JESUS VENCE A MORTE
Conforme a Síntese:
João descortina a revelação de
Jesus como Deus, e o que isso representa para nossa redenção.
Com base na descrição acima da verdade
prática, conclui-se que:
ü Jesus
é Deus.
ü E
que há uma relação da divindade de Jesus com a redenção da humanidade.
A
presente lição tem como objetivos:
Apresentar a conclusão do
ministério de Jesus na Terra;
Explicar a prisão e
crucificação de Jesus;
E, Saber que Jesus venceu
a morte.
I – A CONCLUSÃO DO
MINISTÉRIO DE JESUS NA TERRA
O presente tópico transmite três pontos essências
que estão presentes no ministério particular de Jesus com os seus discípulos,
são eles: a humildade de Jesus em lavar os pés dos discípulos, as últimas
palavras de instrução e a ação do Espírito Santo.
No serviço desenvolvido por Cristo em lavar
os pés de seus discípulos se aprende que:
A humildade é essencial para a caminhada
cristã. Antes, dá maior graça. Portanto, diz Deus
resiste aos soberbos, dá, porém, graça aos humildes (Tg 4.6).
A obediência a Cristo garante que os crentes
tenham parte com Ele. Destruindo os
conselhos e toda altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, e
levando cativo todo entendimento à obediência de Cristo (2Co 10.5).
A ação em lavar os pés um dos outros não se
caracteriza em uma humilhação pública, mas se caracteriza em uma unificação
pública entre os membros do corpo de Cristo. Porque,
assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos,
são um só corpo, assim é Cristo também. Agora, pois há muitos membros, mas um
corpo (1Co 12.12,20).
O Evangelho tem que ser pregado e vivenciado.
Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz,
façais vós também (Jo 13.15).
A respeito do Espírito Santo apreende-se com
Jesus que o Consolador tem como missão convencer o mundo, guiar os crentes e
glorificar a Deus.
Convencer o mundo (v.8). A presente missão
identifica a relação do Espírito Santo com os homens não regenerados. A estes
indivíduos o Espírito Santo os convencem do pecado, da justiça e do juízo.
O Espírito Santo convence o homem do pecado
da incredulidade, da justiça de Cristo que se relaciona com a veracidade das
declarações messiânicas e também do juízo, isto é, da garantia da condenação de
Satanás.
Nessa tríplice obra, o
Espírito Santo glorifica a Cristo. Ele mostra-nos que é pecado não confiar em
Cristo, revela-nos a justiça de Cristo e a obra vitoriosa de Cristo em relação
a Satanás. Nossa tarefa consiste tão-somente em pregar a palavra da verdade,
dependendo do Espírito Santo para produzir convicção (BANCROFT, 2006, p.193,194).
Guiar os crentes (v.13). O Espírito Santo
guiará os crentes em toda a verdade, logo o Espírito Santo é o instrutor dos
cristãos no que corresponde a tudo.
Glorificar a Cristo (v.14). Ao anunciar o que é pertencente a Jesus o Espírito Santo
estará glorificando a Pessoa de Cristo. O Espírito Santo glorifica a Cristo
revelando-o ou tornando-o conhecido (RADMACHER;
ALLEN; HOUSE, 2013, p. 271).
II – PRISÃO E
CRUCIFICAÇÃO DE JESUS
Jesus ofereceu a si mesmo como sacrifício,
sendo Ele o verdadeiro e eficaz sacrifício que aplacou a justa ira de Deus
contra o pecado que reina nas ações da humanidade (Hb 7.27; 9.23,28). Logo,
Jesus foi o sacrifício completo, que não necessitou e nem necessita que outro
sacrifício seja realizado, pois por meio desta obra o pecado pode ser coberto
(na Antiga Aliança o sangue do cordeiro era posto sobre o propiciatório da
Arca, feito que significava o cobrir do pecado), porém, o sacrifício de Jesus
de fato perdoa o pecador, lançando ao esquecimento toda ação pecaminosa por
parte dos indivíduos, isto ocorre quando há o verdadeiro arrependimento (Is
43.25).
A cruz não era para Jesus, então o Messias é
o substituto, por ser o substituto percebe-se que a morte de Cristo na cruz é
vicária, isto é, substitutiva.
Ela é vicária, isto é,
substitutiva, no sentido de alguém que toma o lugar de outro, como bem afirma
Isaías: “[...] mas o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos” (Is
53.6 – conforme ainda 2 Co 5.21; 1 Pe 2.24; 3.18), portanto, Cristo morreu
pelos nossos pecados; Ele, porém, era sem pecado (POMMERENING, 2017, p. 55).
O termo grego ἱλαστήριον permite compreender
que a morte vicária de Jesus foi um sacrifício expiatório, ou seja, uma
propiciação pelos pecados da humanidade, tornando assim possível a aproximação
dos que creem na pessoa de Deus.
III – ELE VENCEU A
MORTE
A ressurreição de Jesus pode ser compreendida
como a confirmação de suas palavras, de sua pessoa e da sua morte.
Confirmação das palavras do Messias. No
testemunho da morte e ressurreição prevista o mestre expressou as seguintes
palavras: “derribai este templo, e em três dias o levantarei”
(Jo 2.13-25). Se o Messias não tivesse ressuscitado estas palavras não teriam a
confirmação.
Confirmação da pessoa e das obras do Messias.
As obras messiânicas são divididas nas seguintes partes: vida do Messias, morte
do Messias e a ressurreição do Messias. Porém, quando é citado que as obras de
Jesus são confirmadas pela ressurreição, as obras inseridas são: os milagres e
os ensinos. Portanto, na ressurreição do Senhor Jesus as suas obras foram
confirmadas.
Confirmação da morte. Nenhum efeito teria a
morte de Jesus se não houvesse a ressurreição, pois na morte do Messias a lei,
o pecado, a enfermidade, satanás e a própria morte seriam vencidos, mas caso
Ele não ressuscitasse não haveria vitória. Portanto, com a ressurreição de
Jesus sua morte foi confirmada como sacrifício aceitável para salvação de todos
aqueles que nEle crerem.
Referência:
RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronaldo
B. HOUSE, H. Wayne. O
Novo comentário Bíblico Novo Testamento. Rio de Janeiro: Editora
Central Gospel, 2013.
BRANCROFT.
Emery H. Teologia Elementar, doutrina e conservadora. São Paulo: Editora
Batista Regular, 2006.
POMMERENING,
Claiton Ivan. A obra da Salvação, Jesus
Cristo é o caminho a verdade e a vida. Rio de Janeiro: CPAD, 2017.
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