PECADOS SEXUAIS
Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: prostituição, impureza, lascívia (Gl 5.19).
O ato sexual na Bíblia
é monogâmico e heterossexual, ou seja, é a união entre um homem e uma mulher. O
ato sexual deve acompanhar as descrições espirituais, morais e legais. O
aspecto espiritual no contexto da intimidade, pois o sexo não torna o indivíduo
impuro diante de Deus quando a prática é dentro do casamento. Assim também
quando o respeito às leis são visíveis a prática do sexo não é moralmente
condenado, mas de fato é corroborado para com a alegria dos indivíduos.
Os tipos de pecados sexuais praticados são categoricamente uma desobediência ao sétimo mandamento “não adulterarás” (Êx 20.14). Vale ressaltar que os mandamentos são informações adicionais para com a prática do respeito aos direitos e deveres de cada cidadão na sociedade. O sétimo mandamento corresponde com o direito em ser amado e respeitado pela fidelidade.
I – PROSTITUIÇÃO
O termo deriva do grego
porneia, e tem como significado fornicação (relação sexual entre jovens sem
haver a venda do corpo e sem corresponder com a traição de um terceiro), adultério
(para muitos eruditos a prática do adultério corresponde com a traição entre
casais e, de fato adultério tem como significado dormir em cama estranha),
imoralidade sexual e até tem como significado pensamentos impuros.
No teor prático, porneia
significa o amor que é comprado ou é vendido. Não se trata da adição em que
ambos se entregam na união de personalidade. Pois, um dos envolvidos compra o
prazer, enquanto o outro vende o prazer. Porneia
descreve o relacionamento em que uma das partes pode ser comprada e descartada
como um objeto, e onde não há união de personalidade nem respeito por estas. (BARCLAY,
2010, p. 26)
O desvio na prática sexual é teoricamente definido por fornicação, enquanto a venda do prazer trata-se da prostituição, e quando há alguém casado no envolvimento o ato sexual intitula-se de adultério.
II – IMPUREZA
Para que ocorra a
consumação do pecado, este anteriormente foi idealizado e fomentado no
pensamento. A alma é a parte imaterial do ser humano que tem como descrição o
intelecto, à vontade e as emoções. Compreende-se que a impureza como pecado envolve
práticas desenvolvidas pela a alma do ser humano com aquilo que o indivíduo se
envolve.
O apóstolo Paulo
aconselha aos cristãos de Colossos que mortificassem os membros que estão
direcionados ao ato da fornicação, a impureza, assim coo da avareza,
concupiscência e a idolatria (Cl 3.5). O que Paulo de fato corrobora é com a
importância dos cristãos vencerem os desejos carnais com a santidade. No texto
pelo o apóstolo a ênfase se associa com buscar as coisas que são de cima (Cl
3.1).
Para Barclay três ideias estão relacionadas com o termo original para impureza, são elas: qualidade do que é sujo, o sujo tem repulsão e a impureza separa o homem de Deus (2010, p. 31).
III – LASCÍVIA
É o pecado da
sensualidade, ou seja, é o amor ao pecado que não permite ao praticante
preocupar com o olhar de Deus para a determinada situação. Além de não
preocupar com a própria situação diante de Deus o indivíduo também não se
preocupa com o olhar da sociedade.
Trata-se do pecado praticado propositadamente não respeitando o olhar do outro, assim como o pensar e o dizer do próximo. Ação que diretamente proporciona os outros ao pecado. Barclay sobre lascívia também escreve a respeito de três características que são: ação indisciplinada, desrespeito ao direito do outro e indiferença para com a opinião de terceiros (2010, p. 33).
Por fim, o pecado é
toda prática que desagrada a Deus. O homem no ato pecaminoso encontra-se
definitivamente distanciado do Senhor, fator que o torna entregue aos próprios
desígnios carnais. Para vencer os pecados relacionados aos desejos sexuais o
ser humano necessita aproxima-se de Deus e buscara as coisas que agradam ao
Senhor, pois por meio da santificação o ser humano verá o Senhor (Hb 12.14).
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