Deus é Fiel

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terça-feira, 27 de dezembro de 2022

Subsídio para aulas da EBD: O AVIVAMENTO ESPIRITUAL

O AVIVAMENTO ESPIRITUAL

Iniciando o primeiro trimestre de 2023 como igreja do Senhor Jesus estaremos estudando sobre o tema Aviva a tua obra: o chamado das Escrituras ao quebrantamento e ao poder de Deus sendo que a primeira lição terá como descrição a ser estudada a respeito de “o avivamento espiritual”. O comentarista do presente trimestre é o pastor Elinaldo Renovato.

A primeira lição tem como objetivos:

Conceituar avivamento;

Elencar as condições para um avivamento espiritual;

Justificar a necessidade de um avivamento espiritual.

Sobre o conceito de avivamento o significado permite compreender que é o retorno à vida. Porém, o avivamento só é possível aos vivos, pois um pecador não pode ser avivado. Quando alguém é avivado isto indica que ele está mais do que vivo, está despertado, é um ser animado, ou seja, é um indivíduo estimulado.

Portanto, avivamento é uma intervenção divina, sendo que na dispensação da graça esta ação é direcionada pelo o agir do Espírito Santo. Pois, o Espírito Santo guia, inspira, direciona e governa a igreja. Nenhum avivamento ocorrerá sem a ação do Espírito Santo de Deus.

No que tange as condições para um avivamento espiritual nota-se com base em 2 Crônicas 7.13-17 alguns elementos essenciais: a humilhação,  oração, a conversão e a direção em um caminho preparado.

[...] Os reavivamentos não dizem respeito a entusiasmo superficial, mas a uma transformação profunda e duradoura. Encontramos na oração de Salomão os princípios essenciais para o avivamento (7.14). (GUIA CRISTÃO DE LEITURA DA BÍBLIA, 2013, p. 190)

Logo, avivamento corresponde com o ato da conversão e com o ato da santificação. A conversão é o momento em que o homem é tirado do mundo, enquanto que a santificação é a retirada do mundo do coração do homem.

A necessidade do avivamento espiritual é bem descrita por Shedd nas seguintes palavras:

Quando escutamos a palavra e não sentimos nada, quando a oração não passa de reza, quando ganhar dinheiro empolga mais que ganhar almas, quando o entretenimento empolga mais que a palavra, quando pecado consumado não cria nenhuma preocupação na consciência e quando há divisão.

A palavra não faz efeito direcional. A oração não é vista como privilégio, mas trata-se de uma obrigação. Não há prazer em ganhar almas. O entretenimento é mais empolgante que a Escritura Sagrada. E o pior de todos quando o pecado não desperta na consciência o sentimento de ter falhar diante do Senhor. O sinal para com a obrigatoriedade do avivamento se ascende.

Referencias:

GUIA CRISTÃO DE LEITURA DA BÍBLIA. Rio de Janeiro: CPAD, 2013.

domingo, 25 de dezembro de 2022

O Verbo se fez carne

O Verbo se fez carne

Texto: Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna (Jo 3.16).

Compreende que João 3.16 é o versículo central da Bíblia Sagrada, pois o mesmo sintetiza todo o propósito de Deus para com o homem. O termo Deus descreve poder, isto é, descrição bíblica que define o Senhor como o Todo Poderoso o Onipotente. Portanto, para resgatar o ser humano do lamaçal do pecado só o poder de Deus. Poder este que é transformador, libertador e restaurador.

Há na Bíblia três pontos essenciais que difere o cristianismo de todas as demais religiões, são eles: a encarnação do Verbo (o Verbo se fez carne), a morte vicária de Jesus Cristo e a ressurreição de Cristo.

A Encarnação do Verbo

A encarnação do Verbo descreve que Deus ama a humanidade, logo Deus se fez presente no meio dos homens. Sobre a doutrina da encarnação é necessário saber que:

Deu-se a encarnação quando a Segunda Pessoa da Trindade tomou a nossa forma e substância para executar o plano redentivo de Deus (Jo 1.12). O processo, que se constitui no maior mistério das Sagradas Escrituras, em nada lhe alterou a divindade.

Jesus é o verdadeiro homem e o verdadeiro Deus.

A encarnação constitui-se no segundo pilar da história sagrada. O primeiro é o êxodo dos filhos de Israel. Sem este mistério, não poderia haver Evangelho. (ANDRADE, p.113)

Ao se tornar homem Jesus compreendeu melhor a condição humana para exercer a compaixão, do grego metripatheia, isto é, moderar nas paixões, ser gentil e compassivo. Logo, a encarnação corresponde em tornar carne, Jesus tornou-se carne para garantir salvação aos homens por meio da sua morte na cruz.

