Subsídio
para a aula da Escola Bíblica Dominical – Edição Especial: Esdras vai a Jerusalém Ensinar a Palavra
A verdade prática permite compreender que A Palavra de Deus é semelhante a uma afiada espada; é poderosa e penetrante. Verdade que corrobora com o texto de Hebreus 4.12 que permite entender que:
A palavra de Deus é o
padrão de medida que Cristo usará no juízo (2 Co 5.10). A mensagem de Deus é
viva e eficaz, penetrando as partes mais íntimas do ser. Diferencia o que é
natural do que é espiritual, assim como os pensamentos (as reflexões) e as
intenções (desejos) de cada pessoa. A palavra de Deus, enfim, expõe as motivações
naturais e as espirituais do coração do crente (Hb 4.7; 3.8,12,15; 8.10; 10.16,22;
13.9) (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p. 645).
Lembrando que a presente lição tem como
objetivo geral: Mostrar a eficácia da Palavra de Deus.
E como objetivos específicos:
Discorrer sobre o envio de
Esdras por Artaxerxes a Jerusalém.
Ressaltar que Esdras
ensinou a Palavra ao povo.
Asseverar que a Palavra de
Deus deve ser ensinada ao povo.
Elencar os resultados do
ensino da Palavra de Deus.
I – ARTAXERXES ENVIA ESDRAS
O regresso dos israelitas a
Judá ocorreu em três momentos distintos, sendo que:
O primeiro momento ocorreu
em 538 a.C. sob a liderança de Zorobabel e com ele aproximadamente 50.000
judeus. A missão de Zorobabel foi à reconstrução do templo.
O segundo momento ocorreu em
457 a.C. sob a liderança de Esdras. Sendo que o legado registrado dos atos de
Esdras para com o bem-estar do povo judeu foi à promoção do ensino da Palavra.
E o terceiro momento ocorreu
em 444 a.C. e teve como propósito a reconstrução do muro de Jerusalém. A
liderança neste período histórico foi desenvolvida por Neemias.
[...] O diligente
Zorobabel, o destemido Neemias, o erudito Esdras e o judicioso sumo sacerdote
Josué, contaram com o respaldo da monarquia persa, no santo cumprimento de seus
deveres (ANDRADE, 2000, p. 58).
II –
ESDRAS ENSINA A PALAVRA AO POVO
Em Neemias 8.2,4 e 5 há três
maneiras em que se refere a Esdras:
Esdras, o sacerdote (v.2);
Esdras, o escriba (v.4);
E Esdras abriu o livro
(v.5).
Percebe-se que Esdras como
sacerdote conduziu a Lei até ao povo. Já como escriba Esdras ensinou abrindo a
Lei perante os olhos do povo e juntamente com os seus auxiliares leram o livro
da Lei de Deus, e declarando e explicando o sentido faziam que, lendo, se
entendesse (Ne 8.8). De fato, houve avivamento nesta atitude nobre de Esdras em
levar a Lei perante a congregação (Ne 8.2).
III –
A PALAVRA DE DEUS DEVE SER ENSINADA
Conforme Deuteronômio 31.9-12
a cada sete anos em convocação solene a Palavra de Deus deveria ser lida e
explicada ao povo de Israel.
Lerás esta lei. De forma
específica, os sacerdotes receberam a responsabilidade de ler a Lei e instruir
as pessoas (Ne 8.1-6; Ml 2.4-9). Todos deveriam ouvir a Palavra de Deus –
homens, e mulheres, e meninos, e os estrangeiros (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p. 353).
Assim como também o próprio
Jesus instruiu os discípulos a ensinarem a Palavra de Deus (Mt 28.19,20).
IV –
RESULTADOS DO ENSINO DA PALAVRA DE DEUS
Conforme a lição três são os
resultados diretos da prática do ensino da Palavra de Deus: gera temor, implanta
normas espirituais e outorga conhecimento.
É necessário entender que temor
do Senhor é o princípio da sabedoria (Pv 1.7), e o temor do Senhor é aborrecer
o mal (Pv 8.13). [...] A oferta de sabedoria só está aberta
aos que temem a Deus. Aproximar-se da sabedoria requer aproximar-se do
Altíssimo, o que significa afastar-se de tudo o que Ele abomina – o mal, o
orgulho, a arrogância, o mau comportamento e a fala perversa. Jesus disse que a
verdade está nele (Jo 8.32) (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, p. 956).
O segundo resultado do
ensino da Palavra corresponde com a implantação de normas espirituais, por
exemplo: o crente busca andar em santidade diante de Deus e dos homens, assim
como passa a andar na verdade, e dentre outros atos, atenta para desenvolver na
prática uma vida justa.
Por fim, o ensino da Palavra
outorga conhecimento, e lembrando que o conhecimento outorga liberdade (Jo
8.32).
REFERÊNCIA
ANDRADE, Claudionor Corrêa de. Geografia Bíblica. Rio de Janeiro:
CPAD, 2000.
RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronaldo
B. HOUSE, H. Wayne. O
Novo comentário Bíblico Novo Testamento. Rio de Janeiro:
Editora Central Gospel, 2013.
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O Novo comentário Bíblico Velho
Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.
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