PARA QUE CREIAIS QUE JESUS É O FILHO DE DEUS
Conforme o Resumo da Lição:
Não será por evidência ou
argumento filosóficos que as pessoas serão salvas, mas pela pregação do
Evangelho no poder do Espírito Santo.
Com base na descrição acima do resumo da
lição, conclui-se que:
ü As
evidências ou argumento filosófico não possui poder para salvar ninguém.
ü Há
poder do Espírito Santo manifestado quando o Evangelho é pregado.
A
presente lição tem como objetivos:
Mostrar a incredulidade de
Tomé;
Explicar que a
incredulidade é um solo fértil para o surgimento de heresias;
E, Saber que a fé no Filho
de Deus nos leva a ter a vida eterna.
É válido
observar com cautela o versículo do Texto Principal: Estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o
Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome (Jo
20.31).
Foram
escritos, primeiro, para que creia que Jesus é o Cristo, mensagem direcionada
aos judeus; já para que creia que Jesus é o Filho de Deus, mensagem direcionada
aos gentios.
I – A INCREDULIDADE
DE TOMÉ
Tomé apresenta incredulidade quando argumenta
aos demais discípulos que necessário seria a apresentação de evidências, por
isso, o evangelista João no propósito do Evangelho dá ênfase ao termo sinais,
ou seja, sinais que apresentam a divindade da pessoa de Jesus, e fato marcante
é que o apóstolo cita no decorrer do livro sete sinais, que são:
Água transformada em vinho.
Cura do filho do oficial.
O paralítico de Betesda.
A multiplicação dos pães.
Jesus anda sobre as águas.
A cura de um cego de nascença.
A ressurreição de Lázaro.
Conforme o propósito da escrita do Evangelho
de João percebe-se que o evangelista tinha como objetivos que os leitores
cressem que Jesus é o Cristo (frase voltada para os judeus) o Filho de Deus
(frase direcionada para os gentios).
O termo Filho de Deus descreve a divindade de
Jesus, isto é, Jesus tem a mesma natureza e substância do Pai.
Da seguinte maneira Soares chama atenção para
com o termo Filho de Deus:
O conceito de Pai-Filho,
na divindade, não deve ser confundido com o processo de reprodução humana nem
com o relacionamento pai-filho numa família natural... Jesus é chamado de Filho
de Deus no Novo Testamento porque Ele é Deus e veio de Deus (2017, p. 56,57).
II – INCREDULIDADE
E HERESIAS
A incredulidade se manifesta quando o sinal é
visível, ou seja, da parte de quem viu o sinal não há manifestação de crença, isto
é, o sinal não convenceu a testemunha.
O capítulo 20 do Evangelho de João tem como
foco mostrar que Tomé manifestou incredulidade mediante o testemunho dos demais
discípulos, mas por outro lado quando o discípulo testemunhou a pessoa de Jesus
em sua manifestação, Tomé realizou a seguinte manifestação pública de fé:
Senhor meu e Deus meu (Jo 20.28).
Já o conceito para heresias é:
Doutrina contrária aos
ensinamentos das Sagradas Escrituras. A heresia tanto pode contrariar os
ensinos quanto os costumes embasados pela Palavra de Deus (ANDRADE, 1997, p. 144).
E sobre o gnosticismo acrescenta Andrade:
Escola teológica que floresceu
nos primórdios do Cristianismo. Contrariando as pregações dos apóstolos, seus
adeptos diziam-se os únicos a possuírem um conhecimento perfeito de Deus. Seu
arcabouço doutrinário considerava a matéria irremediavelmente má. Por isso,
diziam que a humanidade de Cristo era apenas aparente
(1997, p. 141).
III – FÉ NO FILHO
DE DEUS
Portanto a divindade de Jesus pode ser
confirmada por ter Ele os nomes de Deus, os atributos de Deus e faz as obras de
Deus.
Jesus é identificado pelos nomes de Deus:
Deus. Mas, acerca do
Filho: O teu trono, ó Deus, é para todo o sempre, e: cetro de equidade é o
cetro do teu reino (Hb 1.8).
Filho de Deus (Mt 16.16,17), Santo (At 3.14),
Senhor (At 9.17).
Jesus possui os atributos divinos:
Eterno. No princípio era
o Verbo (Jo 1.1).
Onipotência (Mt 28.18), onipresença (Mt
18.20), onisciência (Jo 1.47,48).
Jesus é identificado como agente das obras desenvolvidas por Deus:
Criador. Todas as coisas
foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez (Jo 1.3).
Preservador de tudo (Hb 1.3), perdoador de
pecados (Mc 2.5,10,11), doador da vida (Fp 3.21). Ofícios
e funções que pertencem distintamente a Deus, são atribuídos a Jesus Cristo (BANCROF, 2006, p. 123).
Referência:
ANDRADE,
Claudionor Corrêa. Dicionário Teológico.
Rio de Janeiro: CPAD, 1997.
BRANCROFT.
Emery H. Teologia Elementar, doutrina e
conservadora. São Paulo: Editora Batista Regular, 2006.
Nenhum comentário:
Postar um comentário