A Obra de Cristo

As obras de Jesus Cristo descrevem a ação de Deus em amar e atuar em prol da humanidade com o ato em outorgar a salvação aos homens. Em especial a morte de Jesus foi vicária, isto é, morte substituta. Os homens estavam condenados em seus delitos, porém Deus por amou estabeleceu o plano da salvação para todos os que receberem a Jesus como Salvador (At 4.12).

Para Bergstén na cruz quatro coisas foram provadas e mantidas:

O amor de Deus (cf. Rm 5.8-10)

A sabedoria de Deus que se revelou na cruz (cf. 1 Co 1.18-25), com uma profundidade insondável (cf. Rm 11.33-35).

O poder de Deus (cf. 1 Co 1.24,25).

A justiça de Deus. Diante dos céus, do inferno e de todo o mundo, a sua Palavra foi cumprida. (2019, p. 154)

A Ressurreição de Jesus

Jesus ressuscitou ao terceiro dia, logo, a promessa de Deus se cumpre. Conforme Kenndedy (1998) há algumas evidências essências que provam a autenticidade da ressurreição do Senhor Jesus, são elas:

A existência da igreja, o sepulcro vazio, as aparições do Senhor Jesus para com testemunhas oculares e principalmente a transformação dos discípulos.

Referência:

ANDRADE, Claudionor Corrêa. Dicionário Teológico, com definições etimológicas e locuções latinas. Rio de Janeiro: CPAD, 1997.

BERGSTÉN, Eurico. Teologia sistemática. Rio de Janeiro: CPAD, 2019.

KENNEDY, D. James. As portas do inferno não prevalecerão: o ataque ao cristianismo e o que você precisa saber para resistir. Rio de Janeiro: CPAD, 1998.

 

 

sexta-feira, 23 de dezembro de 2022

Subsídio para aulas da EBD: O SENHOR ESTÁ ALI

O SENHOR ESTÁ ALI

A presente lição tem como verdade prática:

O Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó governa soberanamente o seu povo. Ele está no meio do seu povo.

Com base na verdade prática dois pontos essências são notados:

O Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó refere-se que Deus é Deus que faz as promessas e cumpri as promessas;

Há também uma promessa presente, Deus está no meio de seu povo.

 [...] O nome “O Senhor Está Ali” se explica porque no milênio toda a terra se converterá no lugar santíssimo do tabernáculo e do templo de Salomão. (SOARES; SOARES, 2022, p. 146)

A lição em apreço tem como objetivos específicos: Apresentar a cidade de Jerusalém no Milênio; Elencar os nomes das doze tribos no Milênio; E, Mostrar que a expressão “O Senhor está Ali” é o novo nome da cidade.

I – SOBRE A CIDADE

A cidade é apresentada em Ezequiel com seus limites e cujo formato é quadrado (vv. 30, 31), com a presença de doze portas, vale ressaltar que a descrição da cidade corresponde com o período do milênio.

O limite descrito no texto descreve a grandeza da cidade, enquanto que as portas correspondem com a totalidade das tribos de Israel. Deus fez promessa para com Abraão, Isaque e Jacó, logo a visão de Ezequiel mostra a abrangência do cumprimento da promessa do Senhor para com o povo eleito.

Para os cativos a lembrança dos patriarcas é cabível para lembrar-se das promessas proferidas e cumpridas, assim os mesmos deveriam acreditar no que Deus estava prometendo por meio do profeta Ezequiel que também se cumprirá.

II – SOBRE O NOME DAS DOZE TRIBOS

O segundo tópico tem como objetivo elencar os nomes das doze tribos no milênio. Porém, no que corresponde ao ponto prático percebe-se que há dois pontos a serem observados:

Primeiro ponto, a promessa para com Israel desde o chamado de Abraão apresenta a eleição (Deus escolhe) e a abrangência da eleição. Dos dois filhos de Abraão, Isaque foi o escolhido; já dentre os dois filhos de Isaque, Jacó foi o escolhido. Vale ressaltar que Deus confere ao ser humano o livre arbítrio. No entanto, dentre todos os filhos de Jacó nenhum foi deixado para fora, isto é, a promessa é abrangente.

Segundo ponto, há uma ordem no trabalhar de Deus. No princípio ao criar o mundo, Deus o fez em ordem, da mesma forma no processo da consumação de todas as coisas uma sequência será obedecida, fato que corrobora em afirmar que Deus é um Deus de ordem.

III – O SENHOR ESTÁ ALI

Sobre a cidade de Jerusalém em seu histórico, assim corrobora Silva:

A cidade de Jerusalém também é conhecida como: Jebus (Jz 19.10), Sião (Sl 87.2), Ariel (Is 29.1), Cidade de Justiça (Is 1.26), Santa Cidade (Is 48.2), a cidade do grande Rei (Mt 5.35), a cidade de Davi (2 Sm 5.7). Conforme as narrativas dos livros históricos do velho testamento Davi expulsou os jebuseus de Jerusalém (2 Sm 5.7), porém a conquista da cidade foi liderada por Joabe e seus soldados que subiram pelo canal subterrâneo e tomaram a cidade (2 Sm 5.8). Os 33 últimos anos do governo de Davi sobre Israel teve como sede administrativa a cidade de Jerusalém (2 Sm 5.5).

