Deus é Fiel

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quarta-feira, 7 de abril de 2021

EBD - Subsídio da Lição: O Propósito dos Dons Espirituais

 O Propósito dos Dons Espirituais

Conforme o texto áureo (“Assim, também vós, como desejais dons espirituais, procurai sobejar neles, para a edificação da igreja.” -1 Co 14 12), os cristãos deveram ter anseio pelos dons espirituais tendo como objetivo a edificação da igreja.

Já conforme a verdade prática os dons são recursos de Deus concedido à igreja para fortalecê-la e edifica-la. Portanto, a igreja é composta por sistema (recurso) humano, detentora de recursos espaciais (área física), mantida por recursos financeiros e edificada, unida e fortalecida pelos recursos espirituais.

Portanto, o sistema humano é a composição da igreja. Recursos espaciais são as propriedades em que as igrejas locais estão estabelecidas. Recursos financeiros são os elementos essenciais para a manutenção da igreja provenientes dos dízimos e das ofertas. E os dons espirituais são os recursos espirituais que outorgam maior harmonia e interação entre Deus e os cristãos e entre os cristãos para com o próximo.

Apresente lição tem como objetivo geral: Mostrar que os dons não são para elitizar o crente, mas edificá-lo. E como objetivos específicos: Conscientizar que os dons espirituais não são para elitizar o crente; Explicar que os dons devem ser utilizados para edificar a si mesmo e aos outros; e, Expor que o propósito dos dons é a edificação do Corpo de Cristo.

I – OS DONS NÃO SÃO PARA ELITIZAR O CRENTE

Paulo ao escrever para a igreja em coríntio tinha como objetivo resolver problemas internos. As treze epístolas escritas pelo apóstolo Paulo foram escritas sobre o aspecto do quando, ou seja, existia um motivo básico para que as epístolas fossem escritas.

Quando o fim é a principal preocupação. Aqui corresponde diretamente com 1 e 2 Tessalonicenses.

Quando a igreja é a principal preocupação. Aqui corresponde a 1 e 2 Coríntios.

Quando o evangelho é a principal preocupação. Aqui corresponde às seguintes cartas: Gálatas e Romanos.

Quando a prisão é uma realidade. As cartas são Filipenses, Colossenses, Filemon e Efésios.

Quando a morte se aproxima. Corresponde com as cartas 1 e 2 Timóteo e Tito.

Portanto, a primeira carta para igreja em Coríntios tinha o objetivo de resolver problemas internos como: desunião, dissensões, atitudes egoístas, impureza sexual, sensualidade, crise no relacionamento, alimentos impuros, prática incorreta da ceia, mau uso dos dons, ausência do amor e a desordem.

A igreja em coríntios possui todos os tipos de dons espirituais (1 Co 1.7), porém, faltava a espiritualidade. Dons espirituais não define espiritualidade do crente o que caracteriza a espiritualidade são os frutos do Espírito (Gl 5.22-23).

Por serem mérito e graça divina aos crentes, os dons não outorga a origem de uma elite no seio da igreja, mas capacita e encoraja os revestidos a proferirem com autoridade e entusiasmo a Palavra da Salvação (At 1.8).

Na realidade, dons, ministérios e operações formam o arsenal espiritual que equipam a igreja para o cumprimento de sua missão, ante as forças que se opõem a ela. O que seria da igreja se não houvesse esses recursos sobrenaturais? Certamente, já teria desaparecido da face da terra há muito tempo (RENOVATO, 2014, p. 26).

II – EDIFICANDO A SI MESMO E AOS OUTROS

O falar em língua edifica o crente em si mesmo. A profecia edifica os crentes no geral. E a atitude desenvolvida pelo cristão por meio dos dons espirituais edifica os descrentes. Portanto, o propósito dos dons espirituais quanto ao edificar é tríplice, pois beneficia o crente, a igreja e a sociedade.

[...] A edificação da igreja é como a edificação da vida do crente. Se Deus não edificar, todo o trabalho será vão, como diz o salmista: “Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que edificam...” (RENOVATO, 2014, p. 20).

O crente é edificado pela Palavra pregada, pela oração e pela presença do mesmo na igreja. E os dons proporciona maior interação espiritual entre os membros da igreja.

É fundamental que o crente busque o batismo no Espírito Santo e os que são batizados busque com alegria os dons espirituais.

III – EDIFICAR TODO O CORPO DE CRISTO

Os dons na igreja, para produzirem frutos eficientes e eficazes, deveram ter o acompanhamento do amor.  O amor divino (ágape) é imutável, sacrificial e espontâneo. Por amou Jesus foi entregue para salvar a humanidade (Jo 3.16). Quando este amor é operante na vida do indivíduo o mesmo passa a amar até mesmo os inimigos (Mt 5.44). Este amor não corresponde com sentimentos e nem com ações que esperam recompensas, porém trata-se de um dom divino. E é este tipo de amor que Paulo cita (1 Co 13), sendo o caminho mais excelente (1 Co 12.31).

Cristo está edificando sua igreja. A edificação da igreja é realizada pela Palavra e para a transmissão da mesma, os oficiais do Senhor são vasos responsáveis pela sã doutrina.

Sobre os oficias de Deus deve ser ressaltado as responsabilidades. Pois, está escrito na Bíblia algumas figuras que representam os oficiais. 

Em Isaías 43.10, diz; Vós sois as minhas testemunhas... Toda testemunha tem como responsabilidade testificar de algo ou de alguém. Logo o obreiro tem como missão testificar do Reino de Cristo.

Em Mateus 5.13, diz; Vós sois o sal da terra... O sal só é fazendo. O obreiro só é obreiro se fazer a preservação.

Em Mateus 5.14, diz; Vós sois a luz do mundo... Aqui estar mais uma missão do obreiro iluminar.

Em João 15.5 diz; Eu sou a videira, vós, as varas... Segundo o texto lido se as varas estiverem ligas ou unidas na videira, produzirão frutos. O obreiro tem como missão produzir frutos.

Em 2 Coríntios 3.2, diz; vós sóis a nossa carta... A carta instrui, logo o obreiro tem como missão instruir aqueles que estão ligados diretamente ou indiretamente a sua pessoa.

Em 2 Coríntios 5.20, diz; de sorte que somos Embaixadores... O obreiro é representante direto de Cristo Jesus.

Em 1 Pedro 4.10, diz; cada um administre aos outros...O mordomo tem como função básica distribuir. O obreiro como mordomo de Cristo tem a missão de distribuir aos outros o dom como recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus.

Referência

RENOVATO, Elinaldo. Dons Espirituais e Ministeriais. Rio de Janeiro: CPAD, 2014.

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