A LIDERANÇA DE BARNABÉ
Conforme o resumo da lição:
Barnabé é referência de uma
liderança conciliadora.
A respeito de Barnabé pode-se afirmar que era
um homem compassivo, cheio do Espírito Santo e que outorgava oportunidade para que
outros crescessem na fé por meio de ações que revelassem novos talentos,
exemplo desta abertura concedida da parte de Barnabé corresponde com a atitude para
com o apóstolo Paulo e com o evangelista João Marcos. Portanto, a presente
lição tem como objetivos:
Apresentar a pessoa de
Barnabé;
Mostrar a liderança de
Barnabé;
E, Explicar os aspectos
práticos da liderança de Barnabé.
I – A PESSOA DE
BARNABÉ
Tendo como base o livro de Atos (4.36,37;
9.27) fica notório a origem, assim como duas virtudes de Barnabé. No que tange
a origem percebe-se que Barnabé era levita, isto é, da tribo de Levi. Já na
tangência das virtudes compreende-se que ele era um homem generoso e um homem
de fé, pois confiava no poder divino da transformação.
A generosidade trata-se da virtude em que
alguém dispõe em sacrificar os próprios interesses em benefício de outrem.
Assim também pode ser definida como a virtude em que acrescenta algo ao
próximo.
Barnabé é lembrado por confiar no poder
divino da transformação, pois:
Foi preciso fé por parte de Barnabé para
trazer Saulo ao convívio dos apóstolos, mas também a certeza de que Deus havia
feito uma obra no coração do perseguidor. A oportunidade que Barnabé deu a
Saulo foi surpreendente, e a igreja precisa de pessoas como ele, que, com
coragem, tragam ao convívio dos santos aqueles que foram alcançados por Jesus.
Saulo tinha uma história antes de Jesus, mas o Eterno decidiu mudar o presente
e o futuro de Saulo (COELHO,
2020, p. 150).
A respeito da fidelidade Barnabé ensina aos
líderes da atualidade a compreenderem a importância de manterem a fidelidade na
ausência daqueles a quem a fidelidade é devida. O líder deverá ser fiel primeiramente
a Deus, segundo a Palavra de Deus e em terceiro é necessário manter a
fidelidade para com os liderados (TORRALBO, 2022).
II – A LIDERANÇA
DE BARNABÉ
No presente tópico o comentarista outorga
como princípios para compreensão os seguintes pilares: a experiência, a
dedicação e a confirmação da chamada de Barnabé.
A experiência se origina do desenvolvimento
paciente do exercício do ministério no qual o indivíduo foi vocacionado. O tempo
e a aprendizagem formam líderes experientes. Lideres experientes não se
entregam e nem desistem da trajetória, pois compreendem pela experiência o
exato momento do sim, como do não.
Liderança dinâmica é aquela que não se entrega
aos limites da vida, pois compreende que o movimentar proporciona novos
horizontes. O dinamismo da liderança de Barnabé é resumido na palavra dedicação.
Dedicação ao Reino de Deus no que tange ao crescimento com salvação de almas,
assim como na preparação novos líderes para prosseguirem com a obra do Senhor.
Por fim, Barnabé teve seu chamado corroborado
pela igreja, assim como pelo o próprio Deus.
Está mais do que claro o
quão proeminente foi Barnabé entre os irmãos e a liderança da igreja nos seus
dias. Não se esqueça de que uma liderança cristã de sucesso depende do quanto
ela é confirmada por Deus e pela Igreja de Cristo, e, conforme se vê, Barnabé
teve o seu ministério confirmado nas instâncias divina e eclesiástica.
(TORRALBO,
2022, p. 136).
III – ASPECTOS
PRÁTICOS DA LIDERANÇA DE BARNABÉ
Barnabé viu a graça de Deus. Biblicamente
percebe-se que a graça conforme a sua abrangência poderá ser comum, no que
corresponde aos favores de Deus para com toda a humanidade, com propósito
manter a vida e os recursos básicos para a manutenção da vida do ser humano; e,
também é nítido nos escritos sagrados a respeito da graça especial que é obtida
mediante a fé na obra vicária de Cristo na cruz, pela qual, Deus salva o
pecador e outorga para o justificado o direito de filho de adoção. Barnabé
desfrutou da graça especial de Deus, fato que corroborou para que ele tivesse
uma vida cheia do Espírito Santo.
A expressão “cheios do Espírito Santo” pode
ter como significado:
A indicação do recebimento do batismo no Espírito
Santo (At 1.5; 2.4; 9.17).
Indicação de que o crente em ocasião
específica recebeu poder para falar sob o impulso direto do Espírito Santo (At
4.8; 13.9).
Indicação de um ministério profético geral
sob a inspiração ou a unção do Espírito Santo, sem especificar a duração desse
ministério (At 4.31-33).
Assim como descreve aqueles que mortificam os
desejos carnais e pecaminosos e andam fielmente no Espírito (BÍBLIA DE ESTUDO
PENTECOSTAL, 1995, p. 1642).
Referências
BÍBLIA DE ESTUDO PENTECOSTAL. Rio
de Janeiro: CPAD, 1995.
COLEHO,
Alexandre. Os Bons e Maus exemplos:
aprendendo com homens e mulheres da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2020.
Torralbo,
Elias. Liderança na igreja de Cristo:
escolhidos por Deus para servir. Rio de Janeiro, CPAD, 2022.
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