Por não ser uma cidade localizada em área marítima indica que Jerusalém não possuía portos. Todavia, para o seu período a cidade já era dotada de grandeza, o que explica esta grandeza?

Lembremos que o salmista cantava da seguinte maneira: como estão os montes à roda de Jerusalém, assim o Senhor está em volta do seu povo, desde agora e para sempre (Sl 125.2). Logo a grandeza da cidade estava relacionada à sua localização e por passar os anos tornou – se mais importante ainda com a construção do templo. (REVISTA MANANCIAL, ANO 9, EDIÇÃO 28, p. 33)

O nome do Senhor estará presente na cidade o que define a natureza, obras e atributos do Senhor. Também o distingue das crenças pagãs, pois revelam a glória e o poder de Deus.

Referencias:        

SILVA, Andreson Corte Ferreira da. Cronologia bíblica. Revista manancial, Ano 9, ed 28.

SOARES, Esequias; SOARES, Daniele. A justiça divina: a preparação do povo de Deus para os últimos dias no livro de Ezequiel. Rio de Janeiro: CPAD, 2022.

 

 

sábado, 17 de dezembro de 2022

Lições Bíblicas Jovens – Subsídio para aula da Escola Bíblica Dominical – JESUS O MODELO DE LÍDER

JESUS O MODELO DE LÍDER

Conforme o resumo da lição:

Jesus é definitivamente o modelo a ser seguido por toda a liderança cristã.

Jesus é o maior e o mais importante líder de toda a história da humanidade, logo, Jesus é o modelo ideal para o exercício da liderança para todos os líderes, principalmente para a liderança no contexto eclesiástico.

Portanto, a presente lição tem como objetivos:

Conscientizar a respeito da natureza da liderança de Jesus;

Compreender o modelo de liderança de Jesus;

E, Explicar que durante o seu ministério terreno Jesus foi um líder prático.

I – A NATUREZA DA LIDERANÇA DE JESUS

Jesus é Deus, em seu ministério público e privado Jesus ministrou cura, ensinou, instruiu e preparou para o ministério apostólico, exercendo com eficiência a liderança modelo sem omitir a natureza divina e humana.

Em sua natureza divina Jesus é em toda a totalidade Deus, assim como em sua humanidade Jesus foi quando aqui esteve na terra no exercício de seu ministério terreno 100% homem. Como homem Jesus não pecou, pois no ministério terreno Jesus ensina ao crente a ser fiel e como líder ensina a exercer com excelência a arte de guiar pessoas.

O conhecimento é a chave para compreender a liderança de Jesus como modelo, pois o Mestre tinha o conhecimento referente à sua natureza, assim como tinha conhecimento de sua missão.

Assim como Jesus, o líder cristão deve ter consciência a respeito da sua missão e, assim, cumpri-la com fidelidade. (TORRALBO, 2022, p. 153)

Portanto, o pleno conhecimento do chamado no que tange quem o chamou, assim como o entendimento da missão, o que fazer, permite que o líder em sua ação não retroceda, mas que de fato continue no pleno desenvolvimento ministerial. Pois fiel é quem o chamou (1 Ts 5.24).

II – O MODELO DE LIDERANÇA DE JESUS

O modelo de liderança de Jesus é fundamentado no amor, pois o amor possui como consumação a manifestação da unidade, outorga o fortalecimento e se transforma no sucesso do ato em conduzir pessoas. Não há liderança eficiente e eficaz que lidere sem a virtude do amor.

[...] Biblicamente, amor não é sentimento e nem mesmo se demonstra em palavras, mas é traduzido em obras, assim como Deus provou o seu amor (1 Jo 3.11,16-19; 4.7-21).

O amor moveu e autenticou tudo o que Jesus fez, e assim devem ser aqueles que visam seguir o seu modelo de liderança. (TORRALBO, 2022, p. 153)

Por ser uma liderança fundamentada no amor Jesus no exercício de seu ministério deixa nítido que Ele liderou de forma sacrificial. A liderança sacrificial de Jesus ensina que Ele abdicou de sua glória por um espaço de tempo por amor e Ele se entregou na cruz em holocausto por amor. Liderar requer pagar um preço alto, o preço pago por Jesus se resume no termo linguístico, sacrifício. Jesus não sacrificou apenas o tempo, o final de semana, a boa remuneração, não e não. Jesus sacrificou a própria vida e isso por amor.

Jesus sempre liderou em favor dos seus liderados. (TORRALBO, 2022, p. 154)

Por exercer a liderança fundamentada no amor, assim como desenvolvida por meio do sacrifício, indica que Jesus sempre liderou tendo como foco final o olhar para o outro.

