Deus é Fiel

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sexta-feira, 2 de outubro de 2020

Subsídio para aulas da Escola Bíblica Dominical – Lições Bíblicas Jovens: Moisés – A diferença que a presença de Deus faz

 

Subsídio para aulas da Escola Bíblica Dominical – Lições Bíblicas Jovens: Moisés – A diferença que a presença de Deus faz

O ponto de partida da lição proporciona a compreensão no que diz respeito que a presença de Deus em nossas vidas faz a diferença em cada momento. Sendo que o Texto do Dia permite compreender que:

Mesmo Josué tendo sido tão importante como foi, ele não deve ser confundido com Aquele que viria a cumprir a promessa de Deus de um profeta que teria um prestígio maior do que o de Moisés (Dt 18.15), o qual estabelecera uma intimidade excepcional com o Senhor, a ponto de tratar com Ele face a face (Êx 33.11; Nm 12) (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p. 359).


A presente lição tem como objetivos:

Mostrar como se deu a chamada de Moisés.

Refletir a respeito dos principais eventos da vida de Moisés após o Egito.

Identificar os perigos da bênção sem a presença de Deus.

I – MOISÉS E SUA CHAMADA

Moisés é um dos maiores vultos da história. É considerado a maior autoridade do Antigo Testamento. Estudar a vida de Moisés, nome que tem como significado, tirado das águas, concretizará a compreensão de que nenhuma Palavra do Senhor retorna sem cumprimento (Is 55.11).

Anrão e Joquebede não temeram o rei do Egito e por três meses esconderam Moisés da perseguição egípcia que era feita aos meninos judeus (Hb 11.23).

Proteção é a ação de Deus em guardar os teus filhos do mal. O mal corresponde a tudo aquilo que de alguma maneira tem como ostentação a destruição da tranquilidade outorgada por Deus aos teus filhos. Moisés era mais uma dádiva outorgada ao casal Anrão e Joquebede, pois no Antigo Testamento não ter filho era sinônimo de castigo para o casal.

Por isso, que nos Salmos está escrito:

Bem aventurado aquele que teme ao Senhor e anda nos seus caminhos... A tua mulher será como a videira frutífera aos lados da tua casa; os teus filhos, como plantas de oliveira, à roda da tua mesa (Sl 128.1,3).

É importante salientar que há três tipos de chamados na Bíblia: Chamado para a salvação; chamado para o serviço; e, chamado para a glorificação.

Assim como Moisés há inúmeras pessoas que quando são chamadas por Deus temem e apresentam desculpas. Porém, assim como Moisés aceitou o chamado é necessário que todos os que são vocacionados por Deus não recue, mas que na contramão se direcione e se atente para com a vocação Divina.

II – APÓS O EGITO, O DESERTO

A nação de Israel é querida por Deus, os israelitas são os filhos da eleição Divina (Dt 7.6). Sendo que a presença de Deus foi primordial na organização do remanescente que confiou na promessa em entrar em Canaã e aos que não confiaram morreram no deserto.

O deserto é lugar de manifestação e de revelação. Pois, no deserto as pessoas se manifestarão, não a quem elas aparentam ser, mas quem de fato elas são. Foi no deserto que os israelitas, por causa da ausência de Moisés, esculpiram o bezerro de ouro, isto é, revelaram que de fato eles eram livres do Egito físico, mas presos estavam à cultura religiosa egípcia.

III – A BÊNÇÃO SEM A PRESENÇA DE DEUS

Percebem-se três evidências da presença de Deus para com a nação de Israel: a travessia do Mar Vermelho, a perseverança dos israelitas durante 40 anos no deserto e a entrega do decálogo diretamente do Senhor para com os israelitas.

No livro do Êxodo há explicações da saída dos israelitas do Egito para a cidade que mana leite e mana mel, sob a liderança de Moisés, autor do Pentateuco. Segundo esta narrativa a travessia ocorreu da seguinte maneira:

Primeiro: não foram pelo caminho da terra dos filisteus (Êx 13.17); segundo: fez caminhar o povo pelo caminho do deserto perto do mar vermelho (Êx 13.18); terceiro: partiram de Sucote e acompanharam em Etã (Êx 13.20), quarto: acamparam diante de Pi-Hairote (Êx 14.2); quinto: região de Pi-Hairote, próxima do mar (Êx 14.9); e, sexto: acontece o milagre do mar (Êx 14.21).

O milagre do mar vermelho não é limitado no episódio da travessia, mas também se notabiliza na derrota do exército inimigo. O povo de Israel estava armado (Êx 13.18), mas não preparado.

Sendo que durante os primeiros 14 meses e 20 dias o povo palmilhou no deserto com os seguintes propósitos da parte de Deus: primeiro, Deus queria libertar o povo do espírito da escravidão; segundo, Deus tinha como propósito levar o povo a dependência da Sua presença; e, terceiro, Deus queria trenar o povo para ser uma nação forte. Em suma, nos quarenta anos em que os israelitas peregrinaram no deserto, Deus manifestou a Sua glória outorgando aos israelitas proteção, segurança e prosperidade.

Por fim, o relacionamento entre Deus e Israel teve como momento auge, o instante em que Senhor outorgou o decálogo a Moisés (Ex 20.1-17), ensinado aos israelitas que na vida há deveres e direitos.

Segundo os versículos um ao sete é dever de todo o povo israelita adorar e respeitar o nome de Deus. Já nos versículos posteriores encontram os direitos que são: direito ao descanso (v.7), direito ao respeito na própria casa (v.12), direito a vida (v.13), direito a fidelidade conjugal (v.14), direito a segurança (v.15) e direito ao respeito na sociedade (vv.16,17).

Por fim, conforme Êxodo capítulo treze versículo dezoito, Deus guiou o povo de Israel pelo caminho do deserto para fazer destes uma grande e extraordinária nação.

Referência

RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronaldo B. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Velho Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.

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