Subsídio para aulas da Escola Bíblica Dominical – Lições
Bíblicas Jovens: Moisés – A diferença que a presença de Deus faz
O ponto de partida da lição proporciona a
compreensão no que diz respeito que a presença de Deus em nossas vidas faz a
diferença em cada momento. Sendo que o Texto do Dia permite compreender que:
Mesmo Josué tendo sido tão
importante como foi, ele não deve ser confundido com Aquele que viria a cumprir
a promessa de Deus de um profeta que teria um prestígio maior do que o de
Moisés (Dt 18.15), o qual estabelecera uma intimidade excepcional com o Senhor,
a ponto de tratar com Ele face a face (Êx 33.11; Nm 12) (RADMACHER;
ALLEN; HOUSE, 2013, p. 359).
A presente lição tem como objetivos:
Mostrar como se deu a
chamada de Moisés.
Refletir a respeito dos
principais eventos da vida de Moisés após o Egito.
Identificar os perigos da
bênção sem a presença de Deus.
I – MOISÉS E SUA CHAMADA
Moisés é um dos maiores vultos da história. É
considerado a maior autoridade do Antigo Testamento. Estudar a vida de Moisés,
nome que tem como significado, tirado das águas, concretizará a compreensão de que
nenhuma Palavra do Senhor retorna sem cumprimento (Is 55.11).
Anrão e Joquebede não temeram o rei do Egito
e por três meses esconderam Moisés da perseguição egípcia que era feita aos
meninos judeus (Hb 11.23).
Proteção é a ação de Deus em guardar os teus
filhos do mal. O mal corresponde a tudo aquilo que de alguma maneira tem como
ostentação a destruição da tranquilidade outorgada por Deus aos teus filhos.
Moisés era mais uma dádiva outorgada ao casal Anrão e Joquebede, pois no Antigo
Testamento não ter filho era sinônimo de castigo para o casal.
Por isso, que nos Salmos está escrito:
Bem aventurado aquele que
teme ao Senhor e anda nos seus caminhos... A tua mulher será como a videira
frutífera aos lados da tua casa; os teus filhos, como plantas de oliveira, à
roda da tua mesa (Sl 128.1,3).
É importante salientar que há três tipos de
chamados na Bíblia: Chamado para a salvação; chamado para o serviço; e, chamado
para a glorificação.
Assim como Moisés há inúmeras pessoas que
quando são chamadas por Deus temem e apresentam desculpas. Porém, assim como
Moisés aceitou o chamado é necessário que todos os que são vocacionados por
Deus não recue, mas que na contramão se direcione e se atente para com a
vocação Divina.
II – APÓS O EGITO, O DESERTO
A nação de Israel é querida por Deus, os
israelitas são os filhos da eleição Divina (Dt 7.6). Sendo que a presença de
Deus foi primordial na organização do remanescente que confiou na promessa em
entrar em Canaã e aos que não confiaram morreram no deserto.
O deserto é lugar de manifestação e de
revelação. Pois, no deserto as pessoas se manifestarão, não a quem elas
aparentam ser, mas quem de fato elas são. Foi no deserto que os israelitas, por
causa da ausência de Moisés, esculpiram o bezerro de ouro, isto é, revelaram
que de fato eles eram livres do Egito físico, mas presos estavam à cultura
religiosa egípcia.
III – A BÊNÇÃO SEM A
PRESENÇA DE DEUS
Percebem-se três evidências da presença de
Deus para com a nação de Israel: a travessia do Mar Vermelho, a perseverança
dos israelitas durante 40 anos no deserto e a entrega do decálogo diretamente do
Senhor para com os israelitas.
No livro do Êxodo há explicações da saída dos
israelitas do Egito para a cidade que mana leite e mana mel, sob a liderança de
Moisés, autor do Pentateuco. Segundo esta narrativa a travessia ocorreu da
seguinte maneira:
Primeiro: não foram pelo caminho
da terra dos filisteus (Êx 13.17); segundo: fez caminhar o povo pelo caminho do
deserto perto do mar vermelho (Êx 13.18); terceiro: partiram de Sucote e
acompanharam em Etã (Êx 13.20), quarto: acamparam diante de Pi-Hairote (Êx
14.2); quinto: região de Pi-Hairote, próxima do mar (Êx 14.9); e, sexto:
acontece o milagre do mar (Êx 14.21).
O milagre do mar vermelho não é limitado no
episódio da travessia, mas também se notabiliza na derrota do exército inimigo.
O povo de Israel estava armado (Êx 13.18), mas não preparado.
Sendo que durante os primeiros 14 meses e 20
dias o povo palmilhou no deserto com os seguintes propósitos da parte de Deus: primeiro, Deus queria libertar o povo do espírito da escravidão;
segundo, Deus tinha como propósito levar o povo a dependência da Sua presença;
e, terceiro, Deus queria trenar o povo para ser uma nação forte. Em suma, nos
quarenta anos em que os israelitas peregrinaram no deserto, Deus manifestou a
Sua glória outorgando aos israelitas proteção, segurança e prosperidade.
Por fim, o relacionamento entre Deus e Israel
teve como momento auge, o instante em que Senhor outorgou o decálogo a Moisés
(Ex 20.1-17), ensinado aos israelitas que na vida há deveres e direitos.
Segundo os versículos um ao sete é dever de
todo o povo israelita adorar e respeitar o nome de Deus. Já nos versículos posteriores
encontram os direitos que são: direito ao descanso (v.7), direito ao respeito
na própria casa (v.12), direito a vida (v.13), direito a fidelidade conjugal
(v.14), direito a segurança (v.15) e direito ao respeito na sociedade
(vv.16,17).
Por fim, conforme Êxodo capítulo treze
versículo dezoito, Deus guiou o povo de Israel pelo caminho do deserto para
fazer destes uma grande e extraordinária nação.
Referência
RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronaldo
B. HOUSE, H. Wayne. O
Novo comentário Bíblico Velho Testamento. Rio de Janeiro:
Editora Central Gospel, 2013.
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