III – JESUS, UM LÍDER PRÁTICO

Há líderes que teoricamente são excelentes, possui o conhecimento a respeito das ações corretas a serem tomadas, porém no contexto prático, em algum momento estes foram provados no ato de liderar, mas não foram aprovados.

O diferencial da liderança de Jesus é que Ele liderou por meio da prática.

Jesus esteve presente com os liderados.

Jesus conhecia as necessidades dos liderados.

Jesus ensinava os liderados conforme o que eles necessitavam.

Entretanto, o que diferencia a liderança prática bem-sucedida da não se resume na palavra oração. O líder bem-sucedido ora em cada decisão, desde a preparação de uma doutrina a instrução doutrinária na escola bíblica dominical.

Por fim,

Sendo assim, um dos principais legados de Jesus como líder é, sem dúvida, a sua vida de oração, que deve ser imitada por aqueles que são chamados a atuar na liderança na atualidade. (TORRALBO, 2022, p. 156)

Referências

TORRALBO, Elias. Liderança na igreja de Cristo: escolhidos por Deus para servir. Rio de Janeiro, CPAD, 2022.

ASSUNTOS RELACIONADOS COM O DOMÍNIO PRÓPRIO

ASSUNTOS RELACIONADOS COM O DOMÍNIO PRÓPRIO

Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, fornicação, impureza, lascívia, idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus (Gálatas 5.19-21).

Uma virtude do fruto do Espírito é a temperança. Virtude que corresponde com o domínio próprio. Ato em que o indivíduo possui o controle sobre palavras e ações. A ausência do domínio próprio poderá culminar no homicídio, na bebedice e na glutonaria.

I – HOMICÍDIO

Homicídio é ato de matar alguém. Não é cabível ao ser humano tirar a vida do outro. Quem dá a vida e tem o poder de tirá-la é Deus. Porém, nota-se que por causa do pecado o homem por mínimas coisas retira a vida do outro. O homicídio poderá ser causado deste uma mínima coisa, exemplo o orgulho, assim como atitude mais extrema, exemplo à busca pelo o poder de uma nação.

Lembrando que assassinato é:

O tirar a vida de outra pessoa de forma ilegal, ação proibida por Deus que carrega a ameaça de punição severa. (GUIA CRISTÃO DA LEITURA DA BÍBLIA, 2013, p. 792)

No contexto bíblico dois personagens passam a serem bons exemplos de que a ira poderá consumar-se em assassinato, Caim ao matar o seu irmão Abel (Gn 4.8), como também o desejo por perpetuar no poder, caso de Saul que procurou matar a Davi (1 Sm 19.11).

Mateus escreve o ensino de Jesus (Mt 5.22) que associa a raiva na percepção divina com a gravidade e seriedade do homicídio, pois o indivíduo passa a ter como vontade o desejo de livrar-se da outra pessoa (GUIA CRISTÃO DA LEITURA DA BÍBLIA, 2013).

II – BEBEDICE

Uso de bebidas que provocam alterações físicas, emocionais e mentais. Compreende-se que o uso de bebidas ocasiona vergonha ao usuário, mesmo que este não compreenda a situação no instante em que esteja embriagado. Para Salomão o vinho é uma bebida forte cheia de violência (Pv 20.1).

Ao nazireu era definido que não consumisse vinho, pois o nazireu era consagrado a Deus (Am 2.12), assim compreende que ao cristão não é cabível o consumo de bebidas em que o escândalo se manifeste, pois é de responsabilidade da igreja proporcionar a edificação de todos os que se aproximam de Deus.

Três consequências do uso do vinho são claramente descritas na Bíblia:

O vinho tira a sabedoria – A luxúria, e o vinho, e o mosto tiram o coração (Os 4.11).

 A deslealdade está associada com o consumo do vinho - Tanto mais que, por ser dado ao vinho é desleal; homem soberbo que não permanecerá; que alarga como o inferno a sua alma; e é como a morte que não se farta, e ajunta a si todas as nações, e congrega a si todos os povos (Hc 2.5).

O uso de bebidas fortes proporciona contenda - E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito (Ef 5.18).

III - GLUTONARIA

Descontrole no uso de alimentos, sendo que tal pecado está também relacionado com o envolvimento direto com drogas e com o sexo. Sobre bebedice e glutonaria Barclay afirma:

Estas duas palavra, “bebedices” e “orgias”, descrevem o prazer que se tornou em devassidão. Há uma só maneira para o cristão evitar todos os prazeres deste tipo. É simplesmente lembrando-se de que está perpetuamente na presença de Jesus Cristo, e, portanto, procurando, a cada passo, fazer que a vida, nos seus trabalhos e nos seus prazeres, seja digna de ser vista por Jesus Cristo. (BARCLAY, 2010, p. 59)

O apóstolo Paulo termina a citação sobre as obras da carne da seguinte maneira “os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus”. Portanto, deixemos toda obra carnal que põe aos frutos do Espírito.

