares profundos para com o que acontecerá com a Igreja após o arrebatamento. Ao ser arrebatada a Igreja no céu receberá os galardões no Tribunal de Cristo e participará das Bodas do Cordeiro.

É necessário entender que no Tribunal de Cristo os salvos de todos os tempos serão julgados por suas obras para receberem o galardão e não para serem condenados, pois o Tribunal de Cristo não tem a finalidade para condenar, mas para galardoar. Pois, todos os que serão arrebatados prestarão contas perante Deus, por tudo que fizerem e como fizeram. Deus tem outorgado aos cristãos talentos para que estes venham desenvolver atividades para a salvação de todos os que ainda não conhecem o Salvador. Sendo que todas as atividades realizadas pelos cristãos até mesmo aquelas que são consideradas mínimas no contexto eclesiástico, haverá galardão.

Já as bodas do Cordeiro, será um dia especial para todos os que foram e serão fieis até o dia da Vinda de Jesus.

Essa festa aqui é um tempo de alegre banquete para ser aproveitado pela Igreja e, principalmente, pelos vencedores que reinarão com Cristo. A chave para poder participar do banquete das bodas é a fidelidade a Deus (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, p. 793).

III – MEIA-NOITE, A HORA DE TREVAS

Enquanto a Igreja estará na presença do Senhor participando das Bodas do Cordeiro e recebendo os galardões na terra haverá trevas, figuradamente, pois este será o período da Grande Tribulação.

A Grande Tribulação será dividida em dois momentos: no primeiro momento haverá uma paz aparente com duração de três anos e meio, já no segundo momento a paz será retirada, logo a nação escolhida perceberá que o governo é uma armação maligna contra os israelitas.

Os primeiros três anos e meio serão marcados por avanços e pela falsa descrição do anticristo, pois o mesmo aparentará ser bom homem e bom líder, com as características necessárias para a realidade inicial do período da tribulação. Porém, na metade da semana, o anticristo fará cessar o sacrifício, ou seja, o mesmo será conhecido, pois abolirá com a falsa paz (Dn 9.27).

A Grande Tribulação de forma didática é compreendida em sete verdades:

A primeira verdade é que a Grande Tribulação será abrangente, pois será de âmbito mundial.

Já a segunda verdade indica que a Grande Tribulação será o pior tempo de aflição e angústia sobre a Terra.

A terceira verdade é que a Grande Tribulação tem uma relação direta com Israel.

A quarta verdade é que o trio da maldade governará sobe a Terra por sete anos.

Já quinta verdade corresponde com a salvação no período da Grande Tribulação (Ap 7.9-17).

A sexta verdade corresponde com o sofrimento e perseguição para com os que não aceitarem a marca da besta (Ap 12.17;13.15).

E a sétima verdade é que no final dos sete anos Jesus vencerá o anticristo.

IV – MEIA-NOITE A VINDA DO NOIVO

O presente tópico retorna a enfatizar a respeito do arrebatamento. Tópico que se associa com a parábola das dez virgens (Mt 25.1-13). Lembrando que as estações de outono e inverno eram escolhidas pelos judeus para a realização dos casamentos por estarem associadas à diminuição das atividades no contexto agrícola, permitindo que maior número de pessoas participasse das festividades.

O cortejo iniciava na casa do noivo com os convidados do noivo até a casa da noiva, local onde estariam os convidados da noiva, ambos os convidados das partes deveriam ter lâmpadas que eram abastecidas com azeite. Como luz é símbolo de felicidade, velas e lâmpadas eram equipamentos essenciais para a festa de casamento (RICHARDS, 2008, p.80).

Quando o noivo chegava à casa da noiva iniciava-se uma peregrinação de retorno até a casa do noivo, sendo os noivos iluminados pelos convidados. Porém, era de comum a demora do noivo, fato associado com que tipo de presente este estaria outorgando aos parentes da noiva, isto é causado pelas negociações de última hora sobre os presentes que o noivo deve trazer aos parentes da noiva. Se a noiva for entregue por um valor pequeno, isto implica que ela não receberá muita consideração; se o noivo ignorar este processo isto poderá implicar que ele demonstra pouca consideração pelos parentes (RICHARDS, 2008, p.80).

Sobre o azeite pode sintetizar-se da seguinte maneira:

Levar consigo azeite reforça o conceito de que é preciso estar preparado. A falta de azeite significa não estar preparado, revestido de fé e de poder espiritual para a volta de Cristo (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p.74).

V – O CLAMOR DA MEIA-NOITE, UM BRADO DE ALERTA

Dois meios que Deus põe à disposição dos cristãos para uma vida vigilante são: a Palavra e a oração.

A Palavra – Lâmpada para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu caminho (Sl 119.105).

A oração - Orai sem cessar (1 Ts 5.17).

Por fim, o cristão não poderá deixar de ser vigilante, pois os sinais já mostram que está chegando à meia-noite.

Referência

ANDRADE, Claudionor Corrêa de. Dicionário Teológico. Rio de Janeiro: CPAD, 1997.

RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronaldo B. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Novo Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.

RICHARDS. Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2008.

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