Deus é Fiel

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quinta-feira, 8 de outubro de 2020

Subsídio para aulas da Escola Bíblica Dominical – Lições Bíblicas Jovens: Débora – Fazendo a diferença em ações e palavras

 

Subsídio para aulas da Escola Bíblica Dominical – Lições Bíblicas Jovens: Débora – Fazendo a diferença em ações e palavras

A Síntese da lição em apreço permite compreender que Para o povo de Israel, a liberdade algumas vezes veio por meio de oração, passos de fé, apoio mútuo e coragem.

Sendo que o Texto do Dia permite compreender que:

Esta foi uma mensagem bem direta e objetiva. Deus ouviu a oração do seu povo e, na sua soberania, escolheu Baraque para ir à guerra em nome do Senhor (COELHO, 2020, p. 30).



A presente lição tem como objetivos:

Refletir a respeito da rebeldia de Israel no tempo dos juízes.

Mostrar que Débora era uma mulher com dons e valores.

Explicar a vitória que Deus trouxe a Israel mediante o trabalho de Débora.

I – ISRAEL E A VELHA REBELDIA EM UMA NOVA TERRA

O presente tópico outorga saberes referentes ao Período dos Juízes. Sendo que o Período dos juízes é anterior ao Período da Monarquia, ou seja, o período dos reis (Jz 17.6), pois naqueles dias não havia rei em Israel e cada qual fazia o que parecia direito aos seus olhos.

Os juízes mais conhecidos são: Débora, Gideão, Jefté e Sansão.

Neste período o tema é: o povo serve a outros deuses, Deus entrega o povo a outros povos, o povo volta para Deus e Deus suscita um Juiz.

O povo serve a outros deuses. No período anterior mesmo sendo o momento histórico conhecido como o da conquista de Canaã os israelitas não conseguiram eliminar os seus inimigos e com isto tiveram que conviver com cananeus, filisteus e demais povos pagãos. Tais povos não requeriam dos israelitas o abandono de Deus, porém influenciavam os israelitas a práticas politeístas e como consequência a nação eleita deixava de servir a Deus e serviam a Baal e a Astarote (Jz 2.13). Baal era o principal deus adorado pelos cananeus, era considerado o deus da fertilidade, da chuva e da vegetação, enquanto Astarote era a deusa da guerra e da fertilidade e mulher de Baal. O culto a Baal envolvia o sacrifício de crianças (2 Re 21.3-6).

Deus entrega o povo a outros povos. A primeira opressão foi de oito anos cuja submissão foi aos mesopotâmios (Jz 3.7-11). Já a segunda submissão foi de dezoito anos e aos moabitas (Jz 3.12-21), em seguida de vinte anos aos cananeus (Jz 4-5), em seguida por sete anos pelos midianitas (Jz 6.1-10.15) e a quinta opressão a Israel foi por parte dos amonitas e filisteus (Jz 10-12). Este último povo só foi vencido nos dias de Davi.

O povo volta para Deus. A prática do pecado de idolatria conduzia os israelitas à opressão seguida de tristeza e dor. Em tal situação a nação israelita gemia (Jz 2.18). O povo de Israel voltava para Deus por vivenciar o caos de ser submetidos por nações vizinhas. Em meio a suas aflições os israelitas clamavam a Deus e se arrependiam da apostasia (Jz 2. 15,18).

Deus suscita um Juiz. O juiz era um homem ou uma mulher escolhido por Deus, qualificado por meio da vocação mediante o poder da presença de Deus em seu ministério (Jz 2.18; 6.16), possuía autoridade em sua missão (Jz 6.14), e além de tudo era sobrenaturalmente revestido de poder do Espírito Santo de Deus (Jz 3.10).

II – UMA MULHER COM DONS E VALORES

Os dons práticos que são notáveis na pessoa de Débora correspondem com a profecia e a liderança. Débora era profetisa, fato que permite compreender que o ofício profético não se restringiu aos homens. Débora era uma mulher que recebia os oráculos de Deus e, por meio desses oráculos, representava o Senhor e era usada por Ele (COELHO, 2020, p. 29).

No que corresponde à liderança Débora é descrita como juíza. Pois, ela julgava as demandas trazidas do povo até a sua presença (Jz 4.4,5). Por meio da função de juíza, Débora exercia liderança ao povo de Israel, isto é, ela direcionava a nação a permanecer firme e fiel ao Senhor.

Como líder, fez a diferença espiritual em um ambiente carente de iniciativas de retorno à fé no Deus vivo. Como profetisa, recebeu do Senhor a orientação necessária para falar com Baraque e motivá-lo à batalha contra os opressores do povo de Deus. Como mulher temente a Deus, foi com Baraque à guerra. Ela sabia que a sua presença no campo de batalha era um incentivo a Baraque e aos 10 mil homens que o acompanhavam (COELHO, 2020, p. 34).

O valor que se destaca na pessoa de Débora é a coragem. Enquanto Baraque apresentou confiança na pessoa de Débora. A juíza não temeu, mas se prontificou a ir ao campo de batalha.

A presença dela no campo de combate trouxe segurança a Baraque, que se sentiu motivado a obedecer ao Senhor e a ver o que o Eterno faria. Mais do que falar, Débora mostrou-se ser uma mulher de ação (COELHO, 2020, p. 32).

III – A VITÓRIA QUE DEUS TROUXE

A vitória dos israelitas se iniciou quando o povo clamou ao Senhor. A vitória foi outorgada por Deus, pois a batalha não era do povo em si, mas a batalha era do Senhor. Fato que permite compreender a narrativa de Flávio Josefo que descreve a ação sobrenatural de Deus em conduzir os israelitas à vitória:

[...] Nesse momento, viu-se cair uma forte chuva com granizo. O vento impelia-a com tanta violência contra o rosto dos cananeus que os arqueiros e fundibulários não podiam servir nem dos arcos nem das fundas, e os que estavam armados mais pesadamente tampouco podiam usar suas espadas, tão enregelados estavam pelo frio. Os israelitas, ao contrário, tendo a tempestade pelas costas, não eram incomodados por ela e ainda sentiam redobrada coragem, vendo nela um sinal visível do auxílio divino (apud, COELHO, 2020, p. 32).

Referência

COLEHO, Alexandre. Os Bons e Maus exemplos: aprendendo com homens e mulheres da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2020.

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