Referência

BARCLAY, William. As obras da carne e o fruto do Espírito. São Paulo: Vida Nova, 2010.

GUIA CRISTÃO DE LEITURA DA BÍBLIA. Rio de Janeiro: CPAD, 2013.

ATITUDES IMPROPRIAS PARA COM O PRÓXIMO

ATITUDES IMPROPRIAS PARA COM O PRÓXIMO

Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, fornicação, impureza, lascívia, idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus (Gálatas 5.19-21).

O ser humano apresenta em suas atuações um relacionamento próprio para com os semelhantes, assim como apresenta um relacionamento para com Deus. O relacionamento para com o próximo é afetado por práticas notoriamente estabelecidas pelas obras da carne, sendo que o apóstolo Paulo cita as seguintes que corroboram para com a quebra de um bom relacionamento, são elas: a inimizade, a porfia, a emulação, a ira, a peleja, a dissensão, a heresia e a inveja. 


I - INIMIZADE

Corresponde com ações e intensões agressivas que se apresentam de forma duradoura. Por isso, são expressões de pessoas que não sentam amor pelo o próximo.  São reais em pessoas que não sentem o mínimo de amor pelo próximo. Logo, inimizade é antônimo de amor, enquanto que o amor proporciona o bem de todos independente das atitudes, a inimizade limita os laços e impõe barreiras entre as relações com a demonstração de ódio, brigas e hostilidades.

[...] A inimizade e a ira suscitam porfias, pelejas e dissensões. (CALVINO, 2007, p. 152)

II - PORFIAS

Porfia corresponde uma obra da carne que correlaciona com a inimizade. Pois, a porfia é considerada o resultado da inimizade. Ou seja, a porfia é indicada pela falta de amor, pela presença de briga, pela oposição e pela luta por superioridade. Os lemas pessoais podem afetar diretamente o convívio local podendo ocasionar separações de famílias e de igrejas.

III - EMULAÇÕES

 

É o desejo de ser superior aos outros. De fato corresponde com a vontade em ser o primeiro sempre. Emulações ou ciúmes que por Calvino é definida pela palavra ofensa em ver o outro o excedendo. Para restringir o sentimento do vício da emulação é necessário que haja o entendimento idêntico ao de João Batista, importa que Ele cresça e que eu diminua (Jo 3.30).

IV - IRAS

É uma expressão de fúria, porém apresenta um aspecto breve de atuação, mas que pode ser destruidor. Ira é na prática definida por fúria explosiva demonstrada por palavras e/ou por ações. Paulo aconselha a igreja em Éfeso “não se ponha o sol sobre a vossa ira” (Ef 4.26), porém, anteriormente o apóstolo tinha escrito “irai-vos e não pequeis”, isto é, os membros da igreja em Éfeso deveriam impedir de suscitar da ira as seguintes obras da carne: a porfia, a peleja e a dissensão. Para Barclay a ira deverá ser banida da vida cristã (2010, p. 50).

V - PELEJAS

Luta com ambição para ganhar seguidores que aprovem suas ideias. Assim como pode ser definida como atitude voltada para ganhar benefícios próprios mesmo que outros sejam prejudicados. Em suma, pelejas correspondem com competições pessoais que no auge da prática a mesma se transforma em ações que perturbam a paz entre os membros de determinado grupo eclesiástico.

VI - DISSENSÕES

Ensinamentos que fogem do padrão bíblico e que aprove pensamento faccioso. A dissensão tem como objetivo provocar separação na congregação. Pois, corresponde com discórdia e desavença. Opiniões diferentes são necessárias para que ocorra o crescimento da obra do Senhor, porém opiniões diferentes não podem proporcionar separações no seio da igreja.

VII - HERESIAS

Grupos de indivíduos que destroem a unidade da igreja, e para isto, utilizam da palavra de Deus com ensinamentos errôneos. Para tais pessoas vale o lema apologético: “texto sem contexto, torna-se pretexto para o surgimento de heresias”.

VIII - INVEJAS

Para Calvino a inveja corresponde com o tipo de pessoa que se ofende com a excelência de outrem. Lembrando que a inveja:

[...] foi responsável pelo assassinato de Abel cometido por Caim, pela fuga de Jacó diante de Esaú, pela venda de José para o Egito pelos seus irmãos, pela tentativa de assassinato feita por Saul contra Davi, e pelo ódio pagão que derramou o sangue dos mártires cristãos. (BARCLAY, 2010, p. 47)

Em suma, é necessário que o cristão compreenda que o viver bem com o próximo agrada ao Senhor, e a virtude que outorga o pleno convívio entre os diferentes é o amor. O amor é o caminho mais excelente (1 Co 12.31).

Referência

BARCLAY, William. As obras da carne e o fruto do Espírito. São Paulo: Vida Nova, 2010.

