Deus é Fiel

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terça-feira, 29 de setembro de 2020

A Morte de Jesus

 

A Morte de Jesus

Texto: E, clamando Jesus com grande voz, disse: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito. E, havendo dito isso, expirou (Lc 23.46).

Com Bergstén compreende que a morte de Jesus é o principal tema das Escrituras, pois Ele foi aceito pelo Pai como o representante de toda a humanidade, sendo o substituto perfeito, Jesus tomou sobre si os pecados de todos os homens, para livrar a criatura do pecado e reconciliar os homens com Deus (2019).



As frases ditas por Jesus na cruz

Na cruz o Senhor Jesus expressou sete frases:

1ª Frase: Pai perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem (Lc 23.34).

2ª Frase: Em verdade te digo, que hoje estarás comigo no paraíso (Lc 23.43).

3ª Frase: Mulher eis aí teu filho ... eis aí a sua mãe (Jo 19.26,27).

4ª Frase: Deus meu, Deus meu, porque me desamparaste (Mt 27.46).

5ª Frase: tenho sede ( Jo 19.28).

6ª Frase: estás consumado ( Jo 19.30).

7ª Frase: pai nas tuas mãos entrego o meu espírito (Lc 23.46). Sendo que esta última frase expressa confiança no Pai, pois assim ele expressou: em tuas mãos entrego o meu espírito.

Prisão, acontecimento que antecede a morte de Jesus

A falsa religião é composta por pessoas que querem um reino próprio e visam o bem próprio. Já a verdadeira religião visa o Reino de Deus, o bem do próximo e o guardar da corrupção. Duas missões da igreja de Cristo são nítidas no texto de Tiago 1.27, a assistência social aos desprovidos e a missão evangelizadora, pois apenas por meio da pregação da Palavra de Deus o homem não se corromperá com os manjares deste mundo.

A religiosidade era nítida na pessoa de Judas e na vida dos líderes do judaísmo. Porém, Judas vendeu o Senhor Jesus e os líderes do judaísmo procuraram até que conseguiram a oportunidade para matá-lo.

Por fim, a ambição não poderá conduzir o cristão a ações ambiciosas nem mesmo à negociação das coisas sagradas. O triste é que nos últimos anos líderes tem negociado a chamada ministerial por questões profanas e passageiras. Estes têm como paralelo comparativo a ação desenvolvida por Judas que vendeu o Mestre.

Julgamento e condenação de Jesus

A popularidade de Jesus provocou a inveja e o ciúme por parte dos líderes religiosos. Fato que se transformou em sofrimento. Sofrimento dividido em cinco fases:

1- Primeira fase, Ele entristeceu – Mateus 26.37. E, levando consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se muito.

2- Segunda fase, Ele foi abandonado – Mateus 26.56. Mas tudo isto aconteceu para que se cumpram as escrituras dos profetas. Então, todos os discípulos, deixando-o, fugiram.

3- Terceira fase, Ele foi espancado – Mateus 26.67. Então cuspiram-lhe no rosto e lhe davam punhadas, e outros o esbofeteavam.

4- Quarta fase, Ele foi julgado – Mateus 26.57, 27.2. E os que prenderam a Jesus o conduziram à casa do sumo sacerdote Caifás, onde os escribas e os anciãos estavam reunidos. E maniatando-o, o levaram e entregaram ao presidente Pôncio Pilatos.

5- Quinta fase, Ele foi humilhado – Mateus 27.28-31. E, despindo-o, o cobriram com uma capa de escarlate; E, tecendo uma coroa de espinhos, puseram-lha na cabeça, e em sua mão direita uma cana; e, ajoelhando diante dele, o escarneciam, dizendo: Salve, Rei dos judeus.

A crucificação e a morte de Jesus

Segundo a tradição cristã os malfeitores que foram crucificados com Jesus eram chamados de Dimas e Gestas. E a cruz de Jesus possuía aproximadamente 130 quilos.

1- O tempo de Jesus na cruz. Foi Ele crucificado na hora terceira (Mc 15.25) e morto um pouco mais da hora nona (Mc 15.34-37). Historicamente compreende se que a crucificação era uma morte longa e dolorosa e a vítima podia continuar assim até por 36 horas.

2- As pessoas perto da cruz. Três atitudes são ilustradas pelas pessoas que se aproximaram da cruz de Cristo. A primeira atitude corresponde com os soldados que se posicionaram com indiferença. A segunda atitude refere aos religiosos que posicionaram em oposição. Já a terceira atitude corresponde com os próximos de Jesus que esteve ao lado dEle nos pés da cruz, isto se refere a simpatia.

3- A doutrina da cruz. A morte de Jesus foi uma expiação pelos pecados da humanidade. Expiar o pecado é cobri-lo, apaga-lo e perdoar o transgressor. A morte de Jesus também foi à propiciação, isto é, foi o aplacar da ira de Deus. E em terceiro a morte de Jesus foi uma substituição (Rm 5.6). Por fim, a morte de Jesus na cruz foi redenção e reconciliação para todos aqueles que se aproximarem da mensagem do evangelho.

Em suma, a morte de Jesus na cruz provam quatro coisas importantes: o amor de Deus, a sabedoria de Deus, o poder de Deus e a justiça de Deus (BERGSTÉN, 2019, p.154).

Referência

BERGSTÉN, Eurico. Teologia Sistemática. Rio de Janeiro: CPAD, 2019.

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