O Drama de Jó
A verdade prática permite compreender que A despeito das grandes provações que se abatem em nossa vida,
à luz do exemplo de Jó, devemos permanecer fiel ao Senhor.
Com base na
descrição da verdade prática, conclui-se que:
Em qualquer
circunstância o cristão deverá permanecer fiel ao Senhor, sendo em momento de
abundância ou de escassez.
A respeito
do Texto Áureo pode compreender que:
Tendo se lançado ao chão,
Jó pronunciou palavras que eram coerentes com seu modo de ser e agir. Primeiro,
fez uma avaliação realista de sua situação. Da mesma forma que adentrara o
mundo nu, assim o deixaria. Então, reconheceu o domínio do Senhor sobre toda e qualquer
circunstância (RADMACHER;
ALLEN; HOUSE, 2013, p. 787).
Lembrando que a presente lição tem como
objetivo geral: Mostrar que Jó manteve sua fidelidade a
Deus.
E como objetivos específicos:
Revelar de que forma as
tragédias que se abateram sobre Jó atingiram seus bens.
Explicar de que forma Jó
teve sua família destroçada pelos ventos.
Demonstrar de que forma Jó
teve sua saúde física e mental abalada.
I – TRAGÉDIA DE NATUREZA
ECONÔMICA
O presente tópico valoriza a prosperidade
alcançada por Jó no decorrer de sua vida e relata a respeito das percas
materiais que ele sofreu.
No que corresponde à prosperidade de Jó é
necessário entender que a mesma foi alcançada por meio do trabalho, pois, De todos os homens do Oriente, Jó era o mais sábio, o
mais rico e o mais próspero. Não há dúvidas de que havia uma estreita relação
entre a riqueza de Jó, o seu trabalho e a bênção do Senhor
(GONÇALVES, 2020, p. 33).
A prosperidade de Jó revela que ele não era
nômade, fato que permite compreender que por meio de saberes o patriarca
produzia os produtos consumidos na época, tanto no cenário agrícola como no âmbito
pecuarista.
Na tangência das percas materiais
compreende-se que o patriarca perdeu toda riqueza. Quinhentas juntas de bois e
as quinhentas jumentas foram tomadas pelos sabeus (notáveis por suas riquezas e
por suas mercadorias). Sete mil ovelhas foram queimadas pelo fogo que desceu do
céu. E, três mil camelos foram tomados pelos caldeus.
Em um dia Jó despencou do
ápice da prosperidade para o fundo do poço. Ele deve ter sentido que céus e
terras estavam conspirando contra ele (RADMACHER;
ALLEN; HOUSE, 2013, p. 787).
II – TRAGÉDIA DE NATUREZA
FAMILIAR
No tocante as percas familiares fica em
evidência que o patriarca perdeu os filhos e o incentivo da esposa para
consigo.
Em referência com a perca dos filhos,
percebe-se que esta foi a mais dolorosa, pois antes que o terceiro mensageiro
terminasse a mensagem, o quarto já aproximava e transmitia a mais dolorosa de
todas as más notícias daquele dia: “a morte dos filhos”.
Sendo que no contexto familiar o patriarca ainda
sofreu com a decisão da esposa em não lhe dá palavras que despertasse
esperança, mas em contrapartida as palavras eram: amaldiçoa a Deus e morre (Jó
2.9).
As palavras da esposa de
Jó – amaldiçoa a Deus e morre – foram provavelmente a provação mais amarga para
ele. Ironicamente, a pergunta que ela faz – ainda reténs a tua sinceridade? –
apresenta quase as mesmas palavras utilizadas antes pelo Senhor (Jó 2.3). A
repetição dessa sentença ressalta a perseverança de Jó, que sua esposa
interpretou de forma equivocada como loucura ou que o marido se recusava
cegamente a encarar a realidade de sua situação desesperadora (RADMACHER;
ALLEN; HOUSE, 2013, p. 788).
III – TRAGÉDIA DE NATUREZA
FÍSICA E PSICOLÓGICA
A intensão de Satanás era ferir a Jó com uma
doença dolorosa e fatal (Jó 2.5), o que de fato se evidenciou na ação do diabo,
porém Deus ordenou que o diabo poupasse a vida do patriarca.
Jó foi afligido com uma chaga da cabeça aos
pés (Jó 2.7). A chaga era associada à praga de úlcera no Egito (Êx 9.9-11). Em
outras palavras era uma doença dolorosa e incurável. Que no tocante a dor
percebe-se que pedaço de telha era usado por Jó para raspar as feridas.
Por fim, não há dúvidas
de que Jó sofreu psicologicamente quando perdeu os seus bens, principalmente, os
seus familiares. Isso, todavia, não foi suficiente para arrefecer a sua fé.
Agora, o Diabo toca no corpo de Jó o objetivo de forçá-lo a pecar contra Deus (GONÇALVES, 2020, p. 33).
Referência:
GONÇALVES. José. A fragilidade humana e a Soberania Divina: O sofrimento e a restauração
de Jó. Rio de Janeiro: CPAD, 2020.
RADMACHER,
Earl D. ALLEN, Ronaldo B. HOUSE, H. Wayne. O
Novo comentário Bíblico VelhoTestamento. Rio de Janeiro: Editora Central
Gospel, 2013.
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