CALVINO, João. Gálatas. São Paulo: Editora Fiel, 2007.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2022

Subsídio para aulas da EBD: A VISÃO DO TEMPLO E O MILÊNIO

 VISÃO DO TEMPLO E O MILÊNIO

A presente lição tem como verdade prática:

O ultraje à santidade divina traz destruição espiritual. A santidade de Deus é a expressão máxima de sua glória.

Com base na verdade prática percebe-se a seguinte essência:

A santidade divina expressa a máxima de sua glória.

Sendo que a palavra chave para compreensão da lição é santidade, enquanto que a doutrina bíblica que é apresentada com maior ênfase no decorrer do estudo é o milênio.

A lição em apreço tem como objetivos específicos:

Mostrar a revelação de Ezequiel após a restauração;

Identificar o templo do milênio;

E, Relacionar o templo do milênio com a santidade.

Há três elementos essenciais para a plena compreensão a respeito do milênio.

O MILÊNIO CORRESPONDE COM O REINADO DE CRISTO

O milênio será um período escatológico que ocorrerá após a Grande Tribulação. Os mil anos não corresponde a um termo figurado, mas corresponde literalmente há mil anos, sendo que cada ano possuirá 365 dias e entre eles haverá os anos bissextos. Neste período Satanás estará preso e o acontecimento que marcará o início do milênio será a ressurreição dos mártires da Grande Tribulação.

No que tange a prisão de satanás nota-se que três versículos descrevem nitidamente como ocorrerá este fato histórico (Ap 20.1-3). E três pontos são fundamentais para compreender a prisão de Satanás.

1- Preso por um anjo. O que se conclui é que o anjo terá em suas mãos a chave do abismo e a autoridade para prender a Satanás. Abismo é equivalente à palavra hades e sheol. Que quer dizer, lugar escondido, e em determinados textos da Escritura Sagrada o termo é traduzido pela palavra tártaro, que do grego significa escuridão.

2- Preso por mil anos. A duração da prisão de Satanás durará mil anos (v.2,3). Haverá um selo na prisão, isto é, Satanás será impedido de agir de forma maléfica. Selo no texto indica sela fechada.

3- Preso para não enganar durante mil anos. A única filiação de Satanás narrada na Bíblia é a mentira (Jo 8.44). Portanto, durante o longo histórico da humanidade Satanás se ocupou em enganar as nações, porém, esta ação não será desenvolvida no período do Milênio.

HÁ UM PROPÓSITO DO MILÊNIO

O reino milenar tem como objetivo, aproximar a nação de Israel à pessoa de Deus. Por fim, assim como a igreja primitiva acreditava no arrebatamento, também acreditavam no Reino Milenar de Jesus Cristo. Portanto, a igreja hodierna também acredita que em um período escatológico os seus membros de todos os tempos serão sacerdotes e reis para governarem com Cristo durante mil anos (Ap 1.6).

HÁ FATOS E ASPECTOS IMPORTANTES PARA A COMPREENSÃO DO MILÊNIO

Há quatro verdades sobre o milênio que pode ser negligenciada pelos os cristãos.

1- Será um período em que Cristo governará sobre a Terra. Portanto, este governo de Cristo será realizado com aqueles que fizeram parte da primeira ressurreição. E estes terão autoridade sobre os povos da Terra (Ap 20.6; Mt 19.21).

2- Será o período em que a Terra gozará da autêntica liderança. Pois, neste período haverá paz, segurança, prosperidade e justiça (Is 2.2-4; Is 65.21-23; Zc 9.10).

3- No período do milênio a natureza será restaurada. A natureza voltará a sua forma original com duas características consideradas ímpares: perfeita e bela (Is 65.25).

4- Os dias dos viventes serão multiplicados (Is 65.20). A morte estará presente e atuante no período do milênio, porém, o que morrer com a idade de cem anos será considerado ainda um jovem.

domingo, 4 de dezembro de 2022

Lições Bíblicas Jovens – Subsídio para aula da Escola Bíblica Dominical – A LIDERANÇA DE BARNABÉ

A LIDERANÇA DE BARNABÉ

Conforme o resumo da lição:

Barnabé é referência de uma liderança conciliadora.

A respeito de Barnabé pode-se afirmar que era um homem compassivo, cheio do Espírito Santo e que outorgava oportunidade para que outros crescessem na fé por meio de ações que revelassem novos talentos, exemplo desta abertura concedida da parte de Barnabé corresponde com a atitude para com o apóstolo Paulo e com o evangelista João Marcos. Portanto, a presente lição tem como objetivos:

Apresentar a pessoa de Barnabé;

Mostrar a liderança de Barnabé;

E, Explicar os aspectos práticos da liderança de Barnabé.

