Deus é Fiel

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quinta-feira, 22 de outubro de 2020

Subsídio para aulas da Escola Bíblica Dominical – Lições Bíblicas Jovens – Saul: Somente ser escolhido não faz a diferença

 

Saul: Somente ser escolhido não faz a diferença

A Síntese da lição em apreço permite compreender que Em sua soberania, Deus pode rejeitar pessoas que escolhem desobedecê-lo, ainda que tenham sido chamadas para uma obra.



Sendo que o Texto do Dia permite a compreensão referente:

Ao poupar a vida de Agague e tomar o melhor dos espólios, Saul estava seguindo os seus próprios desejos, em vez de servir como agente do juízo de Deus. Talvez ele quisesse ganhar prestígio, trazendo para casa os espólios dos amalequitas (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p. 478).

A presente lição tem como objetivos:

Refletir a respeito da chamada e escolha de Saul para ser o primeiro rei de Israel.

Mostrar os erros cometidos por Saul durante o seu reinado.

Saber como foi o término do reinado de Saul.

I – A CHAMADA SACERDOTAL ESQUECIDA

Anterior ao governo unificado de Israel o regime administrativo da nação israelita era teocrático com a liderança exercida por juízes e o último juiz da história de Israel foi Samuel, homem que exerceu três funções a de profeta, sacerdote e juiz.

A última ação de Samuel como Juiz foi a de alertar o povo israelita a respeito do preço em ter um rei (1 Sm 8.11-18), porém o povo permaneceu firme no propósito em ter um rei como as demais nações (1 Sm 8.19).

Com tal decisão o povo israelita teve o seu primeiro rei, Saul, filho de Quis que foi enviado a procurar as jumentas de seu pai (1 Sm 9.1-3) na viagem encontrou com Samuel e foi ungido rei de Israel (1Sm 10.1).

No que se refere aos sinais da confirmação da vocação de Saul nota-se que:

Deus mudou o coração de Saul (1 Sm 10.9) – [...] Em hebraico, literalmente: Deus trocou o coração por um outro coração (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p. 471).

O Espírito de Deus se apoderou dele (1 Sm 10.10) – Deus trabalhou por meio de Seu Espírito na vida de Saul de modo que ele se tornou capaz de exercitar um dom profético. Essa não foi uma vocação para Saul, e sim uma oportunidade (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p. 471).

II – COMENTENDO ERROS NO MEIO DO CAMINHO

Saul em seus 40 anos de governo se destacou por duas ações que marcam a sua administração sobre Israel.

A primeira ação marcante foi quando o mesmo por falta de equilibro e por uma atitude repleta de desespero realizou o holocausto (1 Sm 13.10), missão não cabível ao monarca.

[...] Os inimigos de Israel armaram um combate contra os hebreus, e Saul deveria aguardar o retorno de Samuel para que o sacerdote oferecesse holocausto ao Senhor e fossem ao combate. Entretanto, a impaciência de Saul foi mais forte que o seu senso de respeito pelo que Deus orientara. Ele mesmo ofereceu sacrifício (1 Sm 13.9,10). O problema maior não era os filisteus no campo de batalha, e sim a precipitação do rei de Israel (1 Sm 13.13,14) (COELHO, 2020, p. 54).

A segunda ação realizada por Saul que também desagradou a Deus foi quando o monarca israelita não obedeceu à ordem de eliminar os amalequitas (1 Sm 15.22).

[...] o Senhor havia dito a Saul, por intermédio de Samuel que o rei aniquilasse os amalequitas. Aquele povo seria julgado por Deus por causa dos seus maus procedimentos contra os filhos de Israel, e Saul recebeu a ordem para destruí-los. Mas o que o rei de Israel fez? Poupou o rei e separou o gado para oferecer um “sacrifício” ao Senhor (COELHO, 2020, p. 55).

III – UM FIM DESASTROSO PARA O PRIMEIRO REI DE ISRAEL

O preço da desobediência de Saul foi contabilizado no silêncio de Deus para com o monarca. Lembrando que a revelação de Deus não se dá com o objetivo satisfazer aos desejos e propósitos humanos, mas em contra partida a revelação de Deus objetiva o cumprimento dos planos de Deus para com a humanidade.

Sem ouvir a voz de Deus, Saul buscou resposta em fonte maligna. Pois, percebe-se conforme a narrativa Bíblica que em uma feiticeira o monarca foi buscar uma palavra de consolo e motivação.

O pior de todo mal se consuma com a morte trágica de Saul, isto é, a prática do suicídio. Pois, Saul termina a sua história dando fim à própria vida. Após deixar de ouvir as orientações de Deus, ele viu-se sozinho e cercado por inimigos. Perdeu três dos seus filhos na batalha e tirou a própria vida, dando fim à sua história de forma triste. Termina, assim, a história do primeiro rei de Israel, um homem escolhido pelo Senhor, mas que se perdeu no caminho por causa da desobediência (COLEHO, 2002, p. 57).

Referência

COLEHO, Alexandre. Os Bons e Maus exemplos: aprendendo com homens e mulheres da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2020.

RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronaldo B. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Velho Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.

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