I – A PESSOA DE BARNABÉ

Tendo como base o livro de Atos (4.36,37; 9.27) fica notório a origem, assim como duas virtudes de Barnabé. No que tange a origem percebe-se que Barnabé era levita, isto é, da tribo de Levi. Já na tangência das virtudes compreende-se que ele era um homem generoso e um homem de fé, pois confiava no poder divino da transformação.

A generosidade trata-se da virtude em que alguém dispõe em sacrificar os próprios interesses em benefício de outrem. Assim também pode ser definida como a virtude em que acrescenta algo ao próximo.

Barnabé é lembrado por confiar no poder divino da transformação, pois:

 Foi preciso fé por parte de Barnabé para trazer Saulo ao convívio dos apóstolos, mas também a certeza de que Deus havia feito uma obra no coração do perseguidor. A oportunidade que Barnabé deu a Saulo foi surpreendente, e a igreja precisa de pessoas como ele, que, com coragem, tragam ao convívio dos santos aqueles que foram alcançados por Jesus. Saulo tinha uma história antes de Jesus, mas o Eterno decidiu mudar o presente e o futuro de Saulo (COELHO, 2020, p. 150).

A respeito da fidelidade Barnabé ensina aos líderes da atualidade a compreenderem a importância de manterem a fidelidade na ausência daqueles a quem a fidelidade é devida. O líder deverá ser fiel primeiramente a Deus, segundo a Palavra de Deus e em terceiro é necessário manter a fidelidade para com os liderados (TORRALBO, 2022).

II – A LIDERANÇA DE BARNABÉ

No presente tópico o comentarista outorga como princípios para compreensão os seguintes pilares: a experiência, a dedicação e a confirmação da chamada de Barnabé.

A experiência se origina do desenvolvimento paciente do exercício do ministério no qual o indivíduo foi vocacionado. O tempo e a aprendizagem formam líderes experientes. Lideres experientes não se entregam e nem desistem da trajetória, pois compreendem pela experiência o exato momento do sim, como do não.

Liderança dinâmica é aquela que não se entrega aos limites da vida, pois compreende que o movimentar proporciona novos horizontes. O dinamismo da liderança de Barnabé é resumido na palavra dedicação. Dedicação ao Reino de Deus no que tange ao crescimento com salvação de almas, assim como na preparação novos líderes para prosseguirem com a obra do Senhor.

Por fim, Barnabé teve seu chamado corroborado pela igreja, assim como pelo o próprio Deus.

Está mais do que claro o quão proeminente foi Barnabé entre os irmãos e a liderança da igreja nos seus dias. Não se esqueça de que uma liderança cristã de sucesso depende do quanto ela é confirmada por Deus e pela Igreja de Cristo, e, conforme se vê, Barnabé teve o seu ministério confirmado nas instâncias divina e eclesiástica. (TORRALBO, 2022, p. 136).

III – ASPECTOS PRÁTICOS DA LIDERANÇA DE BARNABÉ

Barnabé viu a graça de Deus. Biblicamente percebe-se que a graça conforme a sua abrangência poderá ser comum, no que corresponde aos favores de Deus para com toda a humanidade, com propósito manter a vida e os recursos básicos para a manutenção da vida do ser humano; e, também é nítido nos escritos sagrados a respeito da graça especial que é obtida mediante a fé na obra vicária de Cristo na cruz, pela qual, Deus salva o pecador e outorga para o justificado o direito de filho de adoção. Barnabé desfrutou da graça especial de Deus, fato que corroborou para que ele tivesse uma vida cheia do Espírito Santo.

A expressão “cheios do Espírito Santo” pode ter como significado:

A indicação do recebimento do batismo no Espírito Santo (At 1.5; 2.4; 9.17).

Indicação de que o crente em ocasião específica recebeu poder para falar sob o impulso direto do Espírito Santo (At 4.8; 13.9).

Indicação de um ministério profético geral sob a inspiração ou a unção do Espírito Santo, sem especificar a duração desse ministério (At 4.31-33).

Assim como descreve aqueles que mortificam os desejos carnais e pecaminosos e andam fielmente no Espírito (BÍBLIA DE ESTUDO PENTECOSTAL, 1995, p. 1642).

Referências

BÍBLIA DE ESTUDO PENTECOSTAL. Rio de Janeiro: CPAD, 1995.

COLEHO, Alexandre. Os Bons e Maus exemplos: aprendendo com homens e mulheres da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2020.

Torralbo, Elias. Liderança na igreja de Cristo: escolhidos por Deus para servir. Rio de Janeiro, CPAD, 2022.

quarta-feira, 30 de novembro de 2022

Lições Bíblicas Jovens – Subsídio para aula da Escola Bíblica Dominical – UMA LIDERANÇA CHAMADA PARA RESTAURAR

 UMA LIDERANÇA CHAMADA PARA RESTAURAR

Conforme o resumo da lição:

Deus continua usando líderes que estejam comprometidos com Ele, para a restauração do seu povo.

O líder a ser observado na presente lição é Ezequiel, sacerdote com excelente desempenho no ministério profético, que torna exemplo para as lideranças da atualidade, para assim buscarem a restauração da presente geração. Portanto, a presente lição tem como objetivos:

Explicar a visão do vale de ossos secos;

Mostrar o caminho da restauração;

E, Saber que existe uma chamada para a restauração.

Ao longo do tempo, Deus enviou profetas, apresentou reis e sacerdotes, até que Israel foi para o cativeiro. Aqui é importante dar enfoque fundamental de que somente em Cristo a verdadeira restauração pode acontecer eficazmente. (TORRALBO, 2022, p. 116)

I – A VISÃO DO VALE DE OSSOS SECOS

O vale de ossos secos corresponde com uma parábola. Parábola que indica a restauração do povo de Israel. Além do vale, o capítulo 37 apresenta também dois pedaços de madeira que tem como significado, a volta dos israelitas do exílio e a restauração espiritual do povo pelo intermédio da obra de Cristo Jesus na cruz.

Ossos secos representavam os israelitas cativos, separados e distantes.

O grande propósito divino em restaurar a nação está em outorgar o Espírito Santo ao povo escolhido.

Em segundo lugar, mesmo distante de Deus, Israel pôde ser advertido por Ele, mas também receber uma promessa de restauração, como clara demonstração da graça divina (Ez 37.11-14). “A conexão dos nervos ou tendões, o aparecimento da carne (v. 6) e a colocação do espírito (sopro) por Deus, é uma forma poética de dizer que os israelitas retornarão para a sua terra amada” (vv. 12,14). (TORRALBO, 2022, p. 118)

Por meio da presente passagem, assim como por meio do ministério profético, Ezequiel permite compreender que os líderes precisam manter a confiança no Senhor, como reconhecer a importância da unidade.

II – O CAMINHO DA RESTAURAÇÃO

Três palavras definem eficientemente o caminho para alcançar a restauração: reconhecer, depender e fazer.

Israel, assim como a igreja na atualidade deveria reconhecer a necessidade da restauração. O reconhecimento se relaciona com o entendimento dos erros do passado para não serem cometidos novamente.

Há restauração apenas por intermédio da dependência do indivíduo para com Deus. O Senhor é Quem tudo sabe e tudo pode. Apenas em Deus a solução para todos os problemas são possíveis.

É bom que o líder cristão saiba que o reconhecimento da necessidade e a dependência de Deus e da sua Palavra são os principais passos para a restauração seja uma realidade atualmente. (TORRALBO, 2022, p. 123)

Deus em sua bondade outorga ao ser humano o livre arbítrio. Deus não obriga o indivíduo a agir sem que tenha noção de seus atos. Logo, ao ser humano é outorgado o direito de escolher fazer o correto. E para que ocorra a restauração basta que o indivíduo por intermédio do livre arbítrio faça conforme a vontade de Deus.

III – UMA CHAMADA À RESTAURAÇÃO

Deus chama, Deus capacita os chamados para em seguida enviar e suprir o envio dos que foram chamados. Quem é chamado deverá entender que uma missão foi lhe outorgada, propagar a Palavra por meio da mensagem verbal e por intermédio do testemunho. Com o pleno conhecimento do chamado o vocacionado por Deus compreende que há uma geração que necessita da presença do Senhor.

Geração que sofre por causa do pecado e das consequências provenientes do pecado.

Na tangência do chamado os líderes deverão andar em alerta para continuarem sendo fiéis a Deus. Assim como deverão se privar da libertinagem proveniente das redes sociais. Somando a esses é cabível ao líder zelar do povo do Senhor não permitindo que falsos líderes (falsos pastores) intrometam na instrução da presente geração que tem recebido a salvação em Cristo Jesus. Silva acrescenta a respeito dos maus pastores ao relacionar a prática ministerial eclesiástica, pois:

Os maus pastores são apegados ao dinheiro e têm como princípio no desenrolar das atividades pastorais o lucro e não o bem estar espiritual dos membros da igreja (1 Tm 6.10,11). Há outros que são violentos, porém tal manifestação sé se percebe no convívio familiar, sendo que na igreja são homens tranquilos e longânimos, porém nos seus lares são briguentos. E uma terceira característica de tais líderes é o descompromisso com o rebanho de Deus, pois os mesmos são destruidores da unidade das ovelhas e por suas atitudes não cuidam dos membros do corpo de Cristo (Jr 23.2). (REVISTA MANANCIAL, ANO 12, EDIÇÃO 42, p. 56, 57)

Referências

SILVA, Andreson Corte Ferreira da. Conhecendo o chamado: é ter uma vida abnegada e depender do Espírito Santo em suas ações. Revista manancial, Ano 12, ed 42.

Torralbo, Elias. Liderança na igreja de Cristo: escolhidos por Deus para servir. Rio de Janeiro, CPAD, 2022.